segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

CONVUVÊNCIA E FRATERNIDADE







Valorizarmos e agradecermos ao Mestre Jesus pela oportunidade de estarmos vivendo a mais importante encarnação de todas as existências que tivemos.



Sobre a importância da reencarnação, relembremos o que disse o espírito Emmanuel: "Cada encarnação é como se fosse um atalho nas estradas da ascensão. Por este motivo, o ser humano deve amar a sua existência de lutas e de amarguras temporárias, porquanto ela significa uma benção divina, quase um perdão de Deus".
Considerando que grande é a fila de seres que querem ter a oportunidade de reencarnar na Terra, e cientes de que poucos conseguem este retorno, então a afirmação acima, de Emmanuel, nos faz refletir como temos que agradecer por termos a oportunidade de sermos atuais moradores deste nosso amado planeta.
 "Não existe felicidade, sem pleno conhecimento de si mesmo. O mergulho nas águas abissais do mar íntimo é indispensável. E a convivência, nesse contexto, é a Escola Bendita. Saber os motivos de nossas reações frente aos outros, entender os sentimentos e idéias nas relações é preciosa lição para o engrandecimento da alma na busca de si próprio".
  Transformarmos em vivência prática nosso discurso sobre convivência e fraternidade, principalmente em nossa casa espírita, é PRIMORDIAL. Sobre o tema fraternidade, disse o espírito Ermance Dufaux (livro Unidos Pelo Amor, Editora Dufaux): "Antes dos projetos 'além-paredes', estimulemos a fraternidade, prioritariamente, ao próximo mais próximo, aquele que divide conosco as responsabilidades doutrinárias rotineiras em nossa casa espírita, encetando esforços pela convivência jubilosa e libertadora. Conviver fraternalmente deve ser a essência de nossa causa. O Centro Espírita, Escola das Virtudes Superiores, é o ambiente de disciplina e treinamento dos novos modelos de relações (...)."

Sermos fraternos é - simplesmente - uma questão de escolha. Então, nós que temos a dádiva de ter conhecido o Espírito Consolador, possamos escolher o caminho da fraternidade e, com isto, merecermos ser habitantes da Terra em sua nova e breve etapa: Mundo de Regeneração!
 


terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

REPASSANDO!!!!!!!!!!!!

O EXILIO DO JAGUAR 




Carta de um Adjunto a uma Ninfa Apará que acaba de passar pela Triagem e identificar sua Mediunidade.

Salve Deus!

Você é Apará! Tens nas mãos a difícil missão de ser um Receptáculo da Luz e emitir a Voz Direta de nossos Mentores, que irão trazer a harmonia e a esperança aos que foram a ti confiados.

Quantos desesperados chegarão aos banquinhos ansiosos por uma palavra de compreensão, por um toque de energia, por uma esperança em meio à dor que vivem.

Quantos incompreendidos, sofridos, machucados... Que chegam ali, por vezes com a última esperança de suas vidas! A beira do suicídio, ou logo após cometer um crime.

Quantos brutos despirão suas máscaras e irão expor suas fraquezas.

Quantos humilhados revelarão suas revoltas.

E mais, muito mais! Quantos espíritos que há anos, há décadas e por vezes há séculos ficaram vagando esperando o momento em que poderiam se aproximar de uma Entidade de Luz e receber o aval para sua partida para um mundo melhor!

Quantos desencarnados, cegos de ódio, ou mutilados pelo sofrimento, encontrarão na singeleza da união de Doutrinador e Apará, o conforto, o caminho, o recomeço em uma nova jornada!

Não se sinta nunca pequena ou incapaz perante tanta responsabilidade! Você nunca estará sozinha! Não será você! Você será apenas o instrumento da Luz.

Não lembre dos erros do passado, das imperfeiçoes, das dores que causou ou das mágoas que ainda possam existem em seu interior.

Você iniciou sua jornada agora! Ainda é um “bebê”! Protegido e amparado pelos paizinhos de Luz que lhe receberam para o cumprimento de sua missão.

Logo irá fazer sua Iniciação, e, ao deitar-se no Castelo Iniciático, levantará como outra pessoa. Ali vai ficar a jovem ........... e vai levantar-se a Médium ............! Iniciada na Corrente Indiana do Espaço, com o nome registrado no Grande Livro dos Iniciados dos Himalaias.

É longa, dura e extremamente gratificante a sua jornada!

Não irá receber nada em troca de todo trabalho realizado. Acumulará responsabilidades e por vezes sofrerá com a ingratidão.

Não vai ficar rica e nem resolver sua vida de uma vez por todas.

Terá seu Karma e seus reajustes acelerados e muitas das situações difíceis que teria que passar apenas daqui há alguns anos, passará de uma vez, parecendo que tudo ficou mais difícil.

Ao mesmo tempo, estará se libertando de seus compromissos mais rapidamente e se tornando mais capaz de servir e mais rapidamente preparada para evoluir verdadeiramente.

Recompensas? Só verá ao deixar esta roupagem física!

Irá prestar a verdadeira caridade: Aquela feita ao desconhecido, a aqueles que não têm nada de material para lhe dar!

Com isso, conquistará a evolução, a possibilidade de integrar-se a verdadeira felicidade de fazer o bem.

Não vai precisar tornar-se “santinha”! Sua vida será normal, acertará e errará naturalmente. Terá seus momentos de desequilíbrio e ainda sofrerá pelas incompreensões. Poderá viver com total liberdade, apenas respeitando as máximas de evitar ingerir drogas e álcool; jamais cobrar por trabalhos mediúnicos, sejam quais forem e onde forem; e não cruzar correntes. Apenas isso lhe é pedido.

Com o exercício da caridade você irá se tornar uma pessoa melhor, olhando os outros com mais tolerância e aprendendo a ser compreensiva. Isso fará com que vibre melhor, com que eleve sua tônica vibratória com pensamentos positivos e olhar de caridade. Desta maneira também passará a atrair pessoas boas e coisas boas para sua vida.

Somos reflexo de nossos pensamentos... Já reparou que quando está “mal” sempre aparecem outras pessoas para contar seus dramas? De mal a pior... Porém, quando vibramos positivamente passamos a atrair pessoas boas! As situações se resolvem com mais naturalidade e estamos acompanhados de gente com a mesma tônica.

Vai se afastar de alguns amigos e encontrar outros. Dentro e fora da Doutrina. Pois também entre nossos irmãos de crença encontraremos os incompreendidos e aproveitadores. Nunca se iluda! São pessoas como você e eu! Com seus méritos e deméritos.

Minha querida filha, sua vida vai mudar! Com nuances que esta cartinha lhe ajudará a compreender com o tempo. Guarde estes escritos para as horas que necessitar de compreensão.

Kazagrande

domingo, 19 de fevereiro de 2012

14 DE FEVEREIRO

Conforme nos ensina os acervos de nossa doutrina, temos esta data como ANIVERSÁRIO DE PAI SETA BRANCA (14 de Fevereiro).
É TAMBÉM ANIVERSÁRIO DE NOSSO TEMPLO!




 Sendo assim afim de RELEMBRAR  E  movimentar nossas vibrações no dia de hoje passamos pra vcs, mestres da Doutrina a  Prece das 12h, 15h e 20h que nos comprometemos com este divino mentor, responsável pela Corrente Indiana do Espaço  realizar sempre !
Abaixo, uma de suas muitas mensagens de final de ano! Aproveitem... 

PRECE DAS 12H, 15H e 20H

"O Senhor tem o seu Templo em meu íntimo, nenhum poder é demasiado ao poder dinâmico do meu espírito. O amor e a Chama Branca da Vida residem em mim."





Quem é Seta Branca?

Na hierarquia universal de Seres de toda natureza, Seta Branca é o que habitualmente chamamos de um "espírito de luz". Numa explicação um pouco precária, mas condizente com a nossa limitação humana, um "espírito de luz" é uma individualidade, algo único e ímpar, criado por Deus, o qual um dia na eternidade iniciou uma trajetória, tornou-se "impuro" e, fazendo um retorno elíptico, "voltou" para Deus. No caminho mais próximo de Deus ele é iluminado pela luz divina, se torna "de luz".
Numa outra tentativa de explicação, tomando por base o conceito de energia, o espírito de luz seria aquele que se alimenta das energias do "céu", em contraposição do espírito em trânsito na Terra, que se alimenta das energias da natureza terrestre. Assim, Seta Branca é um espírito de luz e, nessa condição é um grande missionário que há milênios exerce uma missão específica: socorrer a Humanidade em seus momentos de transição. Mário Sassi, 







VALE DO AMANHECER, DF - 31 DE DEZEMBRO DE 1984

Salve Deus,
Filhos queridos do meu coração!

Filhos, livre é o homem que se considera escravo de uma grande idéia. É aquele que entrega toda a sua energia. O seu auxílio mais poderoso foi o seu caso sucedido com a humanidade, lutando bravamente nas profundezas, pronto a voltar-se ao espírito mais uma vez. Continuar na sua habitação, sabendo conhecer, entrelaçando-se com seus irmãos. Então, os homens passam a viver entre irmãos, onde é a hora do homem ser feliz em toda a sua vida, e os seus mistérios serem esclarecidos, apenas para aqueles que mergulham no 5º Reino.
Estes fenômenos esclarecidos apenas na pureza de motivos.
Meus filhos Jaguares, já são capazes de penetrar nos fenômenos das palavras claras e obscuras, manobrando de uma vida para outra, do domínio de suas fatais dimensões e nas luzes que virão ao vosso encontro.
Todos os filhos mergulharam nas cegantes profundezas do materialismo, em suas lutas para obter o domínio do mundo físico. Esqueceram as tarefas que lhes foram designadas.
É o caminho do amor incondicional que oferece, filhos, a inteligência, a Cura Desobsessiva, o respeito de todas as coisas e ser ouvido por toda a humanidade.
Sim, filho, o teu amigo ou o teu irmão, ouve-te aqui e no silêncio daquela noite, seguiu-te uma vez mais até o fim.
Apressa-te filho, para não deixar escapar nenhuma ovelha do teu rebanho, que o teu carma lhe entregou. Não deixe que partam sem a tua compreensão, sem o teu calor vital.
É feliz, filho, aquele que sabe o que quer.
Descoberto o propósito elevado de suas aspirações, sentem-se com suficiente coragem para escalar montanhas e receber os vossos amigos e contemporâneos que estão surgindo dos mares e das matas frondosas.
São poderes, filhos.
É o penhor da Divindade!
Temos a vida em outra dimensão, que avança no limiar deste Terceiro Milênio.
Vós, mestres Jaguares, filhos deste Amanhecer, na faixa evolutiva que vos encontrais, Eu, o teu Pai Seta Branca, nada tenho a desejar.

Seta Branca

PRESENTE PARA TODOS!

AGORA TEMOS RETRATADAS , POR VILELA, AS ENTIDADES DE NOSSA APONARA VERA MARIA !                                              






QUE PROTEJAM SEMPRE, O POVO DO MINISTRO ARALTON E QUE NOSSA COORDENADORA ENCONTRE FORÇAS E BÊNÇÃOS,  AO  LADO DO ADJ.ARALTON, MESTRE LUIZ RENATO DEORCE, NA CONDUÇÃO  DESTA   GRANDIOSA MISSÃO .
SALVE DEUS !































sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

REPASSANDO!!!!!!!!!!!!


  "Eu duvido, logo penso, logo existo" René Descartes (1596 - 1650)

  A frase é uma conclusão do filósofo e matemático francês Descartes, alcançada após duvidar da sua própria existência, mas comprovada ao ver que pode pensar e, desta forma, conquanto sujeito, ou seja, conquanto ser pensante, existe indubitavelmente.

  Consciência é uma qualidade psíquica, isto é, que pertence à esfera da psique humana, por isso diz-se também que ela é um atributo do espírito, da mente, ou do pensamento humano. Ser consciente não é exatamente a mesma coisa que perceber-se no mundo, mas ser no mundo e do mundo, para isso, a intuição, a dedução e a indução tomam parte.

  Somos todos nós filhos do pensamento, se hoje os diversos orbes, as diversas dimensões estão repletas de vida, em suas respectivas escalas morais e intelectuais isso tudo é graças a esse ser tão grandioso cujo ato de pensar cria a vida. Porém não pretendo através desde tópico explicar o que somente Deus em sua magnitude o sabe, o divino ato de criar a vida.

  Entretanto nós filhos da divindade recompensados pelos estágios nos reinos inferiores (mineral, vegetal, animal) ao sermos presenteados com o mais belo de todos os presentes, a consciência, presente dado quando entremos no curso hominal, na grande maioria das vezes esquecemos que ele é força criadora, em nossa singela pequenês cometemos erros muitas vezes, e até crimes num simples ato de pensar.
 

Pensamento

  O homem verdadeiro, o Pensador, está envolto num corpo composto de inumeráveis combinações da matéria sutil do plano mental. Esse corpo é mais ou menos perfeito, mais ou menos organizado para as funções que tem de desempenhar, segundo o grau de desenvolvimento alcançado pelo homem. O corpo mental é um organismo de maravilhosa beleza; a finura e plasticidade das partes que o constituem lhe dão a aparência de uma luz vivente, e quanto mais desenvolvida é a inteligência, num sentido puro e desinteressado, maior é o seu esplendor e beleza.

  Todo pensamento dá origem a uma série de vibrações que no mesmo momento atuam na matéria do corpo mental. Uma esplêndida gama de cores o acompanha, comparável às reverberações do sol nas borbulhas formadas por uma queda de água, porém com uma intensidade mil vezes maior. Sob este impulso, o corpo mental projeta para o exterior uma porção vibrante de si mesmo, que toma uma forma determinada pela própria natureza destas vibrações. Do mesmo modo, num disco coberto de areia se formam certas figuras sob a influência de uma nota de determinada música. Nessa operação mental se produz uma espécie de atração da matéria Elemental do mundo mental, cuja natureza é particularmente sutil.

  Desta maneira, temos uma forma de pensamento pura e simples, uma entidade vivente, de uma atividade intensa, criada pela ideia que lhe deu nascimento. Se esta forma é constituída pela matéria mais sutil, será tão poderosa quanto enérgica, e poderá, sob a direção de uma vontade tranquila e firme, desempenhar um papel de alta transcendência.

  Quando a energia do homem é dirigida para o exterior, para os objetos desejados por ele, ou é empregada em atos de emoção ou paixão, esta energia tem então por campo de ação uma espécie de matéria muito menos sutil que a do plano mental: a matéria do mundo astral.

  Quando um homem se vê bruscamente sob a impressão de uma emoção, seu corpo astral é violentamente agitado e as suas cores habituais se veem momentaneamente quase obscurecidas por uma onda carmesim, azul ou escarlate, correspondente ao grau vibratório da emoção particular. Esta modificação é momentânea, não dura mais que alguns segundos, e rapidamente volta o corpo astral a tomar o seu aspecto comum. Portanto, cada emoção súbita produz um efeito permanente: acrescenta sempre algo de sua própria cor ao matiz normal do corpo astral. De maneira que cada vez que o homem cede a uma emoção determinada, tornasse-lhe mais fácil ceder de novo, pois o seu corpo astral toma então o costume de vibrar de maneira análoga.

  À distância a que atuam as correntes de pensamento, a força e o poder com que penetram na mente de outra pessoa, dependem da força e da nitidez do pensamento original. Sendo assim, o pensador pode ser comparado a alguém que esteja discursando. Sua voz põe em movimento ondas sonoras que, partindo dele em todas as direções, levam sua palavra aos que estão distantes. Se sua voz é potente, e se a elocução é clara, a distância percorrida por esta onda pode ser grande. O mesmo ocorre com um pensamento enérgico, o qual vai muito mais longe do que um pensamento débil ou pouco definido; mas, neste caso, a força é menos importante do que a clareza e precisão. Por último, do mesmo modo que a voz do orador chega amiúde a ouvidos desatentos, assim, também, quando os homens estão distraídos em seus prazeres ou outras preocupações, poderá roçá-los uma corrente de pensamento sem o perceberem.

  A vibração radiada leva consigo o caráter do pensamento que a anima, mas não o assunto desse pensamento. Um hindu, em sua meditação, pensa em Krishna; a onda de pensamento dele emanada despertará pensamentos de devoção em todos aqueles que ela alcance, e consequentemente, um maometano adorará Alá; um zoroastriano, a Auramazda; um cristão, a Jesus. Um homem que pense fortemente em coisas elevadas, emitirá vibrações que levantarão o pensamento dos demais ao mesmo nível, porém sem que neles reproduza a mesma imagem que lhe ocupe a mente. Essas vibrações influem naturalmente com uma força maior nas pessoas já habituadas a vibrações similares. Não obstante, elas exercem também sua ação nos corpos mentais com que entram em contato, de sorte que a sua tendência é despertar o poder do pensamento superior naqueles em que ainda permanece passivo. É, pois, evidente que todo homem que pensa em coisas elevadas faz um trabalho de propaganda sem o saber.

  Se o pensamento ou os sentimentos de um homem são projetados sobre uma pessoa determinada, a forma de pensamento irá diretamente a ela e lhe afetará os veículos astral e mental. Se o pensamento é egoísta, se o ser que o engendra não pensa senão em si mesmo (como sucede a maior parte das vezes), a forma vagará constantemente próximo ao seu criador, sempre pronta a atuar sobre ele próprio, tantas vezes quantas o encontre em estado passivo. Vejamos um exemplo: um homem que ceda frequentemente a pensamentos impuros, poderá esquecê-los enquanto permaneça engolfado na corrente diária de seus negócios, e não obstante isso, as formas de pensamento flutuam sobre ele, qual uma espessa nuvem, pois toda a sua atividade mental está dirigida em outra direção e o seu corpo astral é sensível apenas a vibrações similares. Mas quando as atividades exteriores diminuem, quando o homem se entrega ao descanso depois do trabalho, e a sua mente está passiva, sentirá a corrente insidiosa das vibrações impuras dirigir-se para si. Se a sua consciência está desperta até certo grau, ele se aperceberá do fato que acabamos de explicar, e dirá que "esta tentação é obra do diabo". Contudo, a verdade é que este assalto do mal não vem do exterior, senão em aparência, pois na realidade é a reação de suas próprias formas de pensamento.

  Cada homem se move num espaço, encenado como que numa caixa fabricada por ele mesmo, rodeado de cardumes de formas de pensamento habituais. Nestas condições, ele só vê o mundo através deste tabique, e naturalmente matiza todas as coisas com a sua própria cor dominante, e toda a gama de vibrações que o afetam é mais ou menos modificada pela sua própria tinta pessoal. Assim é que o homem não vê nada com exatidão até haver aprendido a dominar por completo os sentimentos e os pensamentos. Antes disso, todas as suas observações têm de ser feitas através de seu meio próprio, o qual deforma e empana tudo quanto o afeta, semelhante a um espelho embaciado. Se o pensamento não se dirige especificamente para alguém, se não se fixa no ser a quem é enviado, flutua simplesmente na atmosfera, radiando sem cessar vibrações análogas às que têm sido postas em movimento pelo seu criador. Se o pensamento não se põe em contato com outros corpos mentais, esta vibração diminui gradualmente em energia e termina com a dissolução da forma de pensamento. Se, ao contrário, esta vibração consegue despertar num corpo mental próximo uma vibração simpática, as duas vibrações se atraem e a forma de pensamento é, geralmente, absorvida por este novo corpo mental.

  Assim vemos que a influência da forma de pensamento não vai tão longe como a da vibração original, mas dentro do raio de sua ação atua com precisão muito maior. Sua influência sobre o corpo mental não produz ao pensamento original, mas reproduz o mesmo pensamento.

  É preciso não esquecer a espécie de matéria de que são constituídas as formas de pensamento. Se um pensamento é puramente intelectual e pessoal; se o pensador, por exemplo, trata de resolver um problema de álgebra ou geometria, a forma de pensamento, assim como a sua onda vibratória, pertencerão unicamente ao plano mental. Suponhamos um pensamento de ordem espiritual, que esteja matizado de amor e aspirações elevadas, ou de um esquecimento completo de si mesmo. Semelhante forma mental se elevará além do plano mental e participará em grande parte do esplendor e da glória do plano búdico (Planos mais altos). Neste caso, a sua influência será muito poderosa. Um pensamento semelhante será sempre uma força considerável, que não pode produzir senão um efeito benfeitor na mente daqueles que alcance, com a condição de que eles possuam o poder de senti-la e de lhe responder. Por outro lado, se um pensamento contém em si algo de egoísmo, algum desejo pessoal, suas vibrações descerão e se rodearão de matéria astral, que formará uma espécie de envoltura da matéria mental de que todo pensamento está possuído.

  Um pensamento desta espécie atuará sobre o corpo astral dos homens, assim como sobre a sua inteligência, e desta maneira não somente despertará os seus pensamentos, mas também os seus sentimentos.

  As formas de pensamento dirigidas para um indivíduo determinado, produzem efeitos bem definidos; estes efeitos são em parte reproduzidos na aura de quem recebe os pensamentos, e neste caso fortalecem o seu conjunto ou são repelidos. Um pensamento cheio de amor e de desejo de proteger, dirigido com energia a um ser querido, cria uma forma que vai para esta pessoa e permanece em sua aura como um guardião, ou um escudo, Esta forma de pensamento buscará todas as ocasiões de ser útil, todas as oportunidades de proteger e defender a pessoa para quem foi enviada, mas não por um ato consciente e voluntário, e sim, por uma obediência cega ao impulso que a criou. O resultado será fortalecer as correntes benéficas que estão na aura, e debilitar as correntes perniciosas que poderiam achar--se nela. Deste modo criamos e mantemos guardiães, e mais de uma mãe, ao orar por seu filho ausente, têm construído barreiras protetoras ao seu redor, embora hajam ignorado como puderam suas orações produzir tal efeito. No caso em que pensamentos maus ou bons são projetados para determinadas pessoas, com o fim de levarem a cabo alguma missão, devem encontrar na aura de quem os recebe materiais capazes de responder às suas vibrações. Nenhuma combinação de matéria pode vibrar fora de certos limites, e se a forma de pensamento está além dos limites em que a aura é capaz de vibrar, não pode afetá-la de nenhuma maneira.

  Por conseguinte, o pensamento retrocede para quem o gerou com uma força proporcional à energia empregada para projetá-lo. Por isto se tem dito que um coração puro e um espírito elevado são os melhores protetores contra o assalto dos pensamentos de ódio, pois o coração e o espírito puro construirão um corpo astral e um corpo mental com a matéria mais densa e grosseira. Um pensamento invejoso ou de ódio, posto em movimento com fins perversos, ao encontrar e tocar um corpo puro como o exemplificado, é repelido e retrocede com toda a sua energia, seguindo até o seu progenitor pela linha de menor resistência antes percorrida, e ferindo-o. Como na matéria de que se compõem os seus corpos astral e mental, o progenitor possui elementos semelhantes que constituem esta forma de pensamento; às vibrações desta se somam as outras correspondentes, e finalmente o criador do mau pensamento sofre justamente o mal que quis fazer a outrem. Assim, pois, as maldições e as bênçãos são comparáveis a pássaros que instintivamente voltam ao seu ninho. Compreender-se-ão, assim, os perigos que há em dirigir pensamentos de ódio a um homem muito evoluído: as formas de pensamento enviadas contra ele são impotentes para alcançá-lo; mas, pelo contrário, retrocedem aos seus criadores e os ferem mental, moral e fisicamente.

  Em verdade, é imensa a responsabilidade inerente ao uso de um poder tão grande como o do pensamento; mas não devemos retroceder por isso ante nosso dever. Infelizmente, é certo que muitos homens empregam inconscientemente o poder do pensamento, e demasiado amiúde para o mal. Esta é uma razão a mais para aqueles dentre nós que começam a compreender a suma importância que o pensamento tem na vida, e usá-lo conscientemente para o bem. Há, acerca disto, uma norma infalível: jamais abusaremos do poder do pensamento, se o empregarmos sempre em harmonia com o grande movimento evolutivo, em auxílio de nossos semelhantes.

 Texto retirado e resumido do livro: Formas de Pensamento (Annie Besant e C. W. Leadbeater) Editora Pensamento.

 “Somos o que pensamos”. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo.
Buda

“Uma vez que somos o que pensamos, podemos nos modificar a qualquer momento”.
Mirtes Carneiro

  Acredito que daqui pra frente tentaremos ser melhores, pensaremos em coisas melhores, agora mais do que nunca quando estivermos em algum culto espiritual ou mesmo no cotidiano não importe qual doutrina segues, vamos sempre manter a casa mental limpa!

  Que Deus continue sempre e sempre levantando não o véu, mas sim a cortina de couro da ignorância material para longe de nós.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

NOSSAS CRIANÇAS

Em nosso Templo,focamos atenção especial aos nossos pequenos Pajés!


Já possuimos Mestres , vindos  de nosso trabalho com as crianças

Sempre há muita alegria,  recreação , evangelização e são  vistos como o ponto primordial em nossos trabalhos 

Nosso local de atendimento é agradável e sua localização é privilegiada , em meio à Mata Atlântica, proporcionando condições  a uma boa orientação.
                                                      Que Vovó Marilu os proteja sempre !

Salve Deus!

O HOMEM E A MULHER

São iguais perante Deus o homem e a mulher e têm os mesmos direitos?






Esta pergunta foi feita, no século XIX, por Allan Kardec aos Espíritos Superiores, e a resposta deles foi uma contrapergunta:

Não outorgou Deus a ambos a inteligência do bem e do mal e a faculdade de progredir?

Os Benfeitores lançaram, em pleno século XIX, um desafio para a sociedade da época, que tinha no homem um ser superior à mulher, a quem esta devia obediência e respeito.

É incontestável que homens e mulheres têm os mesmos direitos, com variações apenas quanto às funções que cabem a cada um junto à sociedade.

Sobre essa questão, Kardec perguntou aos Espíritos:

As funções a que a mulher é destinada pela Natureza terão importância tão grande quanto as deferidas ao homem?

Eis a resposta:

Sim, maior até. É ela quem lhe dá as primeiras noções de vida.

Nessa afirmativa dos Benfeitores, fica claro que a maternidade é uma das funções que cabe à mulher, bem como as primeiras noções de educação.

Victor Hugo, poeta e romancista francês que viveu no século XIX, escreveu uma belíssima página sobre o homem e a mulher, que vai aqui reproduzida:

O homem é a mais elevada das criaturas. A mulher é o mais sublime dos ideais.







Deus fez para o homem um trono; para a mulher, um altar. O trono exalta; o altar santifica.

O homem é o cérebro; a mulher o coração. O cérebro produz luz; o coração, o amor. A luz fecunda; o amor ressuscita.

O homem é o gênio; a mulher o anjo. O gênio é imensurável; o anjo indefinível.

A aspiração do homem é a suprema glória; a aspiração da mulher, a virtude extrema. A glória traduz grandeza; a virtude traduz divindade.

O homem tem supremacia; a mulher, a preferência. A supremacia representa a força; a preferência o direito.

O homem é forte pela razão; a mulher é invencível pela lágrima. A razão convence; a lágrima comove.

O homem é capaz de todos os heroísmos; a mulher, de todos os martírios. O heroísmo enobrece; o martírio sublima.

O homem é o código; a mulher, o Evangelho. O código corrige, o Evangelho aperfeiçoa.

O homem é um templo; a mulher um sacrário. Ante o templo, nos descobrimos; ante o sacrário, ajoelhamo-nos.

O homem pensa; a mulher sonha. Pensar é ter cérebro; sonhar é ter na fronte uma auréola.

O homem é um oceano; a mulher, um lago. O oceano tem a pérola que o embeleza, o lago tem a poesia que o deslumbra.

O homem é a águia que voa; a mulher, o rouxinol que canta. Voar é dominar o espaço; cantar é conquistar a alma.

O homem tem um farol: a consciência; a mulher tem uma estrela: a esperança. O farol guia, a esperança salva.

Enfim, o homem está colocado onde termina a Terra; a mulher, onde começa o Céu.

* * *

O homem é, assim como o pássaro, muitas vezes obrigado a enfrentar a tempestade, fora do ninho, para que o ninho desfrute alegria e abastança.

A mulher é o anjo desse mesmo ninho em que o homem procura paz e refazimento.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012


SOBRE O CARNAVAL

EMMANUEL




Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura generalizada que adormece as consciências, nas festas carnavalescas.

É lamentável que, na época atual, quando os conhecimentos novos felicitam a mentalidade humana, fornecendo-lhe a chave maravilhosa dos seus elevados destinos, descerrando-lhe as belezas e os objetivos sagrados da Vida, se verifiquem excessos dessa natureza entre as sociedades que se pavoneiam com o título de civilização.

Enquanto os trabalhos e as dores abençoadas, geralmente incompreendidos pelos homens, lhes burilam o caráter e os sentimentos, prodigalizando-lhes os benefícios inapreciáveis do progresso espiritual, a licenciosidade desses dias prejudiciais opera, nas almas indecisas e necessitadas do amparo moral dos outros espíritos mais esclarecidos, a revivescência de animalidades que só
os longos aprendizados fazem desaparecer.

Há nesses momentos de indisciplina sentimental o largo acesso das forças da treva nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para realizar os reparos precisos de uma hora de insânia e de esquecimento do dever.

Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidade e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem e se intensifiquem o olvido de obrigações sagradas por parte das almas cuja evolução depende do cumprimento austero dos deveres sociais e divinos.

Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas consumidas em semelhantes festejos, na assistência social aos necessitados de um pão e de um carinho.

Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras. 

Por que protelar essa ação necessária das forças conjuntas dos que se preocupam com os problemas nobres da vida, a fim de que se transforme o supérfluo na migalha abençoada de pão e de carinho que será a esperança dos que choram e sofrem? 

Que os nossos irmãos espíritas compreendam semelhantes objetivos de nossas despretenciosas opiniões, colaborando conosco, dentro das suas possibilidades, para que possamos reconstruir e reedificar os costumes para o bem de todas as almas.

É incontestável que a sociedade pode, com o seu livre-arbítrio coletivo, exibir superfluidades e luxos nababescos, mas, enquanto houver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de sua grandeza, ela só poderá fornecer com isso um eloqüente atestado de sua miséria moral.

Emmanuel