terça-feira, 22 de maio de 2012

APARÁ




Apará
O médium de incorporação, que sempre existiu sob uma força nativa, recebeu, dentro do Africanismo, uma nova forma: sua força, com a consagração de Nossa Senhora Apará - Nossa Senhora da Conceição - teve a transformação para uma força crística extraordinária, agindo em seu plexo iniciado, com muito maior responsabilidade por ser instrumento da Voz Direta. Naqueles tristes navios negreiros, nas senzalas, a força iniciática trazida pelos Enoques se manifestou de forma grandiosa, atendendo aos negros desesperados através de médiuns que incorporavam entidades de Luz, e que, por isso, passaram a ser denominados APARÁS, tanto os mestres como as ninfas.
Aos mestres foi dada uma designação especial: AJANÃ, dentro das diferentes condições entre o plexo masculino, positivo, forte para receber projeções e incorporações poderosas, tanto de espíritos evoluídos como os sem Luz, e o plexo feminino, negativo, sensível, apto à manipulação de energias poderosas, intensas, porém suaves. Recebem, também, a denominação de RAIO LUNAR, embora alguns achem que esta só se aplicaria àqueles que estão em condições de incorporar o Pai Seta Branca. Exite, para os Ajanãs, a classificação de QUINTO YURÊ, bem como de Estrelas - Cautanenses e Vancares. Na Doutrina do Amanhecer, ao iniciar suas aulas de Desenvolvimento, o médium tem identificada sua mediunidade. Se é de incorporação - um apará - é feita uma avaliação de como essa capacidade se apresenta, pois pode trazer hábitos e posturas de outras correntes que devam ser minimizados, para que possa trabalhar adequadamente como médium de incorporação da Corrente do Amanhecer, um apará, tendo as condições básicas:
=> Incorporar um sofredor sem fazer muito alarde, sem palavras inconvenientes e sem cair em posições grotescas ou desagradáveis;
=> Incorporar e saber distinguir a emanação do Preto Velho, do Caboclo, do Médico ou de qualquer outra Entidade que se faça presente através dele;
=> Ser suficientemente humilde para trabalhar no Templo, com amor, sempre que for convidado, sem escolher o trabalho ou o comandante;
=> Saber mediunizar-se profundamente, de modo a evitar cançar-se no trabalho, pois, bem mediunizado, não terá noção do tempo nem do calor, ou do frio, nem do que acontece a seu redor.
De: No Tempo Da Tia Neiva

sábado, 19 de maio de 2012

SOBRE OS BÔNUS DE TRABALHOS




Muitas vezes falamos de Bônus e não temos uma noção precisa do quê se trata. Tia Neiva esclareceu que é uma “moeda espiritual”, que permite ao recebedor gozar de benefícios espirituais. No plano físico também se pode atenuar uma cobrança com os bônus acumulados, em função de trabalhos espirituais, e “negociados” pelo nosso Mentor.

Dessa forma podemos considerar os Bônus como o nosso tesouro, a única riqueza que conseguimos acumular em depósitos celestiais.

Obviamente não se pode considerar como um pagamento, pois não depende apenas de um trabalho realizado, um bônus só é conquistado quando a energia doada é entregue com amor e consciência.

Quem recebe os bônus na verdade é o seu Mentor, pelo trabalho que realiza sob o nosso intermédio. Sendo um Espírito de Luz, deposita fielmente a parte que nos cabe de acordo com nossa verdadeira vibração no trabalho. Quando necessitamos passar por uma cobrança mais “pesada”, nosso Mentor pode, através de nossos bônus conquistados, aliviar sua intensidade, resgatando aquele débito pelo amor que já demonstramos.

Os bônus são pequenas células de energia vital que vão se desagregando de um para o outro, fortalecendo nosso Sol Interior, rejuvenescendo nossas células.

 “Quero deixar bem esclarecida a Vida além do mundo físico. Fui levada por Humarram, há muitos anos, para ver o quadro de uma enorme família que chegava da Terra. Interessante aquele grupo que viera por força de um desencarne em massa. Todos se organizaram: chegaram ricos e logo compraram suas mansões.

Perguntei a Humarram:

- Onde conseguiram dinheiro?

- Conseguiram na luz dos seus bônus! – respondeu meu mestre.

- E o que fizeram para ganhar bônus?

- Fizeram amigos na Lei do Auxílio, respeitosamente tiveram suas consagrações ou sacramentos; com respeito e amor ajudaram os outros; tiveram tolerância com seus vizinhos e demais comportamentos que não fizeram sofrer os outros’’

Tia Neiva, em 11 de setembro de 1.984
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 “…Notando que a senhora Laura entristecera subitamente ao recordar o marido, modifiquei o rumo da palestra, interrogando:

- Que me diz do bônus-hora? Trata-se de algum metal amoedado?

Minha interlocutora perdeu o aspecto cismativo, a que se recolhera, e replicou, atenciosa:

- Não é propriamente moeda, mas ficha de serviço individual, funcionando como valor aquisitivo.

- Aquisitivo? – perguntei abruptamente.

- Explico-me – respondeu a bondosa senhora -; em “Nosso Lar” a produção de vestuário e alimentação elementares pertence a todos em comum. Há serviços centrais de distribuição na Governadoria e departamentos do mesmo trabalho nos Ministérios. O celeiro fundamental é propriedade coletiva.

Ante meu gesto silencioso de espanto, acentuou:

- Todos cooperam no engrandecimento do patrimônio comum e dele vivem. Os que trabalham, porém, adquirem direitos justos. Cada habitante de “Nosso Lar” recebe provisões de pão e roupa, no que se refere ao estritamente necessário; mas os que se esforçam na obtenção do bônus-hora conseguem certas prerrogativas na comunidade social.

O espírito que ainda não trabalha, poderá ser abrigado aqui; no entanto, os que cooperem podem ter casa própria.

O ocioso vestirá, sem dúvida; mas o operário dedicado vestirá o que melhor lhe pareça; compreendeu?

Os inativos podem permanecer nos campos de repouso, ou nos parques de tratamento, favorecidos pela intercessão de amigos; entretanto, as almas operosas conquistam o bônus-hora e podem gozar a companhia de irmãos queridos, nos lugares consagrados ao entretenimento, ou o contacto de orientadores sábios, nas diversas escolas dos Ministérios em geral.

Precisamos conhecer o preço de cada nota de melhoria e elevação. Cada um de nós, os que trabalhamos, deve dar, no mínimo, oito horas de serviço útil, nas vinte e quatro de que o dia se constitui. “….

Chico Xavier em “Nosso Lar”

domingo, 13 de maio de 2012

SER MÃE !






“Ser mãe é ajudar o filho a largar a chupeta e a mamadeira. É leva-lo para a escola e segurar suas mãos na hora da vacina.”

“Ser mãe é se deslumbrar em ver o filho se revelando em suas características únicas, é observar suas descobertas. Sentir sua mãozinha procurando a proteção da sua, o corpinho se aconchegando debaixo dos cobertores.”

“Ser mãe é ler sobre uma tragédia no jornal e se perguntar: ‘e se tivesse sido meu filho?’”

“Ser mãe é descobrir que se pode amar ainda mais um homem ao vê-lo passar talco, cuidadosamente, no bebê ou ao observa-lo sentado no chão, brincando com o filho. É se apaixonar de novo pelo marido, mas por razões que antes de ser mãe consideraria muito pouco românticas.”

“Ser mãe é ouvir o filho falar da primeira namorada, da primeira decepção e quase morrer de apreensão na primeira vez que ele se aventurar ao volante de um carro.”

“É ficar acordada de noite, imaginando mil coisas, até ouvir o barulho da chave na fechadura da porta e os passos do jovem, ecoando portas adentro do lar.”

“Ser mãe é aguardar o momento de ser avó, para renovar as etapas da emoção, numa dimensão diferente de doçura e entendimento.”

“Ser mãe é estreitar nos braços o filho do filho e descobrir no rostinho minúsculo, os traços maravilhosos do bem mais precioso que lhe foi confiado ao coração: um espírito imortal vestido nas carnes de seu filho.”

“Mãe: a palavra mais bela pronunciada pelo ser humano.”
Kahil Gibran

PARA AS MISSIONÁRIAS SAMARITANAS