quarta-feira, 24 de abril de 2013

FALANGE MISSIONÁRIA-PRÍNCIPE MAYA


FALANGE MISSIONÁRIA PRÍNCIPES MAYA

Inicialmente criados para participarem do ritual do Casamento, onde conduzem a espada para o noivo, os Príncipes passaram a tomar parte em todos os rituais. Por determinação dos Trinos Presidentes Triada, a partir da presente data os Magos e Príncipes Mayas, para participarem dos trabalhos evangélicos e iniciáticos na sua individualidade, deverão usar o uniforme de Jaguar (camisa preta, calça e capa marrons). A indumentária de Falange ficará restrita aos trabalhos da Falange nos rituais do Amanhecer. Por se tratar, na sua maioria, de jovens, menores de idade, deverão obedecer às orientações já existentes sobre o assunto.” (Trinos Presidentes Triada, 9.2.97)
“Meu irmão, seja benvindo! Que encontre aqui, nesta Falange de Príncipes Mayas, tudo aquilo que um dia, no transcendente, te propusestes a buscar. Ser um Príncipe Maya é muito mais do que usar a indumentária da Falange: é rasgar o véu do tempo, é ir em busca dos seus tesouros que foram deixados pelos corredores intermináveis do tempo, é assumir um compromisso, acima de tudo, consigo mesmo, com o Cristo Jesus, com o Simiromba de Deus e com nossa madrinha Koatay 108 na busca de teus irmãos que ainda gemem e choram, aguardando, quem sabe, esta oportunidade de tu estares à altura para poder auxiliá-los. No plano das realizações físicas, tudo terás para favorecer o teu trabalho mediúnico, onde encontrarás pessoas como tu, que buscam a incansável meta evolutiva. Se lembrarmos de Yucatan, tiraremos uma grande lição: Somente pelo amor é que conseguiremos nos livrar de outro fracasso no processo reencarnatório, pois a oportunidade que nos é concedida é tão importante que não temos palavras para tentar descrever. Nos altos planos do céu vivem aqueles que te confiaram esta rica e feliz oportunidade, onde terás a ajuda de mais dois Ministros - o Ministro Yuricy e o Alufã ou Adejã. Saibas que estes poderes são teus, e caberá somente a ti a decisão de caminhar em busca de tua meta evolutiva. Terás os seguintes trabalhos exclusivos dos Príncipes Mayas: Recepção das Escaladas e Quadrantes, com emissão e canto; Honra e Guarda na Bênção de Pai Seta Branca; Casamentos (condução da bandeja e espada); uma escalada no último sábado de cada mês, junto com as Yuricys; Abatás aos domingos pela manhã; e Estrela Sublimação das Yuricys. Este pouco que temos é que, na verdade, representa toda a nossa razão de ser e que, a partir deste momento, também será teu. Boa sorte, é o que te desejo. Salve Deus!”


CANTO DOS PRÍNCIPES MAYAS:

Ó, JESUS, ESTA É A HORA PRECISA DE MINHA VIDA! TEU FILHO TE QUER FALAR! SOU AQUELE CAVALEIRO DAS CORDILHEIRAS QUE DESCEU PARA ENFRENTAR O MUNDO, QUE SE DESTINAVA À ESTRELA TESTEMUNHA, QUE UNIA AS TRIBOS NUM SÓ PENSAMENTO, NUMA SÓ EVOLUÇÃO. EU SOU O ESPÍRITO ESPARTANO! EU VI A LUZ DA VERDADE! PORÉM, FUI AQUELE QUE FRACASSOU!... EM VEZ DA LUZ, TRISTE, PERCORRI OS CAMINHOS... FRACASSEI POR NÃO SABER AMAR! E NESTA BENDITA HORA, JESUS, SÓ TU PODERÁS ME DAR A PAZ. QUERO GRITAR AO MUNDO INTEIRO, NO CALOR DESTA DOUTRINA: SALVE DEUS, JESUS QUERIDO! TENHO A FORÇA BENDITA DESTE AMANHECER E, PELO PAI SETA BRANCA, ESTOU AQUI. OBEDEÇO E OBEDECEREI AS LEIS QUE ME REGEM DESTE AMANHECER. SOU MAYA! PARTO COM -0-// EM TI, CRISTO JESUS. SALVE DEUS!

SOBRE FALANGES MISSIONÁRIAS-AGANARAS


FALANGE MISSIONÁRIA
CIGANA AGANARA


As Ciganas Aganaras são remanescentes da tribo Katshimoshy, originária da velha Rússia, nômades que faziam previsões, liam a sorte nas cartas, quiromantes, bruxas e curandeiras, conhecendo o segredo da cura pelas plantas e raízes que a tornaram famosas. Os homens eram artesãos que trabalhavam ouro, prata e cobre, e músicos que dominavam o violão, o violino, o banjo e o pandeiro. Comerciantes e trapaceiros, divertiam-se com belas e animadas danças em volta das fogueiras. Trazendo a missão de acompanhar os trabalhos de Julgamento e Aramê, por serem presença constante nas grandes guerras e testemunhas de muitos sofrimentos e disputas, uma vez que estavam sempre junto aos feudos e reinados do passado, as Ciganas Aganaras revivem sua jornada da Rússia à Andaluzia, protegidas pela força do talismã dos Katshimoshy. A Primeira Cigana Aganara é a Ninfa Lua Nercy Abud, tendo como Adjunto de Apoio o Adjunto Palário, Mestre Abud, e os prefixos Adarã e Adarã-Ra.

CANTO DA CIGANA AGANARA:

SALVE DEUS! MEUS REAIS CONTEMPORÂNEOS, SABEMOS QUE A LEI FÍSICA QUE NOS CHAMA À RAZÃO É A MESMA QUE NOS CONDUZ A DEUS. QUIS A VONTADE DE DEUS NOS COLOCAR DIANTE DESTE TRIBUNAL, QUE O ABNEGADO ESPÍRITO DE ARAGANA, EM SUA SIMPLICIDADE, ALCANÇOU A MAIS GRANDIOSA GRAÇA, EM DEUS PAI TODO PODEROSO. HOJE, TEMOS ESTA RICA OPORTUNIDADE DE REENCONTRAR A DOR ACRISOLADA NO ÓDIO DESSES QUE SE DIZEM NOSSOS INIMIGOS, DESSES QUE NÃO SOUBERAM SAIR E CONTINUAM SENDO NOSSAS VÍTIMAS DO PASSADO. ANDAMOS, SOFREMOS, SOFREMOS POR NÃO SABERMOS AMAR, E HOJE VOLTAMOS E COMPREENDEMOS QUE SOMENTE O AMOR NOS TRAZ LIBERTAÇÃO! AGORA, TEMOS A HERANÇA DO CAVALEIRO VERDE, COM SUAS REDES MAGNÉTICAS, E O AMOR DE NOSSAS GUIAS MISSIONÁRIAS. TEMOS A CERTEZA DA LIBERTAÇÃO DESSES QUE ACRISOLAMOS E QUE HÁ MILÊNIOS VIVEM NO ÓDIO, NA VINGANÇA E NA DESTRUIÇÃO! TEMOS CERTEZA QUE HOJE ELES VOLTARÃO PARA DEUS! SALVE DEUS!
FALANGE MISSIONÁRIA
CIGANA AGANARA


As Ciganas Aganaras são remanescentes da tribo Katshimoshy, originária da velha Rússia, nômades que faziam previsões, liam a sorte nas cartas, quiromantes, bruxas e curandeiras, conhecendo o segredo da cura pelas plantas e raízes que a tornaram famosas. Os homens eram artesãos que trabalhavam ouro, prata e cobre, e músicos que dominavam o violão, o violino, o banjo e o pandeiro. Comerciantes e trapaceiros, divertiam-se com belas e animadas danças em volta das fogueiras. Trazendo a missão de acompanhar os trabalhos de Julgamento e Aramê, por serem presença constante nas grandes guerras e testemunhas de muitos sofrimentos e disputas, uma vez que estavam sempre junto aos feudos e reinados do passado, as Ciganas Aganaras revivem sua jornada da Rússia à Andaluzia, protegidas pela força do talismã dos Katshimoshy. A Primeira Cigana Aganara é a Ninfa Lua Nercy Abud, tendo como Adjunto de Apoio o Adjunto Palário, Mestre Abud, e os prefixos Adarã e Adarã-Ra.

CANTO DA CIGANA AGANARA:

SALVE DEUS! MEUS REAIS CONTEMPORÂNEOS, SABEMOS QUE A LEI FÍSICA QUE NOS CHAMA À RAZÃO É A MESMA QUE NOS CONDUZ A DEUS. QUIS A VONTADE DE DEUS NOS COLOCAR DIANTE DESTE TRIBUNAL, QUE O ABNEGADO ESPÍRITO DE ARAGANA, EM SUA SIMPLICIDADE, ALCANÇOU A MAIS GRANDIOSA GRAÇA, EM DEUS PAI TODO PODEROSO. HOJE, TEMOS ESTA RICA OPORTUNIDADE DE REENCONTRAR A DOR ACRISOLADA NO ÓDIO DESSES QUE SE DIZEM NOSSOS INIMIGOS, DESSES QUE NÃO SOUBERAM SAIR E CONTINUAM SENDO NOSSAS VÍTIMAS DO PASSADO. ANDAMOS, SOFREMOS, SOFREMOS POR NÃO SABERMOS AMAR, E HOJE VOLTAMOS E COMPREENDEMOS QUE SOMENTE O AMOR NOS TRAZ LIBERTAÇÃO! AGORA, TEMOS A HERANÇA DO CAVALEIRO VERDE, COM SUAS REDES MAGNÉTICAS, E O AMOR DE NOSSAS GUIAS MISSIONÁRIAS. TEMOS A CERTEZA DA LIBERTAÇÃO DESSES QUE ACRISOLAMOS E QUE HÁ MILÊNIOS VIVEM NO ÓDIO, NA VINGANÇA E NA DESTRUIÇÃO! TEMOS CERTEZA QUE HOJE ELES VOLTARÃO PARA DEUS! SALVE DEUS!

sábado, 20 de abril de 2013

VISÃO ESPÍRITA SOBRE ADÃO E EVA


VISÃO ESPÍRITA SOBRE ADÃO E EVA


"De acordo com o Gênesis (o primeiro livro bíblico), o mundo, os animais e o homem foram criados diretamente por Deus durante uma semana. Essa descrição é de 3 mil anos atrás, época em que o homem não tinha os conhecimentos científicos de hoje.

Por isso, é óbvio que não podemos analisar a Bíblia em seu sentido literal, sob pena de cairmos na infantilidade como a de achar que Deus tenha moldado Adão da argila, soprando-lhe a vida, e que uma de suas costelas foi a matéria-prima para o nascimento de Eva.
Sabemos hoje que A VIDA apareceu há mais ou menos 3,5 bilhões de anos, portanto, um bilhão de anos após o início da formação da Terra. Afirma-se que ela (A VIDA) tenha surgido na água sob forma de seres minúsculos extremamente simples. Estes seres deram origem às células, depois às plantas e aos animais invertebrados que habitavam o mar. Mais tarde, do mar, a vida se fixou sobre a terra firme e depois no ar.

OS PRIMEIROS SERES HUMANOS surgiram sobre a Terra há aproximadamente 3 milhões de anos. Parece muito, mas não é, se considerarmos que a vida no planeta tem mais de 3 bilhões de anos. Ao longo dos anos, os seres sofreram transformações sucessivas, dando origem a várias espécies.

Esse processo chama-se EVOLUÇÃO. Portanto, a vida humana descende, por evolução, daqueles primeiros seres vivos microscópicos. Mas diz também, a Bíblia, que Adão e Eva foram instalados no Jardim do Éden onde viveriam felizes para sempre. Não teriam dores, nem problemas ou dificuldades. Não experimentariam a velhice, a doença, a morte.

Mas para que isso fosse possível, Adão e Eva "NÃO DEVERIAM COMER O FRUTO DA ÁRVORE DO CONHECIMENTO DO BEM E DO MAL". O fruto não é a maçã, já que esta não é citada no texto bíblico.

Mas entenderam os estudiosos da idade média que ela simbolizava o sexo. ? Mas, por que, Adão e Eva não deveriam ter relações sexuais, já que possuíam órgãos sexuais conforme ocorre com todos os seres vivos? Por conta dessa extravagante interpretação, durante séculos a atividade sexual foi situada como algo sujo e pecaminoso.

Agora, perguntemos:

E se Adão e Eva não tivessem cometido o "PECADO", o planeta Terra até hoje estaria habitado apenas pelo casal?

Como Adão e Eva poderiam cometer o "crime" da desobediência se:

- Não sabiam discernir entre o bem e o mal,
- Não tinham noção do que é certo ou errado,
- Obedecer ou desobedecer,
- Justo ou injusto?

Se Deus, que é bom, não é capaz de perdoar "a desobediência do casal", como espera Ele que exercitemos o perdão ensinado por Jesus?

Deus, então, errou, por ter criado dois seres rebeldes, desobedientes e curiosos?

Sabemos que não.

Mas, de acordo com Emmanuel, no livro “A CAMINHO DA LUZ”, psicografado por Chico Xavier, encarnaram aqui na Terra, Espíritos que foram expulsos de um planeta do sistema de Capela, que fica na Constelação de Cocheiro, situado a 42 anos-luz de nosso planeta.

Tais espíritos "perderam" o paraíso, ou seja, o planeta em que moravam, que era mais evoluido, para vir morar em nosso planeta na fase primitiva. Estes Espíritos deram origem à raça simbolizada na pessoa de Adão e, por essa razão mesma, chamada RAÇA ADÂMICA.

Muito adiante do homem terrestre em inteligência e cultura, eles promoveram notável surto de progresso em nosso planeta. Deles originaram-se:

A civilização do Egito,
O grupo dos Árias,
Os povo de Israel,
As castas da Índia.

Quando eles aqui chegaram, a Terra já estava povoada desde tempos antigos, como a América (pelos índios), quando aqui chegaram os europeus. Um exemplo é Caim, que após matar seu irmão Abel, saiu vagando pelo mundo, por ordem de Jeová, encontrando assim, a terra de Nod, a leste de Éden, onde conheceu sua esposa dando-nos a entender que havia mais pessoas habitando o paraíso.

Mas lembremos que, assim como Adão e Eva, Caim e Abel também são figuras alegóricas, estes simbolizam a personalidade das criaturas.

E o barro citado na Bíblia?

Na Bíblia diz: "Deus tomou um pouco de barro, deu-lhe forma humana, soprou-lhe as narinas e surgiu o primeiro homem." Há algo de real escondido na fantasia bíblica. Podemos situar o barro como símbolo dos elementos químicos usados por Deus para criar o Homem. O corpo humano foi constituído dos elementos materiais básicos deste planeta.

E costela significa que a mulher é da mesma natureza do homem, não lhe é inferior, mas sua igual e o homem deve amá-la como parte de si mesmo. Lembremos que esta versão Adão e Eva foi contada por Moisés a um povo ignorante que não entenderia a história real. Assim como fazemos com nossas crianças sobre vários assuntos.

Pensemos: "Se até hoje muitos não entendem, imaginemos naquela época."

Então, com a RAÇA ADÂMICA, aconteceu o mesmo que vem acontecendo com a população do nosso planeta Terra. Aqueles que persistirem na maldade, não reencarnarão mais na Terra (serão expulsos do paraiso), ou seja, NÃO HERDARÃO A TERRA, como afirmou Jesus.

Na medida em que retornarem ao Além (ao desencarnar), haverá a separação do joio e do trigo. Os Espíritos que persistirem no mal (OS JOIOS) encarnarão em planetas inferiores, ONDE HAVERÁ CHORO E RANGER DE DENTES, porque enfrentarão limitações e dores que funcionarão como lições que ajudarão na eliminação das falhas morais que ainda fazem parte da sua personalidade, até que aprendam a serem mansos e pacíficos, para que suas atitudes sejam dignas de filhos de Deus.

Os bons (OS TRIGOS) continuarão a reencarnar na Terra, que está deixando de ser um mundo de provas e expiações (onde habitam Espíritos ignorantes e maldosos) para ser um mundo de regeneração (onde habitarão Espíritos regenerados), para que o Reino de Deus (que é de amor, de caridade, de paz, de solidariedade, etc.) se instale na Terra. Então, podemos concluir que, a RAÇA ADÂMICA, foi expulsa do "PARAÍSO", ou seja, de um planeta superior do sistema de Capela, estrela pertencente à Constelação de Cocheiro, para morar num planeta inferior (Terra), por não seguirem as leis divinas.

Como disse Jesus, "HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DO PAI".

Esse estudo não tem a intensão de menosprezar a crença dos outros. Apenas mostra a visão espírita sobre Adão e Eva."

quarta-feira, 17 de abril de 2013

VALE À PENA LER!

  Toda vez que se fala em reencarnação alguém vem com a clássica pergunta: Se ela existe e os espíritos são os mesmos que vão e vem, como se explica o aumento da população do mundo?
  É isto que vamos comentar.
  A crença na reencarnação é uma das mais antigas da humanidade.
  A primeira referencia documentada pode foi encontrada num papiro Egípcio de 3.000 anos A.C.
  O Espiritismo surgiu no século 19, ele veio reafirmar esta crença e esclarecer as regras às quais ela esta submetida.
  Dentre as explicações do Espiritismo temos:

    Espírito é o principio inteligente do universo e Deus criou a todos, sem exceção, simples e ignorantes, porem como uma vontade enorme de progredir, digo evoluir.
    A evolução se dá tanto no plano material como espiritual: Quanto mais primitivo o espírito mais ele precisa do plano material.
    A medida que o espírito vai se purificando menos ele precisa de este nosso plano material.
    Espírito no topo da evolução não precisa reencarnar mais. São Espíritos puros.
    Espíritos de animais, por ainda não estarem desenvolvendo a inteligência racional (desenvolvem só a inteligência instintiva) a vida no plano material é suficiente. A reencarnação pode ser de imediato (pode ser não significa que é, depende da disponibilidade de corpos);
    Reencarnar é uma oportunidade abençoada em face da dificuldade da disponibilidade de corpos. Não há acessibilidade plena a reencarnação. Logo há fila.
    Há espíritos que reencarnam de imediato e há outros que chegam a demorar séculos. Curva normal (Gauss)?
    Há cerca de 3 a 4 espíritos desencarnados para cada 1 encarnado. Isto foi dito há algum tempo onde a população da terra (encarnados) era cerca de 6 bilhões. Logo o numero de espíritos no total era de cerca de 24 bilhões.
    A terra, nem de longe, é o único planeta habitado no universo. Como disse Jesus: há muitas moradas na casa de meu pai.
    Um espírito pode ir a qualquer ponto do universo pela velocidade do pensamento sendo que aos menos evoluídos muitas regiões lhes são interditadas.
    Ao se deslocar de uma orbe para outra o espírito deixa no orbe de origem seu períspirito por este ser de uma matéria sutil  e, por ser matéria está submetida as leis da física. Um períspirito para se deslocar tem como limite a velocidade da luz não podendo acompanhar o espírito que se desloca na velocidade do pensamento. Assim, o espírito toma no orbe de destino outro períspirito com a natureza da matéria de lá.
    Espíritos puros, que não é o nosso caso como não necessita mais de períspirito se desloca simplesmente pela velocidade do pensamento a qualquer ponto do universo.

  Daí podemos tirar algumas conclusões que são:
  Tempos médios entre duas reencarnações:
  
  No principio da evolução o homo sapiens, por ser muito próximo de um animal, podia reencarnar de imediato.
  Logo se houvesse acessibilidade plena a corpos seu tempo no plano espiritual, entre encarnações, era próximo de zero.                                                                                     
  No final da escala da evolução para os espíritos puros o tempo entre reencarnações é infinito.
  Quando a informação de 3 a 4 desencarnados para cada 1 encarnado ocorreu, éramos 24 bilhões no total e cerca de 6 bilhões de encarnados (usamos 3:1).

    Ciclo reencarnatório:
  A relação de 3:1 só é valida para o ponto da escala evolutiva em que nos encontramos e, se a expectativa de vida, neste ponto, é de 70 anos, um espírito espera na média 210 anos desencarnado para encarnar por 70 anos.
  Isto totaliza 280 anos entre encarnado e desencarnado o que estamos chamando de ciclo reencarnatório.
  Neste tempo estão somados os tempos da necessidade evolutiva e o de fila de espera pela falta de acessibilidade plena de corpos.
  Para efeito de simplificação do modelo vamos admitir que agora a acessibilidade é plena e assim os 280 anos é a nossa media atual para um ciclo encarnado e desencarnado.
  Esta média assemelha-se a média de uma curva normal (Gauss) e desta forma nas extremidades da mesma existirá uma pequena percentagem de espíritos que reencarnam quase de imediato bem como outra que demoram muito mais que a media. Também haverá uma quantidade muito grande de pontos intermediários.
  No ano 1 (nascimento de Jesus), segundo artigo da revista Época numero 681 de 6 de junho de 2011 éramos 300 milhões de espíritos encarnados.
  Admitindo que o tempo de desencarnado era igual ao tempo de encarnado (relação 1:1) e ainda mantendo a acessibilidade plena, o numero total de espíritos era de 600 milhões.
  Se a expectativa de vida fosse 35 anos um ciclo reencarnatório durava 70 anos.
  Se mantivermos o ciclo reencarnatório atual de 280 anos a acrescentarmos uma limitação de acessibilidade este numero poderia ser aumentado em 4 vezes (4=280/70) o que aumenta o numero total de espíritos para 2,4 bilhões. Isto é 10% dos 24 bilhões citados.
  Para fechar a conta o ciclo reencarnatório deveria ser de 2.800 anos o que significaria que ainda ha espíritos do tempo de Jesus por reencarnar.
  Chegamos ai num absurdo simplesmente comparando o grau de civilização de um homem daquela época e o de hoje.
  Absurdo porque isto representa um salto enorme na evolução o que o próprio espiritismo ensina que não ocorre.
  A evolução se dá em pequenos passo embora submetida a uma lei de crescimento exponencial, como começou a ocorrer nos últimos três séculos.
  O artigo da revista época citado trás dados da população global desde 200 mil anos ac.

A seguir o resumo:
  Ano 200 mil AC - 10 mil (homo sapiens)
  Ano 10 mil AC - 1 milhão (inicio da agricultura)
  Ano zero - 300 milhões (Jesus Cristo)
  Ano 1.000 DC - 310 milhões
  Ano 1.500 DC - 500 milhões
  Ano 1.801 DC - 1 bilhão
  Ano 1.900 DC - 1,7 bilhões
  Ano 2.000 DC - 6 bilhões
  Ano 2.011 DC - 7 bilhões

  Se compararmos o ano 1 com o ano 1.800 (século 19) onde a população da terra era de 1 bilhão de espíritos encarnados as contas já ficam aceitáveis.
  Assim, nos três últimos séculos deve ter havido migração de espíritos de outros pontos do universo para cá.      
  Por outro lado, se compararmos o ano 1 com 1.800 esta necessidade de migração fica bem reduzida pois atuando só nos parâmetros de redução do tempo de espera, expectativa de vida media e tempo médio no plano espiritual (erraticidade) o crescimento da população encarnada nos parece razoável.
  Tivemos grandes saltos nos séculos 19, 20 e no 21.
  O século 19 marcou com o inicio da expansão do conhecimento, o 20 com a indústria e o 21 com a tecnologia.
  Assim do século 1 ao 17 a evolução foi muito pequena e nossa orbe estava, por assim dizer, cozinhando os espíritos que aqui viviam quase num sistema evolutivo fechado sem muita interação migratória com outras orbes.
  No final do século 18 fomos chegando ao ponto de começar a deslumbrar uma mudança de mundo de prova e expiação para regeneração.
  Para chegar neste ponto levamos 2 mil séculos (200.000 anos) a contar do evento do homo sapiens.
  Se contar do inicio da formação da terra já são 450 milhões de séculos ou 4,5 bilhões de anos.
  Comparando isto com o ato de fazer doce de leite (estou em MG) estamos falando do tempo do cozimento com o tempo na hora em que dá o ponto.
  Se cozinhar por 2 mil  ou 450 milhões de séculos e dar o ponto só em 2 séculos, este ponto é um evento muito raro. 
  Ele deve ser aproveitado por quem já estiver na condição para tal.
  Como a terra muitas outras orbes estão cozinhando também porem sem chegar no ponto como conjunto.
  Os espíritos que isoladamente chegam ao ponto (minoria do braço superior da curva normal) têm que migrar de para outro orbe onde a media já está no ponto.
  Como a nossa terra esta chegando ao ponto muitos deles vem para cá.
  O livro dos espíritos explica que um espírito pode migrar para qualquer ponto do universo na velocidade do pensamento.
  Para tal ele deixa seu períspirito na orbe de origem e toma outro perispírito na orbe de destino já com a matéria de lá.
  Isto aconteceu com o que o espiritismo chama de integrantes da raça adâmica, quando vieram para cá, no momento que passamos de mundo primitivo para provas e expiação (+- 6 mil AC).
  São poucos espíritos de muitos orbes o que na soma dá uma quantidade grande.
  Agora, no século 21 soma-se a estes outros vindos de orbes mais adiantadas para ajudar no processo de transição que já se iniciou.
  Assim este aumento da massa de espíritos é explicável e deve ter uma redução quando finalizar a passagem de mundo de prova e expiação para regeneração (apocalipse), porque os espíritos que permanecerem no braço inferior da curva normal não chegaram ao ponto terão que sair para outro mundo que ainda está cozinhando no estágio de prova e expiação, ou entrando nele.
  Se a maioria dos espíritos que estão migrando para cá vem de mundo de provas e expiação como uma oportunidade de melhorar, uma minoria vem de mundos mais adiantados, já no estágio de regeneração, para nos auxiliar nesta transição.
  Estes somados aos daqui mesmo que já alcançaram a ponta do braço superior da curva normal são os missionários desta transição que já estamos passando, conforme citado no capitulo Apocalipse.

OBS (1).
  Existe uma crença espiritualista de que pertencemos a um sistema evolutivo chamado Capela que é composto de certa quantidade de orbes.
  Esta crença também permeia o espiritismo.
  Segundo esta crença, há cerca de 6 mil anos uma destas orbes passou da categoria de mundos de Prova e Expiação para mundo de Regeneração.
  Quando isto ocorreu alguns espíritos não tinham condições evolutivas de lá continuar e tiveram que ser removidos.
  Estes espíritos vieram para a nossa Terra que nesta época estava evoluindo de Mundo primitivo para Prova e Expiação.
  Também existe a crença que estes espíritos aqui receberam a denominação de raça Adâmica e o sentimento de Paraíso perdido se refere ao mundo do qual vieram. A terra de hoje comparada com ela mesma quando era primitiva não podia ser considerado um paraíso?

Leia Mais! Porque a população da Terra aumenta se os espíritos são os mesmos? - Kardec Online
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quinta-feira, 11 de abril de 2013

POR QUE SOMOS TÃO VAMPIRIZADOS ENERGETICAMENTE?


POR QUE SOMOS TÃO VAMPIRIZADOS ENERGETICAMENTE?

Não temos como negar, na maioria dos dias, ao final da tarde, normalmente nos sentimos esgotados. É comum vir aquele cansaço, aquela tensão, até uma dorzinha de cabeça e mal estar estomacal.
Também vem a falta de paciência e o desânimo.
O motivo: estamos exauridos de energia, ou melhor, dizendo, fomos sugados. Qual é a causa para tantas perdas de energia? Por que somos tão vampirizados na nossa rotina de vida?
São muitos os fatores que podem promover os roubos energéticos, mas alguns são mais marcantes, logo significativos.

Antes de tudo, é importante dizer que o corpo físico humano só existe e se mantém graças a uma força vitalizadora essencial que alguns chamam de fluido vital, outros de prana ou simplesmente Ki. São muitos os nomes dados ao longo da história da humanidade, mas o fato principal é que somos energia.

A força vital que nos alimenta recebe influência direta dos pensamentos e sentimentos que desenvolvemos durante o dia, e é aí que residem os principais detalhes a serem observados quando o assunto for roubo de energia.
Pensamentos e sentimentos ruins prejudicam intensamente a qualidade da energia que abastece o campo de energia humano. Da mesma forma, pensamentos e sentimentos positivos promovem a manutenção desta bioenergia...O problema é que somos seres muito emocionais, o que quer dizer, que facilmente entramos de cabeça em uma ou outra emoção intensa, e estas por sua vez, são como fogos de artifícios que explodem, expandem-se e movimentam-se freneticamente. Quando essa explosão de emoções acontece, seja pelo motivo que for, há um consumo excessivo de energia vital e a bioenergia humana se desequilibra. Então, junte todos esses acontecimentos do dia, enumere-os um a um, e perceba que esses eventos são muito comuns na vida da esmagadora maioria das pessoas deste mundo.

Seu time perdeu nos pênaltis, você sente um estado de nervoso... Você se desgasta.

Você assiste a uma notícia muito ruim na televisão e sofre com isso... Você se desgasta.

Você sente raiva no trânsito... Você se desgasta.

Você sente medo de não conseguir pagar as suas contas... Você se desgasta.

Você se chateia com um amigo, parente ou cônjuge... Você se desgasta.

Você julga o comportamento alheio, faz muitas críticas... Você se desgasta.

Você reclama da vida, do seu cabelo, do seu cansaço... Você se desgasta.

Todos esses eventos comuns na vida da maioria das pessoas são os principais responsáveis pelo estado de exaustão energética que normalmente nos encontramos ao entardecer. Este fator contribui muito para o aumento da intolerância, do estresse, da raiva, da falta de amor e das doenças físicas e emocionais no mundo.

Mas a principal causa de tudo isso é o esquecimento... Esquecer quem somos, de onde viemos e qual a nossa missão aqui na Terra. Ter emoções é humano! Mas aprender a controlá-las também é uma habilidade humana de uma pessoa que esteja em sintonia com ela mesma, com a sua essência ou Eu interior.

Não podemos mais viver no "piloto automático", sem pensar nossos propósitos e sem cuidar da nossa alma. Podemos nos encontrar com a nossa essência no banco do trem, avião ou metrô, na fila de um banco e até mesmo em pequenos intervalos de um ou dois minutos que temos antes e depois das refeições.

Não devemos fechar os olhos apenas para dormir, mas para olhar para dentro. Precisamos aprender a ouvir o que a nossa essência fala. E ela fala!

Podemos dar inúmeras dicas que são incríveis para reverter esse processo de exaustão energética, ou como dizemos na comunidade espiritualista, vampirismo energético. Mas a principal dica, ou melhor, a causa raiz do problema é que deve ser observada: o esquecimento de quem somos e da nossa essência.

Volte-se para você durante o seu dia, ouça a voz da sua consciência, respire fundo alguns minutos, eleve-se a Deus, faça uma oração do seu jeito e desenvolva a gratidão.

Se você tomar essas práticas como uma rotina, em uma semana você já será uma nova pessoa. Pode fazer o teste!
fonte-Revista Cristã de Espiritismo
texto de Bruno Gimenes

VALE A PENA LER!



Lamentamos por alguns espíritas que não fazem mal, mas também não praticam nenhum bem, e que por invigilância precipitam no ridículo, obstando a difusão do Espiritismo de que se dizem adeptos.

Divulgam teorias estranhas, que perturbam a boa marcha doutrinária, sedimentam a dúvida em uns e o separatismo em outros.

São espíritas que agem com frieza e sarcasmo, estampando no semblante variadas aparências enganadoras.

Por imaturidade e descompromisso moral, idolatram “mentores” (divindades) que passam a evocar com seus esgares, e lhes brindam com rituais, sacrifícios, oferendas de todos os tipos; ofertam-lhes promessas vãs, entregam a alma(?), desejosos de obter vantagens para cuja conquista nada realizaram.

Aspiram sempre à revogação dos Estatutos Divinos para suas conveniências.

Creem, cegamente, que seus “mentores” se encarregam de tudo, e prosseguem, esses títeres das obsessões, abrindo espaços n'alma para a instalação dos processos perturbadores que oxigenam o fanatismo.

Sofrem profundos entraves intelectuais, quando se trata de assuntos doutrinários, mostram-se drasticamente emocionais. Não simpatizam com as propostas racionais, o que os impõem à anuência fácil de esdrúxulas fantasias, sem senso de ridículo, dependentes que se acham da fantasia mística e do pensamento concreto, com dificuldade para elaborar abstrações inteligentes.

A princípio, tais confrades dissimulam estar compreendendo os fundamentos, os conceitos e as conseqüências morais do projeto kardeciano, até o instante em que passamos a observar-lhes o comportamento em relação à Doutrina Espírita.

Aguilhoam-se a “guias poderosos”, passando a venerá-los e prestar-lhes culto irracional, deixando a eles (os “tais guias poderosos”) a tarefa de equacionar questões e interferir em assuntos nos quais a fobia fá-los indiferentes e omissos, impedindo-os de atuar de maneira coerente.

É comum esses irmãos adotarem rituais, cantorias estranhas, enxertias tóxicas que aleijam o corpo doutrinário codificado por Allan Kardec.

São aqueles que definitivamente não são da jurisdição espírita, que fomentam questiúnculas e antagonismos que ensombram a marcha do Movimento Espírita.

Em verdade perturbamos a marcha do Espiritismo quando não lutamos pela reforma íntima.

Quando não trabalhamos nas obras assistenciais.

Quando não estudamos Kardec.

Quando exigimos privilégios.

Quando fugimos dos carentes para não lhes ofertar alguns serviços.

Quando especulamos com a Doutrina em matéria política [partidária].

Quando sacrificamos a família aos trabalhos da fé.

Quando nos afligimos pela conquista de aplausos.

Quando nos julgamos indispensáveis.

Quando abdicamos do raciocínio, deixando-nos manobrar por movimentos ou criaturas que tentam sutilmente ensombrar a área do esclarecimento espírita com preconceitos e ilusões.”(1)

O que aqui expomos é a identificação de aterrador espírito de descomprometimento, de falta de zelo para com o Espiritismo.

Como pode isso ocorrer, quando sabemos que o Espiritismo nos apresenta um conjunto de princípios intrinsecamente impressionantes e vigorosos, capazes de dar sentido à vida, explicando a excelsitude do Criador diante da Sua criação, a exigir-nos mente aberta (embora atenta e cautelosa), amor à verdade e espírito de liberdade, para que consigamos penetrar e aprofundar os seus ensinamentos?

Os confrades descomprometidos com a fidelidade doutrinária permitem que vigorem os achismos, os guiismos e os personalismos nas hostes espíritas, tão-somente para não ter que enfrentar as vaidades e o orgulho humanos, para não ter que se submeter ao “sim, sim, não, não”, consoante ao que ensinou o Cristo, para não se perturbar frente a ignorância ou perante outros descomprometidos.

Para quem se empenha pela pulcritude doutrinária vale o sacrifício, sem contender com o mal, jamais.

Porém, consciente quanto às atitudes a tomar no momento devido, quando falar e quando calar, sempre visando o aprimoramento, a iluminação, a ascensão, fugirá de errar por mero comodismo, omissão, e confirmará Jesus onde esteja, por meio dos roteiros de amor e luz que o Espiritismo aponta.

Enquanto os dias de bom senso e de fidelidade a Kardec e a Jesus não chegam, cabe aos espíritas moralizados, conscientes e convictos, aqueles que sabem o porquê da própria crença, os que conseguem dimensionar as próprias necessidades e adotar ou manter posição íntegra, sem medo de pôr as coisas nos seus devidos lugares, vivenciar os conteúdos da extraordinária Doutrina, ainda que isso lhes custem agressões e ataques, indiferença e zombarias, sempre advindos de confrades moralmente apequenados em seus estágios de ilusão.

Jorge Hessen


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segunda-feira, 8 de abril de 2013

O SONO


Aparecida Silva compartilhou a foto de Evoluir.
Atividade Noturna do Espírito (Desdobramento)

Aluney Elferr Albuquerque Silva

Durante o sono o Espírito desprende-se do corpo; devido aos laços fluídicos estarem mais tênues. A noite é um longo período em que está livre para agir noutro plano de existência. Porém, variam os graus de desprendimento e lucidez. Nem todos se afastam do seu corpo, mas permanecem no ambiente doméstico; temem fazê-lo, sentir-se-iam constrangidos num meio estranho (aparentemente).

Outros movimentam-se no plano espiritual, mas suas atividades e compressões dependem do nível de elevação. O princípio que rege a permanência fora do corpo é o da afinidade moral, expressa, conforme a explanação anterior, por meio da afinidade vibratória ou sintonia.

O espírito será atraído para regiões e companhias que estejam harmonizadas e sintonizadas com ele através das ações, pensamentos, instruções, desejos e intenções, ou seja, impulsos predominantes. Podendo assim, subir mais ou se degradar mais.

O lúbrico terá entrevistas eróticas de todos os tipos, o avarento tratará de negócios grandiosos (materiais) e rendosos usando a astúcia. A esposa queixosa encontrará conselhos contra o seu marido, e assim por diante. Amigos se encontram para conversas edificantes, inimigos entram em luta, aprendizes farão cursos, cooperadores trabalharão nos campos prediletos, e, assim, caminhamos.

Para esta maravilhosa doutrina, conforme tais considerações, o sonho é a recordação de uma parte da atividade que o espírito desempenhou durante a libertação permitida pelo sono. Segundo Carlos Toledo Rizzini, interpretação freudiana encara o sonho como apontando para o passado, revelando um aspecto da personalidade.

Para o Espiritismo, o sonho também satisfaz impulsos e é uma expressão do estilo de vida, com uma grande diferença: a de não se processar só no plano mental, mas ser uma experiência genuína do espírito que se passa num mundo real e com situações concretas. Como vimos, o espírito, livre temporariamente dos laços orgânicos, empreende atividades noturnas que poderão se caracterizar apenas por satisfação de baixos impulsos, como também, trabalhar e aprender muito. Nesta experiência fora do corpo, na oportunidade do desprendimento através do sono, o ser, poderá ver com clareza a finalidade de sua existência atual, lembrar-se do passado, entrevê o futuro, todavia a amplitude ou não dessas possibilidades é relativa ao grau de evolução do espírito.

Verifiquemos três questões do Livro dos Espíritos, no capítulo VIII, perguntas: 400, 401 e 403.

P-400 “O Espírito encarnado permanece de bom prazer no seu corpo material? - É como se perguntasse a um presidiário, se gostaria de sair do presídio. O espírito aspira sempre à sua libertação e tanto mais deseja ver-se livre do seu invólucro, quanto mais grosseiro é este.

P-401 “Durante o sono a alma repousa como o corpo? - Não, o espírito jamais está inativo. Durante o sono, afrouxam-se os laços entre corpo e espírito e, ele se lança pelo espaço e entra em relação com os outros espíritos sintonizados por ele.

P-403 “Como podemos julgar a liberdade do espírito, durante o sono? - Pelos sonhos.

O sono liberta parcialmente a alma do corpo, quando adormecido o espírito se acha no estado em que fica logo a morte do seu corpo.

O sonho é a lembrança do que o espírito viu durante o sono. Podemos notar, que nem sempre sonhamos. Mas, o que isso quer dizer? Que nem sempre nos lembramos do que vimos, ou de tudo o que havemos visto, enquanto dormimos. É que não temos ainda a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades. Muitas vezes somente nos fica a lembrança da perturbação que o nosso Espírito experimentou.

Graças ao sono os Espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo dos Espíritos. As manifestações, que se traduzem muitas vezes por visões e até mesmo, “assombrações” mais comuns se dão durante o sono, por meio dos sonhos. Elas podem ser: uma visão atual das coisas, futuras, presentes ou ausentes; uma visão do passado e, em alguns casos excepcionais, um pressentimento do futuro. Também muitas vezes são quadros alegóricos que os Espíritos nos põem sob as vistas, para dar-nos úteis avisos e salutares conselhos, se se trata de Espíritos bons, e para induzir-nos ao erro, à maledicência, às paixões, se são Espíritos imperfeitos.

O sonho é uma expressão da vida real da personalidade. O espírito procura atender a desejos e intenções inconscientes e conscientes durante esse tempo de liberdade temporária. Conforme o grau, tipo de sintonia e harmonia gerada pela afinidade moral com outros Espíritos, direciona-se automaticamente para a parte do mundo espiritual que melhor satisfaça essa sintonia e suas metas e objetivos, ainda que não lícitos; e aí conta com amigos, sócios, inimigos, desafetos, parentes, “mestres” etc.

Contamos ainda com mais dois tipos de sonhos. O primeiro é o premonitório, quando se toma algumas informações ou conselhos sobre algum acontecimento futuro. O segundo é o pesadelo, ou seja, o sonho ansioso, em que entra o terror. É também uma experiência real, porém, penosa; o sonhador vê-se pressionado por inimigos ou por animais monstruosos, tem de atravessar zonas tenebrosas, sofrer castigos, que de fato são vivências provocadas por agentes do mal ou por desafetos desta ou de outras vidas.