segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

MAIS UMA AULA DO TRINO ARAKEM


PALAVRAS DO TRINO ARAKÉM
CURSO DE RECICLAGEM 1991(são 15 aulas)
13ª aula – 19.09.1991 

Salve Deus!
Mais uma vez aqui estamos, em Cristo Jesus, para unir nossas forças na preparação para esta difícil jornada que nos espera. Já tivemos oportunidade de caminhar juntos e eu, como instrutor do Desenvolvimento, da Centúria e do curso de Sétimo, tenho sempre procurado mostrar-lhes o caminho iniciático que nossa mãe em Cristo Jesus trilhou passo a passo, deixando os rastros para que nós passássemos no mesmo lugar sem nos perdermos. 
Ela venceu todos os obstáculos e portas estreitas que um ser vivo pode suportar. Conscientemente, ela deixou tudo pronto e preparado para que cada Jaguar, na sua individualidade e nesse poderoso Continente, caminhasse dentro do seu sacerdócio e cumprisse, na sua proporção, a sua missão. 
Muitos Jaguares abriram sua mente para esta Doutrina, mas sentimos que muitos ainda estão dormindo no sono da vaidade, da mesquinharia, da inveja e das intrigas. Outros estão sublimando, enxergando coisas que não existem, como os falsos profetas que estão entre nós, segundo nossa mãe falava, em Cristo Jesus.
Esta Doutrina é implacável porque possui uma trajetória a ser cumprida, que já está programada, e basta que nós caminhemos até onde Deus Pai Todo Poderoso nos permitir. Tivemos oportunidade de contatar com mestres que daqui já partiram. Uns estão bem, outros não, mas eu sinto remorso mesmo na hora em que eles choram e se lastimam pela oportunidade perdida. Mas nós temos a consciência tranqüila de que ensinamos e transmitimos corretamente esta Doutrina. 
Por sua vontade absoluta, Deus Pai Todo Poderoso me colocou numa situação bastante difícil de ter que assumir a responsabilidade por vocês neste plano físico. Sabemos disso desde que aqui chegamos e lhes digo, caminhar só é fácil, mas receber a missão de ajudá-los a caminhar se torna bem mais difícil. Não me refiro à incompreensão da pessoa humana. Falo da responsabilidade perante o mundo espiritual. 
Um dia, chegará a hora em que teremos de prestar contas desta jornada e hoje, meus irmãos, o Amanhecer é um poder que nós não podemos imaginar, porque a importância desta Corrente aqui na Terra vai muito além da nossa imaginação.
Ainda existe, entre nós, aqueles que procuram distorcer as coisas, procurando meios para sobressair, para satisfazer o seu egoísmo e a sua vaidade. Mestres, não podemos permitir mais indisciplina no nosso meio, mesmo que tenhamos que convidar alguém a se retirar deste Amanhecer. É muito triste falar isso, mas é chegada a hora dessa missão caminhar. O Amanhecer é a sabedoria divina aqui na Terra, e ninguém aqui é obrigado a nada. Estamos aqui pela vontade do missionário e pela força transcendental da nossa missão. Em Cristo Jesus, somos uma falange de espíritos de uma experiência muito grande e somos a esperança da espiritualidade aqui na Terra. Não é por causa de um ou de outro que iremos permitir que novamente correntes terríveis invistam e impregnem o corpo mediúnico, trazendo a desarmonia. Aquele que acha que está correto e certo, contrariando as leis deste Amanhecer, que procure o seu rumo, saia do Vale e vá ser profeta em outro lugar onde se realize e possa ser feliz. A Doutrina e as religiões da Terra são para que o homem se sinta feliz e se ele não está feliz aqui, é porque ainda não encontrou o seu lugar. As portas estão abertas para todos, desde que sigam as normas e as leis deste Amanhecer. 
Não vamos permitir nenhuma reunião sem a força decrescente. A reunião de Arcanos deverá ter um Trino Triada, se de Rama 2000 deverá ter um Arcano com seu povo. Não vamos mais permitir a formação de ilhas aqui dentro do Amanhecer. Vamos deixar de ser instrumento destes espíritos que procuram  realmente nos desestabilizar, nos dividir e nos desarmonizar. Estamos falando com mestres doutores desta Doutrina. É difícil  para vocês imaginar a força imensa que possui um Sétimo Raio. 
Está chegando a hora em que devemos caminhar e sermos humildes sob as Leis de Pai Seta Branca ou, do contrário, devemos ir embora. Agindo assim, seremos muito mais felizes e deixaremos também os outros felizes. Aqui o dinheiro não compra, a conquista é feita pelo trabalho mediúnico honesto. Não se conquista com conversa, mesquinharias e desarmonia porque nenhuma entidade vai se prestar a mesquinharias nossas, porque o seu amor é o amor incondicional que não impõe condições e não vai se submeter a caprichos de seres  humanos.
Esta Doutrina tem uma disciplina e, não temos dúvida, é muito rígida porque é um compromisso iniciático muito sério aqui na Terra. Nós lidamos com seres humanos e com espíritos desencarnados e somos a única esperança deles. Não se esqueçam de que receberam tudo que um médium precisa para desenvolver o seu sacerdócio. Vocês são mestres, são instrumentos e, portanto, a luz para milhares e milhares de espíritos, e jamais podem ser instrumento de discórdia e mesquinharias.
Graças a Deus, pela sua força, na maioria estamos conseguindo muito este ano, mas ainda é pouco para chegarmos onde precisamos chegar. O médium que não trabalha não percebe as maravilhas deste Amanhecer, e passa a ser um instrumento da discórdia e da desarmonia. 
A força iniciática é uma força muito sublime e muito fina. A desarmonia de um mestre com esta força prejudica um trabalho inteiro e desarmoniza as forças. Lembre-se de que ninguém vai impedir de você fazer isso, mas tem a lei do retorno, e ela é infalível. 
Mestres, nós somos mortais e de átomo por átomo fomos por Deus constituídos. Chegou a hora de acabarmos com estas coisas e vibrarmos com toda a intensidade do nosso ser. Fomos preparados  à imagem do Caminheiro, que nos trouxe a mensagem dos mundos iniciáticos mais evoluídos. Nós somos mensageiros da vida eterna, mas tudo o que fizermos errado ficará registrado. 
Nossa preocupação inicial era fazer deste Amanhecer um continente e, graças a Deus, estamos caminhando neste sentido. Estamos vendo vocês vibrando com os mestres Arcanos, indistintamente, sem formar ilhas, realizando trabalhos grandiosos com a simplicidade de um Abatá, que é uma grandeza. 
Fazendo esta harmonia estamos proporcionando às falanges dos Cavaleiros Caçadores chegarem até aqui, espíritos que caminham na Presença Divina, nos mundos etéricos, à caça dos bandidos do espaço.  Se tivermos nestes Abatás a presença destes Ministros de Deus, que têm seus regentes aqui na Terra, e a cada dia estão aqui distribuindo suas forças, para termos condições de receber esta falange de caçadores, esta grandeza, teremos assim condições de passar milhares e milhares de espíritos. 
Nós não podemos mais viver como estávamos vivendo. Sem dúvida, esta Corrente não vai fechar. Ela teve uma cisão muito séria, difícil e dolorosa e cabe a nós conduzir tudo aos seus devidos lugares, e isso não acontece só com palavras. Temos que transformar todo este conhecimento que está em nosso ser, e isto só acontece pelo trabalho mediúnico, demonstrando que realmente somos mestres Doutrinadores e Aparás na nossa condição de simplicidade, esta  simplicidade de um Preto Velho. Pai Seta Branca sempre nos diz isso, como na mensagem do ano passado, onde foi muito claro: “Eu peço sempre para ser cada vez menor para caber em vossos corações!”
Nosso coração é cheio de terra, de mesquinharias, de vaidade e estamos esquecendo tudo que aprendemos, jogando fora o que nos foi dado. Nosso objetivo é a evolução e só poderemos fazê-lo resgatando as nossas dívidas, colocando os espíritos no caminho e sob a proteção de Deus. Hoje, a maioria dos pacientes são mestres. Não é proibido médium passar como paciente, mas existe, inclusive, médiuns usando este uniforme em outros trabalhos que não são da Doutrina do Amanhecer. Isto, mestres é cuspir no prato que comeu. Se não gostou do prato que comeu, deixe o prato, siga o seu caminho e boa sorte. 
Precisamos nos preparar e pensar um pouco mais em nós mesmos, testados a todo instante, mas precisamos testar também tudo aquilo que nos cerca. Mestres, por pouco não nos perdemos. O mundo vivo é uma miragem e tem Jaguar que está cochilando há muito tempo. Não é Pai Seta Branca, não é ministro, não é princesa e não é o mentor que vai excluí-lo daqui. Entretanto, fora desta Lei, nós seremos presa muito fácil, seremos peixe fora da água. Nós somos mestres com muitas iniciações, muitas consagrações, e não temos escolha: temos que trabalhar pela Lei Crística ou vai se ver. Alguns por misericórdia, com algum merecimento, podem até chegar lá, mas outros vão cair na velha estrada que deixaram quando vieram para cá.
Precisamos ter consciência de que nossa Lei é ser ou não ser. É preciso andar dentro dos princípios iniciáticos, dentro da conduta doutrinária, dentro dos conhecimentos e ensinamentos, não importa a classificação. Vamos aproveitar porque somos um grupo privilegiado, e quantos milhares de espíritos gostariam de estar em nosso lugar?
Mestres, o amor do Jaguar é aquele que, quando chega aqui, consegue desligar-se dos problemas da vida material, se mediuniza, e trabalha para os necessitados e para si mesmo. Pai Seta Branca nos alerta em uma de suas mensagens “meus filhos, cuidado para não caírem no padrão dos demais”. Ele se refere aos padrões das demais religiões. É triste saber que mestres desta Corrente recebe dinheiro de visitantes, não importando se é um dólar, qual o dinheiro ou qual o grupo de caravanas ou estrangeiros.
Como lembrança, há uns dezesseis anos, um industrial de São Paulo estava com problemas seríssimos em sua indústria, que possuía  milhares de empregados. Ele veio em seu avião particular se consultar com Tia Neiva. Ele trouxe uma importância grande em cheque e ofereceu a Tia Neiva que lhe disse: “ meu filho, não faça isso, se eu receber este dinheiro vai dar um azar muito grande em sua vida!”. Ele saiu da Casa Grande e foi para o Templo e, na porta do Templo, um Jaguar pegou o cheque do indústrial. Uma semana depois, o Jaguar apareceu com um fusca.
Mestres, Tia Neiva viu tudo na clarividência mas nunca falou nada para o Jaguar. Isto é manchar e desmoralizar o Amanhecer. Se um Jaguar estiver apertado, eu tenho certeza que ele terá seu problema resolvido, porque sempre aparece um Jaguar que dá a mão ao outro. Mestres, não abram a sua guarda, lembrem-se de que onde houver um padrão baixo, uma vaidade, uma mesquinharia, os vales negros estarão lá. 
Jaguares, nossa missão começou e logo teremos aqui espíritos diferentes destes que  estamos acostumados a doutrinar até agora. Chegou a hora da verdade!
A conjunção dos dois planos já está acontecendo. O mundo espiritual e a Legião estão conosco, nós somos os Cavaleiros Verdes e Cavaleiros Especiais, assim o emitiremos. A Legião está conosco e inúmeros fenômenos já aconteceram. Eles são etéricos e nós somos ainda físicos. Os espíritos das legiões negras estão preocupados, desalojados e desalinhados e, na Terra, são verdadeiros chacais e nós somos a esperança de Jesus para fazer estes espíritos retornarem para Deus, e lembrem-se de que eles podem até ser um familiar nosso. 
Outro dia, um Preto Velho disse que um espírito destes, ao cair na rede magnética, urrou que a Terra tremeu, mas ele já voltou para Deus. 
Mestres, estamos nos aproximando do ano 2000 e estamos avisados das profecias e cansados de saber, e muitos estão ainda sendo envolvidos pelos falsos profetas. Vamos procurar pisar sempre onde nossa mãe deixou rastros, por mais difícil que seja, não importando o que venha a acontecer, porque, sem dúvidas, estaremos pisando corretamente. 
Ela sofreu muito, mas nos deixou tudo prontinho, e tem muito Jaguar querendo jogar tudo fora. Do que vale filosofar se não aprendemos o beabá desta Corrente? Cada um é uma individualidade e deve aceitar o outro como ele é. Tia Neiva dizia: “não fala mal do teu irmão, porque ele tem uma cruz nas costas como você”. Graças a Deus estamos caminhando e, se continuarmos nesta sintonia que estamos, nós vamos conseguir. Não será fácil. porque também temos muito o que dar para chegar lá e graças a Deus, será assim. Nós temos muito o que dar porque somos filhos de Pai Seta Branca, temos a fé e a ciência  e, por isso, nosso espírito é uma rocha e ninguém nos tira da caminhada certa. 
Temos muito o que realizar e é para isso que reencarnamos, é para isso que estamos aqui. Chegou a nossa hora, temos os mantras, nossa vida está com o plexo iniciático, forças e mente iluminada e não se deixa levar por estas coisas. Não quero que vocês sejam santos, Salve Deus, mas para reencarnar e viver, é preciso se conscientizar do que somos e de que viemos a este mundo para trabalhar. Não importa quantos e quais pacientes passaram por aqui, o que importa é a precisão e a harmonia do trabalho.
Se não fizermos assim, iremos cair no padrão das demais religiões. Não teremos condições de ser uma coisa aqui e outra lá fora. Devemos exigir mais de nós mesmos para não desperdiçar fluído com quem não necessita. Precisamos a, cada instante, elevar nossa sintonia e nossa vibração porque, quanto mais nos unirmos, mais o trabalho será honesto e sincero. Temos consciência e condições de nos resguardar e de nos proteger, basta que queiramos. 
Salve Deus!
PALAVRAS DO TRINO ARAKÉM
CURSO DE RECICLAGEM 1991(são 15 aulas)
13ª aula – 19.09.1991

Salve Deus!
Mais uma vez aqui estamos, em Cristo Jesus, para unir nossas forças na preparação para esta difícil jornada que nos espera. Já tivemos oportunidade de caminhar juntos e eu, como instrutor do Desenvolvimento, da Centúria e do curso de Sétimo, tenho sempre procurado mostrar-lhes o caminho iniciático que nossa mãe em Cristo Jesus trilhou passo a passo, deixando os rastros para que nós passássemos no mesmo lugar sem nos perdermos.
Ela venceu todos os obstáculos e portas estreitas que um ser vivo pode suportar. Conscientemente, ela deixou tudo pronto e preparado para que cada Jaguar, na sua individualidade e nesse poderoso Continente, caminhasse dentro do seu sacerdócio e cumprisse, na sua proporção, a sua missão.
Muitos Jaguares abriram sua mente para esta Doutrina, mas sentimos que muitos ainda estão dormindo no sono da vaidade, da mesquinharia, da inveja e das intrigas. Outros estão sublimando, enxergando coisas que não existem, como os falsos profetas que estão entre nós, segundo nossa mãe falava, em Cristo Jesus.
Esta Doutrina é implacável porque possui uma trajetória a ser cumprida, que já está programada, e basta que nós caminhemos até onde Deus Pai Todo Poderoso nos permitir. Tivemos oportunidade de contatar com mestres que daqui já partiram. Uns estão bem, outros não, mas eu sinto remorso mesmo na hora em que eles choram e se lastimam pela oportunidade perdida. Mas nós temos a consciência tranqüila de que ensinamos e transmitimos corretamente esta Doutrina.
Por sua vontade absoluta, Deus Pai Todo Poderoso me colocou numa situação bastante difícil de ter que assumir a responsabilidade por vocês neste plano físico. Sabemos disso desde que aqui chegamos e lhes digo, caminhar só é fácil, mas receber a missão de ajudá-los a caminhar se torna bem mais difícil. Não me refiro à incompreensão da pessoa humana. Falo da responsabilidade perante o mundo espiritual.
Um dia, chegará a hora em que teremos de prestar contas desta jornada e hoje, meus irmãos, o Amanhecer é um poder que nós não podemos imaginar, porque a importância desta Corrente aqui na Terra vai muito além da nossa imaginação.
Ainda existe, entre nós, aqueles que procuram distorcer as coisas, procurando meios para sobressair, para satisfazer o seu egoísmo e a sua vaidade. Mestres, não podemos permitir mais indisciplina no nosso meio, mesmo que tenhamos que convidar alguém a se retirar deste Amanhecer. É muito triste falar isso, mas é chegada a hora dessa missão caminhar. O Amanhecer é a sabedoria divina aqui na Terra, e ninguém aqui é obrigado a nada. Estamos aqui pela vontade do missionário e pela força transcendental da nossa missão. Em Cristo Jesus, somos uma falange de espíritos de uma experiência muito grande e somos a esperança da espiritualidade aqui na Terra. Não é por causa de um ou de outro que iremos permitir que novamente correntes terríveis invistam e impregnem o corpo mediúnico, trazendo a desarmonia. Aquele que acha que está correto e certo, contrariando as leis deste Amanhecer, que procure o seu rumo, saia do Vale e vá ser profeta em outro lugar onde se realize e possa ser feliz. A Doutrina e as religiões da Terra são para que o homem se sinta feliz e se ele não está feliz aqui, é porque ainda não encontrou o seu lugar. As portas estão abertas para todos, desde que sigam as normas e as leis deste Amanhecer.
Não vamos permitir nenhuma reunião sem a força decrescente. A reunião de Arcanos deverá ter um Trino Triada, se de Rama 2000 deverá ter um Arcano com seu povo. Não vamos mais permitir a formação de ilhas aqui dentro do Amanhecer. Vamos deixar de ser instrumento destes espíritos que procuram realmente nos desestabilizar, nos dividir e nos desarmonizar. Estamos falando com mestres doutores desta Doutrina. É difícil para vocês imaginar a força imensa que possui um Sétimo Raio.
Está chegando a hora em que devemos caminhar e sermos humildes sob as Leis de Pai Seta Branca ou, do contrário, devemos ir embora. Agindo assim, seremos muito mais felizes e deixaremos também os outros felizes. Aqui o dinheiro não compra, a conquista é feita pelo trabalho mediúnico honesto. Não se conquista com conversa, mesquinharias e desarmonia porque nenhuma entidade vai se prestar a mesquinharias nossas, porque o seu amor é o amor incondicional que não impõe condições e não vai se submeter a caprichos de seres humanos.
Esta Doutrina tem uma disciplina e, não temos dúvida, é muito rígida porque é um compromisso iniciático muito sério aqui na Terra. Nós lidamos com seres humanos e com espíritos desencarnados e somos a única esperança deles. Não se esqueçam de que receberam tudo que um médium precisa para desenvolver o seu sacerdócio. Vocês são mestres, são instrumentos e, portanto, a luz para milhares e milhares de espíritos, e jamais podem ser instrumento de discórdia e mesquinharias.
Graças a Deus, pela sua força, na maioria estamos conseguindo muito este ano, mas ainda é pouco para chegarmos onde precisamos chegar. O médium que não trabalha não percebe as maravilhas deste Amanhecer, e passa a ser um instrumento da discórdia e da desarmonia.
A força iniciática é uma força muito sublime e muito fina. A desarmonia de um mestre com esta força prejudica um trabalho inteiro e desarmoniza as forças. Lembre-se de que ninguém vai impedir de você fazer isso, mas tem a lei do retorno, e ela é infalível.
Mestres, nós somos mortais e de átomo por átomo fomos por Deus constituídos. Chegou a hora de acabarmos com estas coisas e vibrarmos com toda a intensidade do nosso ser. Fomos preparados à imagem do Caminheiro, que nos trouxe a mensagem dos mundos iniciáticos mais evoluídos. Nós somos mensageiros da vida eterna, mas tudo o que fizermos errado ficará registrado.
Nossa preocupação inicial era fazer deste Amanhecer um continente e, graças a Deus, estamos caminhando neste sentido. Estamos vendo vocês vibrando com os mestres Arcanos, indistintamente, sem formar ilhas, realizando trabalhos grandiosos com a simplicidade de um Abatá, que é uma grandeza.
Fazendo esta harmonia estamos proporcionando às falanges dos Cavaleiros Caçadores chegarem até aqui, espíritos que caminham na Presença Divina, nos mundos etéricos, à caça dos bandidos do espaço. Se tivermos nestes Abatás a presença destes Ministros de Deus, que têm seus regentes aqui na Terra, e a cada dia estão aqui distribuindo suas forças, para termos condições de receber esta falange de caçadores, esta grandeza, teremos assim condições de passar milhares e milhares de espíritos.
Nós não podemos mais viver como estávamos vivendo. Sem dúvida, esta Corrente não vai fechar. Ela teve uma cisão muito séria, difícil e dolorosa e cabe a nós conduzir tudo aos seus devidos lugares, e isso não acontece só com palavras. Temos que transformar todo este conhecimento que está em nosso ser, e isto só acontece pelo trabalho mediúnico, demonstrando que realmente somos mestres Doutrinadores e Aparás na nossa condição de simplicidade, esta simplicidade de um Preto Velho. Pai Seta Branca sempre nos diz isso, como na mensagem do ano passado, onde foi muito claro: “Eu peço sempre para ser cada vez menor para caber em vossos corações!”
Nosso coração é cheio de terra, de mesquinharias, de vaidade e estamos esquecendo tudo que aprendemos, jogando fora o que nos foi dado. Nosso objetivo é a evolução e só poderemos fazê-lo resgatando as nossas dívidas, colocando os espíritos no caminho e sob a proteção de Deus. Hoje, a maioria dos pacientes são mestres. Não é proibido médium passar como paciente, mas existe, inclusive, médiuns usando este uniforme em outros trabalhos que não são da Doutrina do Amanhecer. Isto, mestres é cuspir no prato que comeu. Se não gostou do prato que comeu, deixe o prato, siga o seu caminho e boa sorte.
Precisamos nos preparar e pensar um pouco mais em nós mesmos, testados a todo instante, mas precisamos testar também tudo aquilo que nos cerca. Mestres, por pouco não nos perdemos. O mundo vivo é uma miragem e tem Jaguar que está cochilando há muito tempo. Não é Pai Seta Branca, não é ministro, não é princesa e não é o mentor que vai excluí-lo daqui. Entretanto, fora desta Lei, nós seremos presa muito fácil, seremos peixe fora da água. Nós somos mestres com muitas iniciações, muitas consagrações, e não temos escolha: temos que trabalhar pela Lei Crística ou vai se ver. Alguns por misericórdia, com algum merecimento, podem até chegar lá, mas outros vão cair na velha estrada que deixaram quando vieram para cá.
Precisamos ter consciência de que nossa Lei é ser ou não ser. É preciso andar dentro dos princípios iniciáticos, dentro da conduta doutrinária, dentro dos conhecimentos e ensinamentos, não importa a classificação. Vamos aproveitar porque somos um grupo privilegiado, e quantos milhares de espíritos gostariam de estar em nosso lugar?
Mestres, o amor do Jaguar é aquele que, quando chega aqui, consegue desligar-se dos problemas da vida material, se mediuniza, e trabalha para os necessitados e para si mesmo. Pai Seta Branca nos alerta em uma de suas mensagens “meus filhos, cuidado para não caírem no padrão dos demais”. Ele se refere aos padrões das demais religiões. É triste saber que mestres desta Corrente recebe dinheiro de visitantes, não importando se é um dólar, qual o dinheiro ou qual o grupo de caravanas ou estrangeiros.
Como lembrança, há uns dezesseis anos, um industrial de São Paulo estava com problemas seríssimos em sua indústria, que possuía milhares de empregados. Ele veio em seu avião particular se consultar com Tia Neiva. Ele trouxe uma importância grande em cheque e ofereceu a Tia Neiva que lhe disse: “ meu filho, não faça isso, se eu receber este dinheiro vai dar um azar muito grande em sua vida!”. Ele saiu da Casa Grande e foi para o Templo e, na porta do Templo, um Jaguar pegou o cheque do indústrial. Uma semana depois, o Jaguar apareceu com um fusca.
Mestres, Tia Neiva viu tudo na clarividência mas nunca falou nada para o Jaguar. Isto é manchar e desmoralizar o Amanhecer. Se um Jaguar estiver apertado, eu tenho certeza que ele terá seu problema resolvido, porque sempre aparece um Jaguar que dá a mão ao outro. Mestres, não abram a sua guarda, lembrem-se de que onde houver um padrão baixo, uma vaidade, uma mesquinharia, os vales negros estarão lá.
Jaguares, nossa missão começou e logo teremos aqui espíritos diferentes destes que estamos acostumados a doutrinar até agora. Chegou a hora da verdade!
A conjunção dos dois planos já está acontecendo. O mundo espiritual e a Legião estão conosco, nós somos os Cavaleiros Verdes e Cavaleiros Especiais, assim o emitiremos. A Legião está conosco e inúmeros fenômenos já aconteceram. Eles são etéricos e nós somos ainda físicos. Os espíritos das legiões negras estão preocupados, desalojados e desalinhados e, na Terra, são verdadeiros chacais e nós somos a esperança de Jesus para fazer estes espíritos retornarem para Deus, e lembrem-se de que eles podem até ser um familiar nosso.
Outro dia, um Preto Velho disse que um espírito destes, ao cair na rede magnética, urrou que a Terra tremeu, mas ele já voltou para Deus.
Mestres, estamos nos aproximando do ano 2000 e estamos avisados das profecias e cansados de saber, e muitos estão ainda sendo envolvidos pelos falsos profetas. Vamos procurar pisar sempre onde nossa mãe deixou rastros, por mais difícil que seja, não importando o que venha a acontecer, porque, sem dúvidas, estaremos pisando corretamente.
Ela sofreu muito, mas nos deixou tudo prontinho, e tem muito Jaguar querendo jogar tudo fora. Do que vale filosofar se não aprendemos o beabá desta Corrente? Cada um é uma individualidade e deve aceitar o outro como ele é. Tia Neiva dizia: “não fala mal do teu irmão, porque ele tem uma cruz nas costas como você”. Graças a Deus estamos caminhando e, se continuarmos nesta sintonia que estamos, nós vamos conseguir. Não será fácil. porque também temos muito o que dar para chegar lá e graças a Deus, será assim. Nós temos muito o que dar porque somos filhos de Pai Seta Branca, temos a fé e a ciência e, por isso, nosso espírito é uma rocha e ninguém nos tira da caminhada certa.
Temos muito o que realizar e é para isso que reencarnamos, é para isso que estamos aqui. Chegou a nossa hora, temos os mantras, nossa vida está com o plexo iniciático, forças e mente iluminada e não se deixa levar por estas coisas. Não quero que vocês sejam santos, Salve Deus, mas para reencarnar e viver, é preciso se conscientizar do que somos e de que viemos a este mundo para trabalhar. Não importa quantos e quais pacientes passaram por aqui, o que importa é a precisão e a harmonia do trabalho.
Se não fizermos assim, iremos cair no padrão das demais religiões. Não teremos condições de ser uma coisa aqui e outra lá fora. Devemos exigir mais de nós mesmos para não desperdiçar fluído com quem não necessita. Precisamos a, cada instante, elevar nossa sintonia e nossa vibração porque, quanto mais nos unirmos, mais o trabalho será honesto e sincero. Temos consciência e condições de nos resguardar e de nos proteger, basta que queiramos.
Salve Deus!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

VELÓRIO E SEPULTAMENTO DE MEDIUM


(Colaboração do Mestre Kazagrande )


Como tudo em nossa Doutrina, é necessário preservar o bom sendo. Não enterramos um médium usando suas armas ou suas Indumentárias. O vestuário do Mestre finado pode ser calça marrom e camisa preta ou calça preta e jaleco branco (preferencialmente o branquinho), com a fita. O corpo da Ninfa deve ser vestido com vestido branco e sua fita. Nunca deverá ser usada uma indumentária de Ninfa ou de Falange. Tão pouco o Mestre deve ser enterrado de capa. O colete pode ser dobrado e colocado ao lado do corpo;jamais vestido.

O velório de um médium da Doutrina do Amanhecer deve ser simples, porém os familiares, amigos e irmãos, que façam parte da Doutrina, devem ter a consciência de se trata também de um trabalho espiritual e estaremos auxiliando àquele espírito em seu momento de regresso ao lar espiritual. Cada um que se fizer presente no velório deve emanar o melhor de suas forças para ajudar a elevação daquele espírito que ali ainda está presente. Uma concentração de forças, emissão de energia mental e perfeita harmonia, com a emissão de mantras, ajudam muito àquele que ali se prepara para seguir seu caminho à Pedra Branca.

Ao chegar o momento de iniciar-se o sepultamento, antes de ser fechado o caixão, um mestre presente, de maior hierarquia ou o próprio Adjunto ao qual o médium pertencia, faz um rápido comentário sobre o finado, e pede que se forme uma corrente, com as pessoas presentes se dando as mãos. Faz, em seguida, o “Pai Nosso”, ao fim do qual pede que se emita o mantra “Consagração aos Mestres” (“Caminheiros de Jesus”). 

Terminado este mantra, o caixão é fechado e se inicia a jornada para o sepultamento. Se houver flores em buquês, estes devem ser desfeitos para permitir, dentro do possível, que cada um dos acompanhantes leve uma flor, individualmente, para ser colocada na cova.

A jornada é muito importante porque, enquanto atravessa o cemitério para chegar ao local do sepultamento, os acompanhantes vão distribuindo forças pela emissão dos mantras. Essas forças atraem espíritos que estão ainda vagando entre as tumbas, e muitos conseguem serem libertados, iluminados pela luz emanada pelas vibrações de amor e paz produzidas pelos mantras e flores, elevados pela força que recebem daqueles médiuns que estão conduzindo o féretro.

Na hora do sepultamento, uma rápida parada permite a última homenagem e carga fluídica em benefício do falecido: de modo geral, faz-se a Prece de Simiromba e, se for o caso, o canto da falange missionária a que pertencia o finado. As flores são lançadas na cova, que é lacrada e põe fim ao ritual.

No que se refere aos mantras, não devem ser emitidos os ritualísticos, dando-se a preferência a: Hino do Doutrinador, Noite de Paz e Encantos do Amanhecer.

A sirene, no Templo, deve ser acionada, de hora em hora, a partir das 10 horas, até a hora do sepultamento, no dia do enterro, porque, ao ouvir a sirene, os médiuns fazem preciosa emanação de força em benefício daquele espírito que desencarnou, vibração muito importante para sua libertação.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Mais uma aula



PALAVRAS DO TRINO ARAKÉM



CURSO DE RECICLAGEM 1991(são 15 aulas)
9ª aula – 13.06.1991
Salve Deus!
Meus irmãos, muitas coisas que nós sofremos somos nós mesmos que as geramos. Muitas vezes isso é necessário, porque é uma maneira de aprendermos a lição. A vida de um mestre missionário da Corrente Indiana é um aprendizado no dia a dia e não só aqui, mas em todos os instantes de nossa vida, e quando cometemos grosserias, não gostamos quando recebemos o troco.
Tudo que fazemos vem da nossa mente, das nossas mãos, das nossas palavras e nem sempre o que é bom para nós é bom para o nosso irmão. Quantas vezes, no mundo espiritual, nós lutamos por algo que desejamos e não conseguimos, porque, se conseguíssemos determinadas coisas, poderia ser a nossa perdição. Não se esqueçam de que o ser encarnado não tem condições de conhecer o futuro.
Mestres, é necessário que partamos sempre da simplicidade, sem esquecer que somos todos iguais, médiuns, e, como médium, nós devemos exercer a nossa mediunidade como médium.
As consagrações que recebemos por força da hierarquia são imensas responsabilidades, e à medida em que vamos subindo os degraus da hierarquia, nossas responsabilidades também vão aumentando porque, da nossa força, da nossa atitude, do nosso trabalho, dependem outros médiuns, pacientes e espíritos, sabendo que, no mundo espiritual, não se perde nada de energia.
Se tivermos consciência da nossa mediunidade e de que precisamos trabalhar com trabalhávamos quando aqui chegamos, o nosso trabalho e a nossa Corrente voltarão para o lugar certo.
Mestres, analisem bem as mensagens que recebem de seus mentores. Elas sempre lhes alertam para suas responsabilidades. Para que nós chegássemos a este mestrado, muito custou para o mundo espiritual. Quantos acordos foram feitos com cobradores, muitos bônus às vezes foram adiantados para que pudéssemos chegar até aqui. Será que se estivéssemos na caminhada normal que nós interrompemos quando viemos para cá, nós estaríamos nesta condição?
Nada é feito de graça, nenhum Preto Velho trabalha de graça, nem Ministro, nem Pai Seta Branca. Nós também não estamos trabalhando de graça. Cada um está preparando o seu lugar, como também cada um de nós, na proporção aqui na Terra, vai receber tudo o que for seu, para não sair daqui frustrado. Pai Seta Branca nos diz que o espírito irrealizado é um espírito sofredor e é por isso que existe hoje o Vale das Sombras.
Estas legiões do Vale das Sombras, como várias outras, são compostas por espíritos hiper-inteligentes. Aqui na Terra foram grandes cientistas, sacerdotes, padres, bispos, cardeais, papas, autoridades dentro do protestantismo e dentro do espiritismo. Se eles pregavam o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, porque se tornaram espíritos tão terríveis? Muitos usaram a boa fé das pessoas, usaram a sua inteligência e o poder, escravizando pessoas em benefício próprio. Muitos chegaram à conclusão de que estava errado o que eles ensinavam, mas não tiveram a coragem de interromper e mudar o seu quadro. Chegaram do outro lado frustrados, não aceitaram a Lei Crística e formaram o Vale Negro.
Esta legião tão poderosa, que praticamente domina a Terra através de inventos, de religiões, de governantes, procura manipular os encarnados em todos os setores das atividades humanas. Eles só não conseguiram propiciar a reencarnação. Eles têm um grande poder, conhecem a manipulação de energias, os trabalhos da lei negra e não entendem porque, dentro desta nossa simplicidade, desta aparência de pobreza material, o Jaguar tem tanta fé e tanta precisão na sua manipulação de força e todos deles que aqui chegam não voltam mais. Este é o único lugar em que eles chegam e não voltam.
Por que nossos mentores e nossos ministros não nos protegem para que eles não venham aqui? Mas, se eles aqui não vierem, como nós iremos doutriná-los? Estes espíritos são trazidos aqui amarrados ás redes magnéticas dos mentores, porque eles são terríveis e já foram doutrinados pelos mentores, mas precisam da nossa energia, energia animal, que os iluminados não possuem. Mas é preciso que a nossa energia esteja pura, pelas iniciações, pelas consagrações, sem tóxicos. A energia do Jaguar é preciosíssima. Não é conversa, não é aparência, não é posto e nem título, é o sacerdócio, a dedicação, o amor e o respeito. O fluído magnético do doutrinador e do apará, preparado pela manipulação da energia em seus plexos, vai atuar sobre aquela crosta que está em volta dele. É ali que está a força dele e, com a manipulação das energias, a crosta vai rachando e vai caindo como a casca de uma árvore seca. À medida que a crosta vai caindo, o espírito vai se enfraquecendo, até que sua mente começa a raciocinar em uma outra sintonia.
Não esqueçam de que um terrível espírito do Vale das Sombras pode ser um nosso irmão espiritual, nosso pai ou nosso filho espiritual. É um filho de Deus Pai Todo Poderoso como nós, e um espírito destes se conquista pelo convencimento das palavras.
Devemos falar o mínimo e deixar que eles falem o máximo. Esta é a perfeita doutrina. De nada adianta dizermos para ele o que nós somos, porque a nossa consciência e a nossa simplicidade é que são fundamentais.
Muitas vezes, vamos nos envolvendo com títulos e grandezas, mas a grandeza está na nossa missão. Todos nós somos missionários e Pai Seta Branca nos deu um uniforme para que todos fôssemos iguais. É necessário começarmos a cultivar o respeito de um pelo outro. Se você ouvir alguém falando mal do outro, tudo bem, ele deve ter seus motivos, mas não participe, ouça sem fazer comentários e deixe que ele desabafe, porque nós podemos ser o instrumento para evoluir um irmão que precisa passar. É comum a espiritualidade provocar uma situação para que se produza uma energia ectoplasmática para ajudar o nosso irmão.
O Amanhecer não é fábrica de santos e nossa mãe nunca quis o Jaguar sublimado, mas é necessário, dentro do que nós já recebemos, particularmente o médium que atingiu a condição de um Sétimo Raio, é necessário que se tenha uma conduta perfeita. Nossa Doutrina não é a doutrina do medo nem do castigo. Nós não conhecemos o nosso carma e, apesar disso, temos que ir para a frente, mas precisamos analisar porque, se tirarmos a proteção desta Corrente sobre nós, não sabemos o que irá nos acontecer.
As entidades com muito jeito e muito carinho, às vezes, nos fazem advertências e até nos dão um pequeno puxão de orelhas porque querem o nosso bem, mas jamais eles irão entrar no nosso livre arbítrio. Observem que sempre que nós começamos a sair da linha, eles nos alertam, mas muitas vezes fazemos ouvido de surdo.
Nós temos tudo para sermos felizes, e não depende de Pai Seta Branca nem dos mentores, depende somente de nós.
Mestres, a Corrente iniciática é algo muito sensível e nós devemos nos preparar sempre que formos atender a um paciente. Tem que haver um perfeito atendimento entre os médiuns em trabalho, tanto na recepção como na Lei do Auxílio.
Nós somos uma falange de um grande privilégio, porque Pai Seta Branca nos dá tudo o que precisamos para a nossa jornada. Agora vejam, pessoas que andam quilômetros para chegarem aqui em busca de um alívio para as suas dores, e mestres chegam e furam a fila para serem atendidos na frente destas pessoas. Pacientes chegam aqui, recebem grosserias, ficam para trás horas e horas e às vezes não dá tempo de passar nos trabalhos. Analisem bem se estamos agindo corretamente, quando nos tornamos impacientes, colocando os pacientes para trás. Não esqueçam que o missionário está aqui, primeiro para servir e depois para ser servido e cada vez mais o mundo espiritual vai exigir isto de nós, porque temos muito para dar e estamos preparados para isto.
A força que recebemos está sendo manipulada por nós e se não o fizermos, seremos destruídos, porque ela é confiada a cada um de nós, mas não nos pertence. O que adianta estarmos cheios de coisas confortáveis se não temos uma consciência tranqüila, se não podemos dormir em paz, com a mente desequilibrada, e no dia da nossa passagem, o que será de nós se não nos prepararmos para este desenlace?
Não sabemos para onde iremos após a morte, mas temos consciência de que, através de nossa Conduta Doutrinária, de nossa consciência, poderemos preparar o nosso lugar e só nós poderemos fazê-lo.
Nós trouxemos hoje a Lei do Prisioneiro, porque está havendo muito comentário sobre o assunto. Diz-se que a ninfa prisioneira não deve usar a lança e ninfa Yuricy não pode trabalhar com Ajanã prisioneiro. Prisioneira não pode fazer emissão, etc. e isso está gerando muita insegurança no mestrado. Mestres, se houvessem estas proibições, Tia Neiva não teria autorizado no Livro de Leis a quantidade de bônus por trabalho e o que não se pode fazer. Tia Neiva deixou escrito na Lei, não quero desmentir ninguém, mas daqui para a frente, nós vamos considerar o que ela escreveu e, se algum dia precisar mudar alguma coisa, nós vamos fazer uma reunião e eu vou esclarecer ao corpo mediúnico. Mas, até segunda ordem, salvo determinação de Pai Seta Branca, nós vamos seguir o que está escrito. Ninguém tem autoridade para mudar nada aqui dentro. Não há nada mais triste do que causar insegurança aos mestres com informações falsas. Trás intranqüilidade para o prisioneiro, para o trabalho que o prisioneiro pretendia participar e não foi autorizado. Tia Neiva disse e deixou escrito que o prisioneiro pode receber até consagração com indumentária de prisioneiro. Tudo que não estiver escrito que não pode, poderá ser realizado no trabalho de prisioneiro.
Mestres, é a energia do prisioneiro que os cavaleiros levam até as cavernas para retirar espíritos de lá. O trabalho de prisioneiro vai muito além da prisão na individualidade. Portanto, leiam esta carta com muito amor, para que possamos trabalhar com segurança.
Mestres, eu sou o executivo desta Corrente e não vou permitir nada que não esteja nos princípios que foram deixados por Tia Neiva, porque um dia, em Cristo Jesus, eu terei que prestar contas a Pai Seta Branca e a Jesus. Portanto, se está havendo divergências, a falha foi minha, mas eu peço a todos ajuda para levar esta missão até o final. Não há mais tempo para mesquinharias. Temos que ter disciplina e respeito à hierarquia porque, se não houver respeito e disciplina, não haverá evolução. A indisciplina e a baderna são próprias do espírito sofredor.
Mestres, nós temos o privilégio de receber o Pai Seta Branca e, em Cristo Jesus, a maioria dos Pretos Velhos que aqui trabalham, não têm o privilégio de chegar perto dele. Eles amam o Pai e a primeira coisa que eles falam no trabalho é “Salve Pai Seta Branca!”, porque eles buscam a força de Pai Seta Branca.
Mestres, vamos nos posicionar onde Pai Seta Branca nos colocou, levando esta Doutrina para frente, porque temos condições de, em pouco tempo, caminharmos em estrada larga, saindo deste caminho estreito que estamos percorrendo por culpa nossa.
Pai Seta Branca nunca irá cobrar nada de nós, mas cada um tem a certeza de sua missão.
Salve Deus!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

14 de fevereiro-aniversário do Templo de Afonso Cláudio e de Pai Seta Branca

No dia 14 de fevereiro, do ano de 2004, na cidade de Afonso Cláudio ,ES, O templo do Amanhecer foi transferido para sua sede  atual,localizada no Bairro da Grama , no Vale do Sol.
Nesta data  com o nome de TEMPLO ARALTON DO AMANHECER, sob a Presidencia de Luiz Renato Deorce  


 e atualmente  está sob a coordenação do Adjunto Delumo ,Mestre João Alves.


A data foi intuida sem planejamento e coincidiu com a data do aniversário de nosso Pai Seta Branca.



Que Jesus , o Divino Mestre guie  e ilumine esta casa,que de portas abertas ,sempre , recebe os que desesperados,procuram alívio pra suas dores.
Que os olhos do Pai, seja o alerta  para que se lembrem sempre :Orai e Vigiai...

Salve Deus!

domingo, 10 de fevereiro de 2013

SEMPRE BOM LEMBRAR!


"Custei a entender os homens desta tribo e, à beira do abismo, consegui esconder as suas armas, que até então estavam viradas contra os seus próprios irmãos. Logo, armei-me contra mim mesma e pelo caminho de Jesus estas armas vão se transformando em amor e tolerância."

(Tia Neiva, Vale do Amanhecer)

@[100001002653335:2048:Keila Silva] ツ♡
‎"Custei a entender os homens desta tribo e, à beira do abismo, consegui esconder as suas armas, que até então estavam viradas contra os seus próprios irmãos. Logo, armei-me contra mim mesma e pelo caminho de Jesus estas armas vão se transformando em amor e tolerância."

(Tia Neiva, Vale do Amanhecer)

É através da vigilância constante, que caminhamos nesta Doutrina, na busca de nossa evolução.
Orai e Vigiai , sempre!






sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

TRONO MILENAR



"Olha meus filhos, em Cristo Jesus, eu fiz aqueles dois Tronos ali (apontando para os Tronos Milenares, ao lado da imagem de Pai Seta Branca), assim naturalmente, nós batizamos como T
ronos Milenares... Junto aos olhos de Pai Seta Branca. Ali se recebem Espíritos Milenares... muitos que vêm dessas tiranias, da escravidão, Senhores de Escravos, assim, ex-combatentes, ódio, velhos Generais dessa guerra, Espíritos de Roma, Egito...” Tia Neiva em gravação sem data.

Salve Deus!

Falar dos Tronos Milenares é considerar primeiramente o alerta de nossa Mãe Clarividente: “são espíritos milenares, muitos dos tempos de Roma, do Egito, de antes de Cristo”.

Não vamos ali para “conversar com nosso cobrador”! O espírito que está ali vive por séculos dentro do Plano Etérico da Terra! Desvendou os mistérios da magia horizontal e especializou-se no agregar de forças do magnético animal e manipulação de outros espíritos. Sua a Lei é o “toma-lá, dá-cá”. Verdadeiros magos negros, manipuladores de consciências, reis de cavernas e senhores de legiões de espíritos.

Atuam em povos inteiros, em tragédias de grande alcance que desprendem uma quantidade indescritível de energia a ser aproveitada dentro do etérico da Terra.

Não vão ouvir sua voz melosa falando de Jesus! Para eles Jesus foi um fracassado que morreu sem cumprir sua missão. A maioria reconhece e respeita a Deus. Certa vez uma entidade destas chegou aos Tronos, frente a dois Arcanos e antes de qualquer coisa disse: Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade. Desmontou os médiuns na hora e quase saem dali doutrinados ao invés de cumprir a missão que se propuseram.

Para enfrentar um Trabalho como esse, requer um longo preparo e ainda muita disponibilidade para continuá-lo, pois dificilmente ele terá fim em um único encontro. O Trino Araken contava que havia um espírito destes que já tinha mais de décadas em contato com ele mesmo e não havia quase nenhuma possibilidade de encaminhá-lo, pois embora ele até desejasse, temia pela vingança de tantos que já havia destruído.

Somos muito pequenos frente à experiência milenar destas entidades imersas por milênios nos submundos. Respeitá-los é o primeiro passo, e se não houver conteúdo para conversar, que não os incomode! É bastante arriscado perturbar quem você não tem condições de sequer encarar.

Não adianta intelectualizar a prosa, pois uma conversa intelectual normalmente é aborrecida e eles não têm tempo a perder. A única arma capaz de sustentar um encontro destes é o verdadeiro amor! Não importam tanto as palavras, mas sim a emanação com a qual vêm revestidas. Se existir um pingo de vaidade na solicitação deste encontro... Salve Deus! Será descoberta e provavelmente exposto ao ridículo! Ou ainda pior, será manipulado pela própria energia e ingressará nas sombras da aura de um ser muito poderoso.

Não se pode medir forças! Além da vaidade, a arrogância é um sinal que detectam com facilidade e usam contra você mesmo.

Somente a real pureza das intenções e o amor incondicional pela missão é que podem conduzi-lo ao caminho para algum sucesso.

Ir buscar um “cobrador” nos Milenares??? Salve Deus! Somente um insensato faria isso! Pode até ser que um espírito destes tenha um reajuste com você, mas pode ter certeza que face ao império que hoje ele comanda, você é o menor de seus problemas. Um espírito milenar não fica preocupado com pequenas cobranças do passado, tem uma legião, uma caverna ou um reino para administrar!

Por tanto... Não vá em busca do que ainda não está preparado para enfrentar. Quando a hora chegar, e “se” ela chegar, tudo acontecerá naturalmente e a missão se delineará de maneira clara.

Salve Deus! Graças a Deus!

Adjunto Hitupan - Mestre Hugo Sobreira

domingo, 3 de fevereiro de 2013



MAX, O M E N D I G O

Em 1850, numa vila da Baviera, morreu um velho quase centenário, conhecido por pai Max.
Por não possuir família, ninguém lhe determinava a origem. Havia cerca de meio século que se invalidara para ganhar a vida, sem outro recurso além da mendicidade, que ele dissimulava, procurando vender, pelas herdades e castelos, almanaques e outras miudezas. Deram-lhe a alcunha de conde Max, e as  crianças o chamavam somente pelo título — circunstância esta que o fazia rir sem agastamento.
Por que esse título?
Ninguém saberia dizê-lo. O hábito o sancionara. Talvez tivesse provindo da sua fisionomia, das suas maneiras, cuja distinção fazia contraste com a miserabilidade dos andrajos.
Muitos anos depois da morte, Max apareceu em sonho à filha do proprietário de um castelo em cuja estrebaria era outrora hospedado, porque não possuía domicílio próprio.
Nessa aparição, disse ele: “Agradeço o terdes lembrado o pobre Max nas vossas preces, porque o Senhor as ouviu. Alma caritativa, que vos interessastes pelo pobre mendigo, já que quereis saber quem sou, vou satisfazer-vos, ministrando, ao mesmo tempo e a todos, um grande ensinamento.
“Há cerca de século e meio era eu um dos ricos e poderosos senhores desta região, porém orgulhoso da minha nobreza. A fortuna imensa, além de só me servir aos prazeres, mal chegava para o jogo, para o deboche, para as orgias, que eram a minha única preocupação na vida.
“Quanto aos vassalos, porque os julgasse animais de trabalho destinados a servir-me, eram espezinhados e oprimidos, para proverem às minhas dissipações. Surdo aos seus queixumes, como em regra também o era com todos os infelizes, julgava eu que eles ainda se deveriam ter por honrados em satisfazer-me os caprichos.
"Morri cedo, exausto pelos excessos, mas sem ter, de fato, experimentado qualquer desgraça real. Ao contrário, tudo parecia sorrir-me, a ponto de passar por um dos seres mais ditosos do mundo. Tive funerais suntuosos e os boêmios lamentavam a perda do ricaço, mas a verdade é que sobre o meu túmulo nenhuma lágrima se derramou, nenhuma prece por mim se fez a Deus, de coração, enquanto minha memór ia era amaldiçoada por todos aqueles para cuja miséria contribuíra.
"Ah! E como é terrível a maldição dos que prejudicamos! Pois essa maldição não deixou de ressoar-me aos ouvidos durante longos anos que me pareceram uma eternidade. Depois, por morte de cada uma das vítimas, era um novo espectro ameaçador ou sarcástico que se erguia diante de mim, a perseguir-me sem tréguas, sem que eu pudesse encontrar um vão esconso onde me furtasse às suas vistas! Nem um olhar amigo! 
“Os antigos companheiros de devassidão, infelizes como eu, fugiram, parecendo dizer-me desdenhosos: “Tu não podes mais custear os nossos prazeres.” Oh! Então, quanto daria eu por um instante de repouso, por um copo d'água para saciar a sede ardente que me devorava! Entretanto eu nada mais possuía, e todo o ouro a jorros derramado sobre a Terra não produzia uma só bênção, uma só que fosse... ouviste, minha filha?!
“Cansado por fim, opresso, qual viajor que não lobriga o termo da jornada, exclamei: “Meu Deus, tende compaixão de mim! Quando terminará esta situação horrível?” Então uma voz — primeira que ouvi depois de haver deixado a Terra — disse: “Quando quiseres.” Que será preciso fazer, grande Deus? — repliquei. Dizei-o, que a tudo me sujeitarei. — “É preciso o arrependimento, é preciso te humilhares perante os mesmos a quem humilhastes; pedir-lhes que intercedam por ti, porque a prece do ofendido que perdoa é sempre agradável ao Senhor.” E eu me humilhei, e eu pedi aos meus vassalos e servidores que ali estavam diante de mim, e cujos semblantes, pouco a pouco mais benévolos, acabaram por desaparecer. Isso foi para mim como que uma nova vida; o desespero deu lugar à esperança, enquanto eu agradecia a Deus com todas as forças de minha alma.
“A voz acrescentou: “Príncipe...” ao que respondi: “Não há aqui outro príncipe senão Deus, o Deus Onipotente que humilha os soberbos. Perdoai-me Senhor, porque pequei; e se tal for da vossa vontade, fazei-me servo dos meus servos.”
“Alguns anos depois reencarnei numa família de burgueses pobres. Ainda criança perdi meus pais, e fiquei só, no mundo, desamparado. Ganhei a vida como pude, ora como operário, ora como trabalhador de campo, mas sempre honestamente, porque já cria em Deus. Mas aos 40 anos fiquei totalmente paralítico, sendo-me preciso daí por diante mendigar por mais de 50 anos, por essas mesmas terras de que fora o absoluto senhor. Nas herdades que me haviam pertencido, recebia uma migalha de pão, feliz quando por abrigo me davam o teto de uma estrebaria. Ainda por uma acerba ironia do destino, apelidaram-me Sr. Conde...
"Durante o sono, aprazia-me percorrer esse mesmo castelo onde reinei despoticamente, revendo-me no fausto da minha antiga fortuna! Ao despertar, sentia de tais visões uma impressão de amargura e tristeza, mas nunca uma só queixa se me escapou dos lábios; e quando a Deus aprouve chamar-me, exaltei a sua glória por me haver sustentado com firmeza e resignação numa tão penosa prova, da qual hoje recebo a recompensa. Quanto a vós, minha filha, eu vos bendigo por terdes orado por mim.”

Comentário de Kardec: Para este fato pedimos a atenção de todos quantos pretendem que, sem a perspectiva das penas eternas, os homens deixariam de ter um freio às suas paixões. Um castigo como este do pai Max será porventura menos profícuo do que essas penas sem-fim, nas quais hoje ninguém acredita?

VALE A PENA LER


PALAVRAS DO TRINO ARAKÉM
CURSO DE RECICLAGEM 1991
3ª aula – 21.03.1991 
Salve Deus !
Mestres, vamos procurar o que é nosso e o que por nós mesmos está sendo relegado a um segundo plano. Nunca chegamos perto de um mentor, não importa em que roupagem ele esteja, Preto Velho ou Caboclo, para dizer “boa noite”. Não, nós dizemos é “Salve Deus!”, que é a chave de abertura dele e é a nossa também. Vocês já imaginaram que se nós continuarmos assim, o que será daqui a uns cinqüenta anos, ou o que irá sobrar do que nós recebemos com tanto amor?
 Nós temos consciência de que este acervo imenso, esta grandeza que nos foi entregue, veio do Céu, do mundo dos espíritos evoluídos, para nos dar  condição de que possamos, cada um na sua individualidade, cumprir a sua missão. 
Estamos vendo mestres andando na rua de uniforme, ninfas em carro com indumentária, demonstrando uma falta de respeito muito grande, mestres de camisa preta com morsas, fora do perímetro do Vale, com calça marrom. Pelo menos, devemos tirar as morsas. Mestres, são nossas armas para executarmos os nossos trabalhos. Tia Neiva pedia que o mestre nem tirasse ou colocasse a capa dentro do Templo, devendo fazê-lo nos castelos. Se não aprendermos a respeitar e amar aquilo que é nosso, como iremos saber respeitar e amar aquilo que é dos outros ou as próprias pessoas que nos procuram?
Este é o princípio básico de uma família na qual os ensinamentos vêm desde pequeno: o respeito a pai e mãe, aos irmãos mais velhos, às pessoas mais velhas, etc. Uma família que preza os princípios é, na maioria das vezes, uma família feliz, porque ali o espírito que encarna, nos primeiros passos do plexo físico, já começa a aprender os primeiros passos da sua evolução. Aqui, se assim não agirmos, como é que iremos ter condições de executar as grandes tarefas que nos esperam? É normal observar, hoje, muita falta de cuidado com o que nos cerca. Parece que há um desprezo, parece que estamos dormindo. Se estamos vendo, não conseguimos sentir aquilo que nos cerca.
A nossa evolução, tudo que nos cerca é formado de pequenas coisas. O mundo espiritual é simples e objetivo, é racional e sem complicações. As mensagens das entidades são simples, porém claras e objetivas. Pela emanação da entidade e dos mestres que ali estão trabalhando, a entidade consegue atingir a mente e o coração daquele paciente, daquele espírito. 
Nossas grandes coisas estão na simplicidade e no respeito. Estamos perdendo o respeito pelo próprio mestre. O Vale está se transformando num local de mesquinharias e de fuxicos. Quando se vê uma pessoa desequilibrada, em vez de procurar ajudar aquela pessoa com conselhos, exemplos, procuram exatamente, pelo contrário, alimentar aquilo. Aquela pessoa desequilibrada que está ali, seu mentor a trouxe para evoluir. Se alguém procura alimentá-la pelo caminho que a leve a um sofrimento maior, qual será o seu preço? Há algo chamado moral religiosa. 
Se não respeitamos as pessoas, os mestres e se eles não nos respeitam, qual a moral que temos para chegar num trono, incorporar uma entidade e trabalhar na Lei do Auxílio, ou de dar um conselho para os que nos procuram? O que temos de bom dentro de nós é para dar para as pessoas. Esta moral é fundamental e faz parte do trabalho, da Conduta Doutrinária. Concordamos que haja acertos e desacertos. Eles são necessários, são cármicos e amanhã nós vamos para a origem e, para que todos possam ficar na origem, é necessário que nenhum se envergonhe de olhar para o outro. 
Tia Neiva contou, em uma de suas  aulas, que havia dois mestres nesta corrente que, pela lei do carma, no dia em que se encontrassem aqui na Terra, um teria que matar o outro, como reajuste. Os dois vieram aqui para esta Doutrina e nunca aconteceu nada. Eles estão se evoluindo, criando seus filhos. Somos sacerdotes e sacerdotisas, mas numa condição diferente e temos que suar para ganhar o pão de cada dia. Sentimos as dores do mundo da mesma forma que os pacientes que aqui vêm. Não ficamos reclusos em celas, bem alimentados! Inclusive nossa vida é um pouco mais difícil porque temos de dar provas de que estamos realmente nos preparando para o objetivo final. 
Nós não podemos continuar como estamos: médiuns desacatando médiuns nos trabalhos, médiuns esperando outros para brigarem em suas mesquinharias. Isto é muito triste para as crianças, que estão aprendendo, assistirem a isso, e, também, para os pacientes, que não estão sendo atendidos com satisfação.
Somos espíritos de  um carma muito pesado, mas para isso estamos sob o manto de nosso Pai Seta Branca, e ele nos diz sempre e pede a Jesus que cada dia possa ser menor para poder caber dentro de nosso coração. Isto significa que nossos corações estão cheios de pedra, endurecidos.
O mestre é aquele que se coloca dentro daquilo a que ele se propôs, não importando sua condição na vida material, mas dentro do que ele se propôs para conseguir o máximo. É necessário que repensemos a nossa vida, a nossa maneira de ser.
Tia Neiva dizia que esta Doutrina não está aqui para mudar a personalidade de ninguém. Cada um de nós, no sono cultural, recebeu a sua personalidade para que, com ela e dentro dela, pudesse caminhar. Recebemos a força direta de Jesus, a força decrescente de Pai Seta Branca e de nossa mãe Tia Neiva e de tantos evoluídos mentores que nos assistem. Precisamos nos esforçar para que nosso coração se torne mais manso.
Este ano é o ano do Jaguar, é aquilo que vos disse na primeira reunião. Vamos cada um, na sua individualidade, procurar realmente se colocar à disposição da espiritualidade, se assim o desejar. Muitos de nós irão se machucar seriamente porque não somos mais crianças. Perante o mundo espiritual já somos adultos, mesmo como seres humanos. 
Recebemos consagrações, recebemos iniciações, assumimos compromissos. Está chegando a hora de o mundo espiritual separar o joio do trigo. O castigo não vem do Céu, vem dos nossos próprios atos. A evolução do espírito não tem preço para o mundo espiritual. É uma individualidade que está voltando para Deus. É algo muito nobre. Nós alimentamos a mente destas pessoas por palavras, por vibrações, por gestos negativos. É um passo difícil mas precisamos tentar. Muitos de nós estão tecendo em torno de si uma teia de ectoplasma pesado, e o que um espírito destes pode esperar?
Se somos individualidade, vamos respeitar a individualidade. Somos milhares procurando a evolução, trabalhando em conjunto, com uma grande missão e temos por dever nos respeitarmos uns aos outros, porque o direito do outro é igual ou maior que o nosso. Posto, dentro da hierarquia do mestrado significa muita dívida a ser paga. 
É a maneira de amenizar sua dívida cármica. É o inverso da nossa vida lá fora. Deus nos deu esta oportunidade de nos libertarmos das nossas dívidas. Use o seu posto para tudo menos para a Lei do Auxílio. Estou muito feliz porque vocês Jaguares e Ninfas estão neste trabalho. Nós somos um grupo que, a cada dia que passa, vamos limpando os nossos carmas, vamos nos tornando sadios espiritualmente e, na maioria, fisicamente. É muito bonito e nobre, pois estamos sujeitos ás leis da Terra para que possamos nos evoluir, nos libertar da Terra. Mas precisamos ter muito cuidado, porque existem os encontros e os desencontros.
 Muitas vezes Tia Neiva falava de casais que deveriam se encontrar aqui para queimar seus restos cármicos. E muitas vezes se destruíram duas famílias para que o encontro cármico se processasse. É preciso ter tolerância e parar para analisar e raciocinar. Tia Neiva  dizia: “muito cuidado meu filho, quando fores dividir o que multiplicaste com amor”. O maior reajuste transcendental é na própria família e nós temos por obrigação analisar tudo muito bem, dentro do conhecimento da vinda de Jesus, das leis dos mundos evoluídos e dos mundos negros.
Lá fora, as famílias vão se desintegrando, os princípios dos povos vão se desintegrando. É chamada a era moderna. Mas nós, não. Nós temos, por dever, continuar a família porque é um princípio nosso doutrinário.
Analise o comportamento do Jaguar, se ele é equilibrado aqui, se é a mesma coisa lá fora. Há muita mágoa, muito ressentimento e muita inveja e, em nós, isto é o berço ideal para que repousem as correntes negativas. É exatamente do que elas precisam. Aqui no Templo são formados cristais finíssimos, e do que vale tudo que nos é dado, se não soubermos preservar? O mestre aprende a fazer certo os trabalhos, mas daqui a pouco começa a fazer diferente. Chega-se a ele para explicar o correto e ele se revolta. 
Mestres, aqui não há mais lugares para bagunceiros e anarquistas. Nós estamos sendo muito passivos e, se continuar assim, vamos nos perder na certa. Repetimos sempre: “onde não há respeito não há disciplina” e onde não há disciplina não há evolução. O mundo da razão, no mundo que estamos nos preparando para um dia lá chegar, é o mundo da disciplina. Cada um de nós precisa conhecer sua limitação. Aqui há espaço para todos, é a casa do Pai, é a nossa casa, mas cada um de nós, pela própria lei do carma, tem suas limitações. 
Quando se sai de sua orbe, executa trabalhos mal feitos e prejudica as pessoas, porque em todos os nossos trabalhos, vêm encarnados e desencarnados em busca da cura. Se o mestre não souber ler, por exemplo, não deve ser comandante de Sandays, porque como vai ler a lei? O trabalho mal feito é falta de respeito e falta de amor perante os mestres que participam do trabalho, perante a espiritualidade e principalmente perante os pacientes. E o mestre, o que ganha com este trabalho? Somente o faz para provar do que é capaz de fazer, mas não dá conta. Na sua individualidade, o mestre deve se colocar dentro de suas limitações. Se não dá conta de comandar um Randy, ele comanda uma Mesa Evangélica. Todos os trabalhos são grandiosos e em qualquer deles estamos servindo a Jesus, na Lei do Auxílio. 
Na reunião de escala, aparecem poucos Jaguares e depois vêm pedir uma oportunidade. Oportunidade, mestres, não se dá – se conquista, pelo trabalho, trabalho honesto, firme e seguro. Dentro do princípio em que estamos caminhando, estamos nos prejudicando e, tendo em mente que saímos daqui com força esparsa, a levamos para casa, para o trabalho, levando desarmonia para o lar, problemas para os filhos, desarmonia no trabalho! E a culpa é nossa, porque já temos consciência do que fazemos. Nosso trabalho é muito difícil, porque sempre estamos indo em busca daqueles que se dizem nossos inimigos. Precisamos estar preparados e totalmente seguros da emanação. O mestre inseguro e despreparado não tem emanação. O mestre emanado, trabalhando, supera muitas dificuldades porque está harmonizado, está com forças e está bem assistido.
Mestres, é necessário mudarmos o relacionamento, primeiro entre nós. Não podemos nos divertir com a dor alheia. Muitos de nós, se não despertarmos, vamos sofrer muito. Muitos Jaguares vêm ao Templo e não aproveitam a oportunidade de trabalho. Ele tem tanta coisa para fazer no Templo que não se preocupa com o trabalho. Fica passeando, conversando, soltando piadinhas, em resumo, em sua mente sempre tem outra intenção e isto poderá lhe custar muito caro. 
Numa reunião como esta, com intensa manipulação de energias, fora do Templo ficam acumuladas correntes negativas incríveis. Imaginem aqueles mestres que não entram e ficam lá fora, à mercê destas correntes negativas. Estes princípios doutrinários são dados desde o Desenvolvimento e nós os esquecemos totalmente. Estamos sujeitos a erros e acertos, mas tudo tem limites. Em vez do mestre sair daqui com sua aura limpa, o plexo arrumado, ele sai daqui com força esparsa.
Nós estamos sendo preparados para atravessar faixas muito difíceis. O que a humanidade vai atravessar nós também vamos, talvez não na totalidade, mas vamos sentir os efeitos. Nossas células físicas também estão sendo preparadas. Nosso planeta está cheio de irradiação atômica, cheio de pestes e enfermidades, epidemias de tudo que é espécie, mas nenhum mestre pegou doenças por aqui.
Numa de suas mensagens, Pai Seta Branca nos alerta da deformação do homem pela irradiação atômica. Gradativamente, a cada faixa que conseguimos superar, nossas células estão sendo preparadas para que nós possamos realmente, na hora da maior dor, cumprirmos com o nosso sacerdócio. Mas isto não depende só do mundo espiritual, depende muito de nós. Todos os mentores estão tristes por verem seus tutelados saindo do bom caminho. 
Muitos mestres desta corrente ficarão para trás se não se conscientizarem desta realidade. Nossa missão exige uma caminhada dentro da nossa estrada. Vamos olhar para dentro de nós mesmos, conscientes que somos uma pequena esfera dentro deste universo, somos uma centelha divina e teremos oportunidade de atravessar muitas galáxias. Somos uma centelha inteligente e nos deram a grande oportunidade. Na Terra não existe tranqüilidade e felicidade. Existem, sim, momentos felizes, se nós fizermos por merecê-los.
 Não existe nada melhor do que atravessar uma fase difícil e continuar de pé, junto a nossos entes queridos. É muito bom para nossa individualidade porque, sempre após uma faixa difícil, saímos fortalecidos para enfrentar outra.
A vida é uma luta constante, não existe paz. Às vezes não conseguimos coisa alguma, mas prosseguimos lutando, porque nossa tribo é uma tribo que luta. Se nosso irmão tem algo melhor, é dele porque o conseguiu com seus merecimentos. O que é nosso, é nosso.
Precisamos voltar às nossas origens, sermos mais amigos e mais humanos, primeiro conosco mesmo. Neste plano, somos todos iguais, todos mortais, mas, fora do corpo, cada um será aquilo que conseguiu fazer aqui, ou para cima ou para baixo, ou para a luz ou para a escuridão. Não tem jeito, é cada um para si, ninguém vai conseguir fazer nada para o outro. Nós, missionários, temos o compromisso de ajudar às pessoas e é difícil, porque temos muito mais o que dar do que a receber.
Somos uma tribo poderosa e valente, espíritos honestos e guerreiros. Vamos deixar estas mesquinharias para o lado. Vamos apertar as mãos e ser felizes um pouco. Vamos arregaçar a manga e trabalhar com amor, que a vida melhora em todos os sentidos.
 Estamos exatamente trabalhando para facilitar o trabalho daqueles que nos querem destruir. A Lei Crística e a Lei Negra são duas forças que caminham paralelas, uma perto da outra. Nossa missão é estarmos preparando a chegada do terceiro milênio. 
Somos um grupo único na Terra, que tem por missão elevar estes espíritos a Deus. A cada dia que passa, nossas forças se tornam mais sutis porque não é fácil passar a mão nestes espíritos do Vale das Sombras. A esperança de Jesus e de Pai Seta Branca foi nos chamar. 
Meus irmãos, vamos ficar por aqui neste dia.
Salve Deus!
PALAVRAS DO TRINO ARAKÉM
CURSO DE RECICLAGEM 1991
3ª aula – 21.03.1991

Salve Deus !
Mestres, vamos procurar o que é nosso e o que por nós mesmos está sendo relegado a um segundo plano. Nunca chegamos perto de um mentor, não importa em que roupagem ele esteja, Preto Velho ou Caboclo, para dizer “boa noite”. Não, nós dizemos é “Salve Deus!”, que é a chave de abertura dele e é a nossa também. Vocês já imaginaram que se nós continuarmos assim, o que será daqui a uns cinqüenta anos, ou o que irá sobrar do que nós recebemos com tanto amor?
Nós temos consciência de que este acervo imenso, esta grandeza que nos foi entregue, veio do Céu, do mundo dos espíritos evoluídos, para nos dar condição de que possamos, cada um na sua individualidade, cumprir a sua missão.
Estamos vendo mestres andando na rua de uniforme, ninfas em carro com indumentária, demonstrando uma falta de respeito muito grande, mestres de camisa preta com morsas, fora do perímetro do Vale, com calça marrom. Pelo menos, devemos tirar as morsas. Mestres, são nossas armas para executarmos os nossos trabalhos. Tia Neiva pedia que o mestre nem tirasse ou colocasse a capa dentro do Templo, devendo fazê-lo nos castelos. Se não aprendermos a respeitar e amar aquilo que é nosso, como iremos saber respeitar e amar aquilo que é dos outros ou as próprias pessoas que nos procuram?
Este é o princípio básico de uma família na qual os ensinamentos vêm desde pequeno: o respeito a pai e mãe, aos irmãos mais velhos, às pessoas mais velhas, etc. Uma família que preza os princípios é, na maioria das vezes, uma família feliz, porque ali o espírito que encarna, nos primeiros passos do plexo físico, já começa a aprender os primeiros passos da sua evolução. Aqui, se assim não agirmos, como é que iremos ter condições de executar as grandes tarefas que nos esperam? É normal observar, hoje, muita falta de cuidado com o que nos cerca. Parece que há um desprezo, parece que estamos dormindo. Se estamos vendo, não conseguimos sentir aquilo que nos cerca.
A nossa evolução, tudo que nos cerca é formado de pequenas coisas. O mundo espiritual é simples e objetivo, é racional e sem complicações. As mensagens das entidades são simples, porém claras e objetivas. Pela emanação da entidade e dos mestres que ali estão trabalhando, a entidade consegue atingir a mente e o coração daquele paciente, daquele espírito.
Nossas grandes coisas estão na simplicidade e no respeito. Estamos perdendo o respeito pelo próprio mestre. O Vale está se transformando num local de mesquinharias e de fuxicos. Quando se vê uma pessoa desequilibrada, em vez de procurar ajudar aquela pessoa com conselhos, exemplos, procuram exatamente, pelo contrário, alimentar aquilo. Aquela pessoa desequilibrada que está ali, seu mentor a trouxe para evoluir. Se alguém procura alimentá-la pelo caminho que a leve a um sofrimento maior, qual será o seu preço? Há algo chamado moral religiosa.
Se não respeitamos as pessoas, os mestres e se eles não nos respeitam, qual a moral que temos para chegar num trono, incorporar uma entidade e trabalhar na Lei do Auxílio, ou de dar um conselho para os que nos procuram? O que temos de bom dentro de nós é para dar para as pessoas. Esta moral é fundamental e faz parte do trabalho, da Conduta Doutrinária. Concordamos que haja acertos e desacertos. Eles são necessários, são cármicos e amanhã nós vamos para a origem e, para que todos possam ficar na origem, é necessário que nenhum se envergonhe de olhar para o outro.
Tia Neiva contou, em uma de suas aulas, que havia dois mestres nesta corrente que, pela lei do carma, no dia em que se encontrassem aqui na Terra, um teria que matar o outro, como reajuste. Os dois vieram aqui para esta Doutrina e nunca aconteceu nada. Eles estão se evoluindo, criando seus filhos. Somos sacerdotes e sacerdotisas, mas numa condição diferente e temos que suar para ganhar o pão de cada dia. Sentimos as dores do mundo da mesma forma que os pacientes que aqui vêm. Não ficamos reclusos em celas, bem alimentados! Inclusive nossa vida é um pouco mais difícil porque temos de dar provas de que estamos realmente nos preparando para o objetivo final.
Nós não podemos continuar como estamos: médiuns desacatando médiuns nos trabalhos, médiuns esperando outros para brigarem em suas mesquinharias. Isto é muito triste para as crianças, que estão aprendendo, assistirem a isso, e, também, para os pacientes, que não estão sendo atendidos com satisfação.
Somos espíritos de um carma muito pesado, mas para isso estamos sob o manto de nosso Pai Seta Branca, e ele nos diz sempre e pede a Jesus que cada dia possa ser menor para poder caber dentro de nosso coração. Isto significa que nossos corações estão cheios de pedra, endurecidos.
O mestre é aquele que se coloca dentro daquilo a que ele se propôs, não importando sua condição na vida material, mas dentro do que ele se propôs para conseguir o máximo. É necessário que repensemos a nossa vida, a nossa maneira de ser.
Tia Neiva dizia que esta Doutrina não está aqui para mudar a personalidade de ninguém. Cada um de nós, no sono cultural, recebeu a sua personalidade para que, com ela e dentro dela, pudesse caminhar. Recebemos a força direta de Jesus, a força decrescente de Pai Seta Branca e de nossa mãe Tia Neiva e de tantos evoluídos mentores que nos assistem. Precisamos nos esforçar para que nosso coração se torne mais manso.
Este ano é o ano do Jaguar, é aquilo que vos disse na primeira reunião. Vamos cada um, na sua individualidade, procurar realmente se colocar à disposição da espiritualidade, se assim o desejar. Muitos de nós irão se machucar seriamente porque não somos mais crianças. Perante o mundo espiritual já somos adultos, mesmo como seres humanos.
Recebemos consagrações, recebemos iniciações, assumimos compromissos. Está chegando a hora de o mundo espiritual separar o joio do trigo. O castigo não vem do Céu, vem dos nossos próprios atos. A evolução do espírito não tem preço para o mundo espiritual. É uma individualidade que está voltando para Deus. É algo muito nobre. Nós alimentamos a mente destas pessoas por palavras, por vibrações, por gestos negativos. É um passo difícil mas precisamos tentar. Muitos de nós estão tecendo em torno de si uma teia de ectoplasma pesado, e o que um espírito destes pode esperar?
Se somos individualidade, vamos respeitar a individualidade. Somos milhares procurando a evolução, trabalhando em conjunto, com uma grande missão e temos por dever nos respeitarmos uns aos outros, porque o direito do outro é igual ou maior que o nosso. Posto, dentro da hierarquia do mestrado significa muita dívida a ser paga.
É a maneira de amenizar sua dívida cármica. É o inverso da nossa vida lá fora. Deus nos deu esta oportunidade de nos libertarmos das nossas dívidas. Use o seu posto para tudo menos para a Lei do Auxílio. Estou muito feliz porque vocês Jaguares e Ninfas estão neste trabalho. Nós somos um grupo que, a cada dia que passa, vamos limpando os nossos carmas, vamos nos tornando sadios espiritualmente e, na maioria, fisicamente. É muito bonito e nobre, pois estamos sujeitos ás leis da Terra para que possamos nos evoluir, nos libertar da Terra. Mas precisamos ter muito cuidado, porque existem os encontros e os desencontros.
Muitas vezes Tia Neiva falava de casais que deveriam se encontrar aqui para queimar seus restos cármicos. E muitas vezes se destruíram duas famílias para que o encontro cármico se processasse. É preciso ter tolerância e parar para analisar e raciocinar. Tia Neiva dizia: “muito cuidado meu filho, quando fores dividir o que multiplicaste com amor”. O maior reajuste transcendental é na própria família e nós temos por obrigação analisar tudo muito bem, dentro do conhecimento da vinda de Jesus, das leis dos mundos evoluídos e dos mundos negros.
Lá fora, as famílias vão se desintegrando, os princípios dos povos vão se desintegrando. É chamada a era moderna. Mas nós, não. Nós temos, por dever, continuar a família porque é um princípio nosso doutrinário.
Analise o comportamento do Jaguar, se ele é equilibrado aqui, se é a mesma coisa lá fora. Há muita mágoa, muito ressentimento e muita inveja e, em nós, isto é o berço ideal para que repousem as correntes negativas. É exatamente do que elas precisam. Aqui no Templo são formados cristais finíssimos, e do que vale tudo que nos é dado, se não soubermos preservar? O mestre aprende a fazer certo os trabalhos, mas daqui a pouco começa a fazer diferente. Chega-se a ele para explicar o correto e ele se revolta.
Mestres, aqui não há mais lugares para bagunceiros e anarquistas. Nós estamos sendo muito passivos e, se continuar assim, vamos nos perder na certa. Repetimos sempre: “onde não há respeito não há disciplina” e onde não há disciplina não há evolução. O mundo da razão, no mundo que estamos nos preparando para um dia lá chegar, é o mundo da disciplina. Cada um de nós precisa conhecer sua limitação. Aqui há espaço para todos, é a casa do Pai, é a nossa casa, mas cada um de nós, pela própria lei do carma, tem suas limitações.
Quando se sai de sua orbe, executa trabalhos mal feitos e prejudica as pessoas, porque em todos os nossos trabalhos, vêm encarnados e desencarnados em busca da cura. Se o mestre não souber ler, por exemplo, não deve ser comandante de Sandays, porque como vai ler a lei? O trabalho mal feito é falta de respeito e falta de amor perante os mestres que participam do trabalho, perante a espiritualidade e principalmente perante os pacientes. E o mestre, o que ganha com este trabalho? Somente o faz para provar do que é capaz de fazer, mas não dá conta. Na sua individualidade, o mestre deve se colocar dentro de suas limitações. Se não dá conta de comandar um Randy, ele comanda uma Mesa Evangélica. Todos os trabalhos são grandiosos e em qualquer deles estamos servindo a Jesus, na Lei do Auxílio.
Na reunião de escala, aparecem poucos Jaguares e depois vêm pedir uma oportunidade. Oportunidade, mestres, não se dá – se conquista, pelo trabalho, trabalho honesto, firme e seguro. Dentro do princípio em que estamos caminhando, estamos nos prejudicando e, tendo em mente que saímos daqui com força esparsa, a levamos para casa, para o trabalho, levando desarmonia para o lar, problemas para os filhos, desarmonia no trabalho! E a culpa é nossa, porque já temos consciência do que fazemos. Nosso trabalho é muito difícil, porque sempre estamos indo em busca daqueles que se dizem nossos inimigos. Precisamos estar preparados e totalmente seguros da emanação. O mestre inseguro e despreparado não tem emanação. O mestre emanado, trabalhando, supera muitas dificuldades porque está harmonizado, está com forças e está bem assistido.
Mestres, é necessário mudarmos o relacionamento, primeiro entre nós. Não podemos nos divertir com a dor alheia. Muitos de nós, se não despertarmos, vamos sofrer muito. Muitos Jaguares vêm ao Templo e não aproveitam a oportunidade de trabalho. Ele tem tanta coisa para fazer no Templo que não se preocupa com o trabalho. Fica passeando, conversando, soltando piadinhas, em resumo, em sua mente sempre tem outra intenção e isto poderá lhe custar muito caro.
Numa reunião como esta, com intensa manipulação de energias, fora do Templo ficam acumuladas correntes negativas incríveis. Imaginem aqueles mestres que não entram e ficam lá fora, à mercê destas correntes negativas. Estes princípios doutrinários são dados desde o Desenvolvimento e nós os esquecemos totalmente. Estamos sujeitos a erros e acertos, mas tudo tem limites. Em vez do mestre sair daqui com sua aura limpa, o plexo arrumado, ele sai daqui com força esparsa.
Nós estamos sendo preparados para atravessar faixas muito difíceis. O que a humanidade vai atravessar nós também vamos, talvez não na totalidade, mas vamos sentir os efeitos. Nossas células físicas também estão sendo preparadas. Nosso planeta está cheio de irradiação atômica, cheio de pestes e enfermidades, epidemias de tudo que é espécie, mas nenhum mestre pegou doenças por aqui.
Numa de suas mensagens, Pai Seta Branca nos alerta da deformação do homem pela irradiação atômica. Gradativamente, a cada faixa que conseguimos superar, nossas células estão sendo preparadas para que nós possamos realmente, na hora da maior dor, cumprirmos com o nosso sacerdócio. Mas isto não depende só do mundo espiritual, depende muito de nós. Todos os mentores estão tristes por verem seus tutelados saindo do bom caminho.
Muitos mestres desta corrente ficarão para trás se não se conscientizarem desta realidade. Nossa missão exige uma caminhada dentro da nossa estrada. Vamos olhar para dentro de nós mesmos, conscientes que somos uma pequena esfera dentro deste universo, somos uma centelha divina e teremos oportunidade de atravessar muitas galáxias. Somos uma centelha inteligente e nos deram a grande oportunidade. Na Terra não existe tranqüilidade e felicidade. Existem, sim, momentos felizes, se nós fizermos por merecê-los.
Não existe nada melhor do que atravessar uma fase difícil e continuar de pé, junto a nossos entes queridos. É muito bom para nossa individualidade porque, sempre após uma faixa difícil, saímos fortalecidos para enfrentar outra.
A vida é uma luta constante, não existe paz. Às vezes não conseguimos coisa alguma, mas prosseguimos lutando, porque nossa tribo é uma tribo que luta. Se nosso irmão tem algo melhor, é dele porque o conseguiu com seus merecimentos. O que é nosso, é nosso.
Precisamos voltar às nossas origens, sermos mais amigos e mais humanos, primeiro conosco mesmo. Neste plano, somos todos iguais, todos mortais, mas, fora do corpo, cada um será aquilo que conseguiu fazer aqui, ou para cima ou para baixo, ou para a luz ou para a escuridão. Não tem jeito, é cada um para si, ninguém vai conseguir fazer nada para o outro. Nós, missionários, temos o compromisso de ajudar às pessoas e é difícil, porque temos muito mais o que dar do que a receber.
Somos uma tribo poderosa e valente, espíritos honestos e guerreiros. Vamos deixar estas mesquinharias para o lado. Vamos apertar as mãos e ser felizes um pouco. Vamos arregaçar a manga e trabalhar com amor, que a vida melhora em todos os sentidos.
Estamos exatamente trabalhando para facilitar o trabalho daqueles que nos querem destruir. A Lei Crística e a Lei Negra são duas forças que caminham paralelas, uma perto da outra. Nossa missão é estarmos preparando a chegada do terceiro milênio.
Somos um grupo único na Terra, que tem por missão elevar estes espíritos a Deus. A cada dia que passa, nossas forças se tornam mais sutis porque não é fácil passar a mão nestes espíritos do Vale das Sombras. A esperança de Jesus e de Pai Seta Branca foi nos chamar.
Meus irmãos, vamos ficar por aqui neste dia.
Salve Deus!