quarta-feira, 17 de abril de 2013

VALE À PENA LER!

  Toda vez que se fala em reencarnação alguém vem com a clássica pergunta: Se ela existe e os espíritos são os mesmos que vão e vem, como se explica o aumento da população do mundo?
  É isto que vamos comentar.
  A crença na reencarnação é uma das mais antigas da humanidade.
  A primeira referencia documentada pode foi encontrada num papiro Egípcio de 3.000 anos A.C.
  O Espiritismo surgiu no século 19, ele veio reafirmar esta crença e esclarecer as regras às quais ela esta submetida.
  Dentre as explicações do Espiritismo temos:

    Espírito é o principio inteligente do universo e Deus criou a todos, sem exceção, simples e ignorantes, porem como uma vontade enorme de progredir, digo evoluir.
    A evolução se dá tanto no plano material como espiritual: Quanto mais primitivo o espírito mais ele precisa do plano material.
    A medida que o espírito vai se purificando menos ele precisa de este nosso plano material.
    Espírito no topo da evolução não precisa reencarnar mais. São Espíritos puros.
    Espíritos de animais, por ainda não estarem desenvolvendo a inteligência racional (desenvolvem só a inteligência instintiva) a vida no plano material é suficiente. A reencarnação pode ser de imediato (pode ser não significa que é, depende da disponibilidade de corpos);
    Reencarnar é uma oportunidade abençoada em face da dificuldade da disponibilidade de corpos. Não há acessibilidade plena a reencarnação. Logo há fila.
    Há espíritos que reencarnam de imediato e há outros que chegam a demorar séculos. Curva normal (Gauss)?
    Há cerca de 3 a 4 espíritos desencarnados para cada 1 encarnado. Isto foi dito há algum tempo onde a população da terra (encarnados) era cerca de 6 bilhões. Logo o numero de espíritos no total era de cerca de 24 bilhões.
    A terra, nem de longe, é o único planeta habitado no universo. Como disse Jesus: há muitas moradas na casa de meu pai.
    Um espírito pode ir a qualquer ponto do universo pela velocidade do pensamento sendo que aos menos evoluídos muitas regiões lhes são interditadas.
    Ao se deslocar de uma orbe para outra o espírito deixa no orbe de origem seu períspirito por este ser de uma matéria sutil  e, por ser matéria está submetida as leis da física. Um períspirito para se deslocar tem como limite a velocidade da luz não podendo acompanhar o espírito que se desloca na velocidade do pensamento. Assim, o espírito toma no orbe de destino outro períspirito com a natureza da matéria de lá.
    Espíritos puros, que não é o nosso caso como não necessita mais de períspirito se desloca simplesmente pela velocidade do pensamento a qualquer ponto do universo.

  Daí podemos tirar algumas conclusões que são:
  Tempos médios entre duas reencarnações:
  
  No principio da evolução o homo sapiens, por ser muito próximo de um animal, podia reencarnar de imediato.
  Logo se houvesse acessibilidade plena a corpos seu tempo no plano espiritual, entre encarnações, era próximo de zero.                                                                                     
  No final da escala da evolução para os espíritos puros o tempo entre reencarnações é infinito.
  Quando a informação de 3 a 4 desencarnados para cada 1 encarnado ocorreu, éramos 24 bilhões no total e cerca de 6 bilhões de encarnados (usamos 3:1).

    Ciclo reencarnatório:
  A relação de 3:1 só é valida para o ponto da escala evolutiva em que nos encontramos e, se a expectativa de vida, neste ponto, é de 70 anos, um espírito espera na média 210 anos desencarnado para encarnar por 70 anos.
  Isto totaliza 280 anos entre encarnado e desencarnado o que estamos chamando de ciclo reencarnatório.
  Neste tempo estão somados os tempos da necessidade evolutiva e o de fila de espera pela falta de acessibilidade plena de corpos.
  Para efeito de simplificação do modelo vamos admitir que agora a acessibilidade é plena e assim os 280 anos é a nossa media atual para um ciclo encarnado e desencarnado.
  Esta média assemelha-se a média de uma curva normal (Gauss) e desta forma nas extremidades da mesma existirá uma pequena percentagem de espíritos que reencarnam quase de imediato bem como outra que demoram muito mais que a media. Também haverá uma quantidade muito grande de pontos intermediários.
  No ano 1 (nascimento de Jesus), segundo artigo da revista Época numero 681 de 6 de junho de 2011 éramos 300 milhões de espíritos encarnados.
  Admitindo que o tempo de desencarnado era igual ao tempo de encarnado (relação 1:1) e ainda mantendo a acessibilidade plena, o numero total de espíritos era de 600 milhões.
  Se a expectativa de vida fosse 35 anos um ciclo reencarnatório durava 70 anos.
  Se mantivermos o ciclo reencarnatório atual de 280 anos a acrescentarmos uma limitação de acessibilidade este numero poderia ser aumentado em 4 vezes (4=280/70) o que aumenta o numero total de espíritos para 2,4 bilhões. Isto é 10% dos 24 bilhões citados.
  Para fechar a conta o ciclo reencarnatório deveria ser de 2.800 anos o que significaria que ainda ha espíritos do tempo de Jesus por reencarnar.
  Chegamos ai num absurdo simplesmente comparando o grau de civilização de um homem daquela época e o de hoje.
  Absurdo porque isto representa um salto enorme na evolução o que o próprio espiritismo ensina que não ocorre.
  A evolução se dá em pequenos passo embora submetida a uma lei de crescimento exponencial, como começou a ocorrer nos últimos três séculos.
  O artigo da revista época citado trás dados da população global desde 200 mil anos ac.

A seguir o resumo:
  Ano 200 mil AC - 10 mil (homo sapiens)
  Ano 10 mil AC - 1 milhão (inicio da agricultura)
  Ano zero - 300 milhões (Jesus Cristo)
  Ano 1.000 DC - 310 milhões
  Ano 1.500 DC - 500 milhões
  Ano 1.801 DC - 1 bilhão
  Ano 1.900 DC - 1,7 bilhões
  Ano 2.000 DC - 6 bilhões
  Ano 2.011 DC - 7 bilhões

  Se compararmos o ano 1 com o ano 1.800 (século 19) onde a população da terra era de 1 bilhão de espíritos encarnados as contas já ficam aceitáveis.
  Assim, nos três últimos séculos deve ter havido migração de espíritos de outros pontos do universo para cá.      
  Por outro lado, se compararmos o ano 1 com 1.800 esta necessidade de migração fica bem reduzida pois atuando só nos parâmetros de redução do tempo de espera, expectativa de vida media e tempo médio no plano espiritual (erraticidade) o crescimento da população encarnada nos parece razoável.
  Tivemos grandes saltos nos séculos 19, 20 e no 21.
  O século 19 marcou com o inicio da expansão do conhecimento, o 20 com a indústria e o 21 com a tecnologia.
  Assim do século 1 ao 17 a evolução foi muito pequena e nossa orbe estava, por assim dizer, cozinhando os espíritos que aqui viviam quase num sistema evolutivo fechado sem muita interação migratória com outras orbes.
  No final do século 18 fomos chegando ao ponto de começar a deslumbrar uma mudança de mundo de prova e expiação para regeneração.
  Para chegar neste ponto levamos 2 mil séculos (200.000 anos) a contar do evento do homo sapiens.
  Se contar do inicio da formação da terra já são 450 milhões de séculos ou 4,5 bilhões de anos.
  Comparando isto com o ato de fazer doce de leite (estou em MG) estamos falando do tempo do cozimento com o tempo na hora em que dá o ponto.
  Se cozinhar por 2 mil  ou 450 milhões de séculos e dar o ponto só em 2 séculos, este ponto é um evento muito raro. 
  Ele deve ser aproveitado por quem já estiver na condição para tal.
  Como a terra muitas outras orbes estão cozinhando também porem sem chegar no ponto como conjunto.
  Os espíritos que isoladamente chegam ao ponto (minoria do braço superior da curva normal) têm que migrar de para outro orbe onde a media já está no ponto.
  Como a nossa terra esta chegando ao ponto muitos deles vem para cá.
  O livro dos espíritos explica que um espírito pode migrar para qualquer ponto do universo na velocidade do pensamento.
  Para tal ele deixa seu períspirito na orbe de origem e toma outro perispírito na orbe de destino já com a matéria de lá.
  Isto aconteceu com o que o espiritismo chama de integrantes da raça adâmica, quando vieram para cá, no momento que passamos de mundo primitivo para provas e expiação (+- 6 mil AC).
  São poucos espíritos de muitos orbes o que na soma dá uma quantidade grande.
  Agora, no século 21 soma-se a estes outros vindos de orbes mais adiantadas para ajudar no processo de transição que já se iniciou.
  Assim este aumento da massa de espíritos é explicável e deve ter uma redução quando finalizar a passagem de mundo de prova e expiação para regeneração (apocalipse), porque os espíritos que permanecerem no braço inferior da curva normal não chegaram ao ponto terão que sair para outro mundo que ainda está cozinhando no estágio de prova e expiação, ou entrando nele.
  Se a maioria dos espíritos que estão migrando para cá vem de mundo de provas e expiação como uma oportunidade de melhorar, uma minoria vem de mundos mais adiantados, já no estágio de regeneração, para nos auxiliar nesta transição.
  Estes somados aos daqui mesmo que já alcançaram a ponta do braço superior da curva normal são os missionários desta transição que já estamos passando, conforme citado no capitulo Apocalipse.

OBS (1).
  Existe uma crença espiritualista de que pertencemos a um sistema evolutivo chamado Capela que é composto de certa quantidade de orbes.
  Esta crença também permeia o espiritismo.
  Segundo esta crença, há cerca de 6 mil anos uma destas orbes passou da categoria de mundos de Prova e Expiação para mundo de Regeneração.
  Quando isto ocorreu alguns espíritos não tinham condições evolutivas de lá continuar e tiveram que ser removidos.
  Estes espíritos vieram para a nossa Terra que nesta época estava evoluindo de Mundo primitivo para Prova e Expiação.
  Também existe a crença que estes espíritos aqui receberam a denominação de raça Adâmica e o sentimento de Paraíso perdido se refere ao mundo do qual vieram. A terra de hoje comparada com ela mesma quando era primitiva não podia ser considerado um paraíso?

Leia Mais! Porque a população da Terra aumenta se os espíritos são os mesmos? - Kardec Online
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