terça-feira, 11 de março de 2014

HISTORIA DA CONDESSA DE NATARRY

Salve Deus !

Ninfa Vera Maria , aponara do Adj.Aralton,Mestre Renato Deorce e
Ninfa Lucia Helena , aponara  do Adj.Javero , Mestre Renato Christo ,representantes da Condessa de Natatarry, do Templo de Pedrta Azul,Domingos Martins,ES

A história da Condessa de Natanry, ou Condessatarry,
 começa antes do episódio da Queda da Bastilha, marco
da Revolução Francesa, entre o fim do século XVIII e início do
século XIX. Revolucionários que não concordavam com o regime
monarquista na França entravam nas casas dos nobres,
cometiam atrocidades, assassinavam as pessoas, marcavam
essas casas com cruzes de sangue.
Segundo relatos, Tia Neiva dizia que a Condessa era
uma mulher rica, poderosa, altiva e era muito influente na
sociedade francesa da época, porém seu marido foi acusado,
antes da tomada do poder, de fazer parte desse movimento
revolucionário. A condessa assistiu ao julgamento de seu marido
e mesmo com todo o seu poder e influência, o mesmo foi condenado
à morte, apesar de ser inocente. A partir deste dia, por causa
dessa injustiça, ela mudou seu comportamento e começou a
participar de todos os julgamentos que aconteciam naquela época,
lutando para que a justiça sempre prevalecesse.
No astral superior, quando um espírito se desvia do
roteiro traçado para a sua vida na Terra, existe um julgamento,
chamado de Leilão, que ocorre quando os mentores daquele
espírito, em conjunto com altas entidades, julgam se devem ou
não desencarná-lo, pois aquela conduta desviada pode acarretar
ainda mais desatinos ao seu carma. Quando a Condessa
desencarnou, a espiritualidade a colocou junto aos Leilões. Ela
ainda se veste de preto devido ao seu papel de “testemunha dos
tempos”, como também por ter sido viúva de um homem
injustiçado. Hoje é uma entidade de altíssima hierarquia e teve
várias encarnações junto aos Jaguares.
No ano de 1982, por determinação de Pai Seta Branca,
Tia Neiva iniciou o trabalho de Julgamento. Preparou, então, a
representante da Condessa Natanry, na qualidade de testemunha
dos tempos vividos pelos Jaguares, figura que tornou-se
obrigatória nos Julgamentos e Aramês, perante a qual os
prisioneiros e prisioneiras devem passar e prestarem reverência
antes de retirarem suas atacas e exês, pois representa o espírito
da justiça zelando pelo cobrado e pelo cobrador. A primeira Ninfa
preparada para representar a Condessa foi Teresinha Bastos,
que assumiu esse papel nos primeiros rituais.
Hoje, a Ninfa Normanda Zelaya é a responsável pelas
representantes da Condessa, conduz a escala e é quem presta
todas as orientações necessárias.
Ser representante da Condessa Natanry é ter o
compromisso de zelar pela sua conduta e equilíbrio perante o
corpo mediúnico, tornando-se um referencial positivo para seus
irmãos e irmãs da Doutrina do Amanhecer. Importante lembrar
que as representantes não são uma falange missionária
específica, podendo pertencer a qualquer outra falange.