quarta-feira, 21 de dezembro de 2011


 
O Valor do Tempo






A palavra de Jesus é sempre certa. Não há como fugir dela. Em todos os lugares,
resplandece o seu verbo infinito de bondade e amor.  A compreensão destas
verdades faz o homem se preocupar com seu amanhã com outros olhos. Porque
fazer isto e não aquilo passam a ser decisões sábias no dia-a-dia.  A consciência
desperta começa a dar os seus primeiros passos. Esta inquietude é positiva, pois,
ao pensar muitas vezes no que vai fazer, o homem reflete sobre a vida e sobre si
mesmo.
O depósito que Deus colocou nas nossas mãos é precioso. Não devemos dispensar
as nossas atenções com coisas fúteis. O nosso tempo é precioso para ser aplicado
de maneira estéril, portanto, muito cuidado com o que faz. A certeza que teremos
sempre um amanhã faz-nos, muitas vezes, adiar um compromisso que poderia ser
executado hoje, adiando hoje o que deve ser feito neste momento,  estaremos
adiando a nossa própria vida.  É um descarrego de nossas atenções a ser
devidamente cuidado.
A perspectiva da nossa vida na Terra é muito pequena. Quando abrirmos os olhos
para perceber o que fizemos efetivamente com ela,  veremos que boa parte dela
já se foi, por isso é que é muito importante a vigilância.  "Vigiar e orar", ensinava o
Nosso Senhor Jesus Cristo exaustivamente para não desperdiçar o valoroso tempo
que Ele nos concedeu. Ah! Se tivéssemos consciência do valor do tempo, teríamos
certamente outro comportamento nas nossas vidas, enquanto houver amanhã...
A responsabilidade que assumimos perante Deus antes de voltar a Terra é enorme.

(Obra: Novas Utopias - Medium Carlos Pereira/Espírito Dom Helder Camara)
Jesus, o Mestre dos mestres, tinha sempre palavras de estímulo aos que O seguiam.




Ninguém como Ele utilizou de forma tão excelente os vocábulos de incentivo a quem pretendesse estar com Ele.

É assim que nos credencia a herdeiros do Universo, pois que somos filhos do Pai que tudo criou, bem como nos chama Filhos da Luz, ramos da videira, aqueles que podem fazer tudo o que Ele fez e muito mais.

De forma amiúde, ficamos nos questionando a respeito de algumas de Suas afirmativas.

Por nos considerarmos tão pequenos, tão distantes da grandeza de que Se reveste o Mestre de Nazaré, indagamo-nos se Ele estaria certo ao nos ofertar tais credenciais.

Filhos da Luz? Nós, que nos sentimos ainda tateando em sombras densas?

Andar no mundo como Filhos da Luz, enquanto temos luz? De que luz dispomos? De que intensidade é nossa luz?

Então, nos lembramos do valor de um fósforo em plena escuridão.

Quando o breu se faz porque a energia elétrica sofre uma pane, como a luz débil de um fósforo faz a grande diferença!

Disse alguém que nos podemos considerar como um fósforo aceso.

Sim, a chama não ilumina grande distância, mas faz a diferença entre a escuridão total e uma pequena claridade.

Claridade que nos retira, por breves segundos, embora, da insegurança total das trevas.

Claridade que nos permite ver o outro, perceber que não estamos sós, que mais alguém compartilha conosco daquela situação. E nos darmos as mãos.

Claridade que nos permite ir em busca de uma lanterna, de uma vela, de um lampião.

Ou, se nada disso se tiver, acender um outro fósforo. E outro, e mais outro.

Quem sabe, fazer um clarão maior, enquanto a energia elétrica não se restaura.

Em se tratando da sociedade, podemos imaginar o mesmo valor dessa pequena luz.

Se somos um fósforo de dignidade que se acende quando a corrupção anda à solta, fazemos a diferença.

Porque a nossa chama mostra a outros o nosso valor e motiva a que os demais resolvam acender a sua própria chama.

Se, em meio à indiferença geral, somos o fósforo que aquece a alma e a vida de quem sofre; se em meio à covardia moral, mostramos a luz da correta conduta; se, enfim, somos a pequenina chama da amizade, da justiça, da fé, quanta luz espalharemos por onde passarmos?

Tinha, portanto, toda razão Jesus ao nos estimular a andar no mundo como Filhos da Luz, andar enquanto tivermos luz.

A luz ilumina onde se apresente e mostra cores, onde somente havia trevas;

Mostra pessoas onde somente havia solidão; acena esperança onde grassa a infelicidade.

Pensemos nisso e atendamos ao incentivo do Mestre de Nazaré.

Não nos preocupemos com a chama pequena, oscilante ou de duração efêmera.

Mostremos nossa luz. Mesmo que somente seja para acender outra luz.

Será a nossa contribuição para o mundo de alegrias, risos e cores que todos desejamos para nós, para nossos filhos, para as gerações futuras.