terça-feira, 25 de outubro de 2011

MAIS UMA COLABORAÇÃO DE KAZAGRANDE


O EXILIO DO JAGUAR 



Posted: 24 Oct 2011 04:49 AM PDT

A vinda do Divino Mestre para o plano físico da esfera terrestre foi um grande evento a nível sideral também!

A encarnação de um Ser tão especial, do Espírito responsável por este planeta, requereu uma gigantesca operação que envolveu todos os Trabalhadores da Luz em uma movimentação inigualável de Amacês que “rompeu” a crosta etérica que praticamente “fechava” o caminho de retorno dos espíritos desencarnados, os mantendo presos no etérico.

A explicação da expressão proferida por Jesus: “Eu sou o caminho...” nunca quis dizer que quem não fosse “cristão” não evoluiria! Isso seria uma contradição à todos os preceitos que o Mestre nos deixou. Significaria ainda que a maior parte da humanidade, que possui outras crenças, não teria acesso ao caminho de Deus.

Jesus ao se denominar “O Caminho”, expressava que Ele reabriu o caminho fechado pelos seres que passaram a dominar o etérico da Terra! Sua vinda significou esta abertura, não apenas pela mensagem, que veio depois, mas pelo próprio acontecimento de sua chegada ao plano físico. A movimentação sideral reabriu o caminho por onde TODOS podem agora voltar a trilhar o ciclo evolutivo sem estarem presos ao círculo vicioso do Karma sem perdão, do dente por dente, olho por olho.

Com esta ruptura da crosta etérica, se criam sete novos planos dimensionais de acolhimento dos espíritos.

Nos primeiros planos, mais próximos da Terra, mas já fora das energias pesadas do etérico, foram estabelecidas as Casas Transitórias. Entre elas: O Canal Vermelho!

O Canal Vermelho é uma verdadeira nação espiritual, um país. Seu nome faz referencia a iluminação local onde a tônica desobsessiva impera e os espíritos passam a ter a oportunidade de completar um ciclo evolutivo, mesmo já estando desencarnados, e se prepararem para uma nova programação para próximas reencarnações.

Com o advento do filme “Nosso Lar”, podemos ter uma idéia do que é uma Casa Transitória, mas o Canal Vermelho apresenta-se em um formato mais vibrante e parecido com a Terra. As emoções, reencontros, tudo acontece de forma intensa e a vivência espiritual é similar a terrestre.

Tia Neiva contava que lá todas as religiões se encontravam, e também existia um grande Templo do Amanhecer, onde nós Jaguares, teríamos a oportunidade de complementar os trabalhos que iniciamos em nosso templo aqui na Terra.

Também relatou que um espírito pode permanecer por ali até sete anos de nosso tempo físico, vivenciando cada passagem interna de acordo com seu padrão vibratório ou suas conquistas e merecimento.

O Canal Vermelho é o caminho da evolução. Oferece oportunidade de um espírito ajudar seus entes queridos que deixou na Terra. Há muitos casos de desencarnados que trazem restos de seus carmas a serem eliminados, e isso é feito através do resgate pelo seu trabalho na Lei do Auxílio.

No Canal Vermelho o espírito faz sua recuperação e quando sente a necessidade de reencarnar, consulta seu Mentor, que avalia suas condições e, se favoráveis, dá início ao plano reencarnatório, propiciando o roteiro para sua reencarnação.

O Canal Vermelho é um verdadeiro mundo, com sete planos evolutivos, que surpreendem um espírito que consegue manter sua consciência. Seu conjunto varia de acordo com cada plano, havendo, por exemplo, nos planos intermediários, cidades de aspecto artificial, com belos e enormes jardins, praças, pontes, grandes edifícios e uma vida complexa, iluminadas por uma luz que varia em vários tons de lilás.

Existem muitos lugares com atividade bem definida, como UMATÃ, local para a adaptação e recuperação dos espíritos que, na Terra, freqüentavam diversas religiões e doutrinas, tais como seguidores da Umbanda, Candomblé, Protestantismo, Catolicismo, etc.. Também encontramos a TORRE DE MARCELA, no limiar do Canal Vermelho, um conjunto arquitetônico que se parece com as habitações da Terra, separadas uma das outras por campos de força e onde um habitante de campo vibratório diferente não penetra a não ser que o morador o permita.

Nossa grande atividade, na Doutrina do Amanhecer, está ligada aos planos do Canal Vermelho. O Jaguar quando dorme, estando em condições de trabalhar, isto é, com vibrações elevadas e com seu Sol Interior equilibrado, se desdobra e vai até o Canal Vermelho, levando seu magnético animal para tratar aqueles espíritos, liberando energia vital iniciática que propiciará a libertação de inúmeros sofredores.

Na carta “Meus Primeiros Passos no Canal Vermelho”, Tia Neiva conta, na primeira parte - A Adúltera - sua visita a esta Casa Transitória, levada por Amanto, que lhe explicou estar na camada etérea da Terra, no invisível do planeta, aquele mundo dos espíritos desencarnados que ainda não tinham condições de chegar às estrelas ou ao planeta-mãe. Amanto mostrou-lhe as longas filas de espíritos que aguardavam seus embarques para as casas de recuperação, espíritos que já não precisavam ficar ali por terem chegado à consciência de serem desencarnados, de terem completado seus programas na Terra, seus reajustes.

Amanto prosseguiu: estavam ali apenas para completarem seus tempos e receberem alguma disciplina; no Canal Vermelho as paixões ainda vibram, mas tendem a se extinguir; é uma Casa Transitória com condições técnicas especiais, pois tem comunicação direta com o plano físico, o que permite a transferência do ectoplasma humano diretamente por seus portadores; com esse fluído os reajustes podem se completar em condições muito semelhantes às da Terra física; os médiuns ativos, quando vão dormir, se transportam ao Canal Vermelho, levando preciosa energia mediúnica, continuando ali, à noite, as tarefas que haviam iniciado durante o dia, na Lei do Auxílio.

Amanto explicou: “O tempo do presente ciclo da Terra está quase terminado e, com isso, todas as atividades estão se acelerando. Milhões de espíritos ainda têm que completar seus reajustes e a tarefa dos Mentores Espirituais é imensa. Não existem na Terra trabalhos de passagem o suficiente para dar conta de tantos espíritos; a doutrinação é incompleta, o ectoplasma não dá e o tempo dos trabalhos é curto demais. Por isso, os engenheiros siderais construíram canais como esse. Particularmente, esse canal se comunica diretamente com o Vale do Amanhecer. Quando o doutrinador faz uma entrega e o espírito ainda não está pronto para Mayante, este vem diretamente para um dos departamentos do Canal. Na primeira oportunidade, que pode ser na mesma noite ou algum tempo depois, o doutrinador vem completar sua doutrina. Ele, como encarnado, tem a capacidade de trazer consigo seu ectoplasma. Devido à semelhança do ambiente, o espírito ainda se sente na Terra e fica mais susceptível de receber a doutrina. É por isso que dizemos que o Templo do Amanhecer trabalha vinte e quatro horas por dia!”.

E a explicação continuou, dizendo Amanto que o Canal Vermelho é, em certo sentido, uma extensão da Terra, embora tudo ali seja matéria etérica, de outra natureza, outra dimensão; mas, da mesma forma que na Terra física, as energias que suprem aquela Casa Transitória são oriundas do Sol e da Lua.

Amanto levou Tia Neiva, que estava extasiada com a simetria das árvores, a relva verde e aparada, com algumas flores amarelas, semelhantes a margaridas, até um prédio imenso, com um letreiro luminoso informando ser ali o “Credo Universal”, e logo depois “Umbanda”. Tia Neiva viu que se formava uma fila para entrar, embora aqueles espíritos aparentassem indecisão. Amanto falou que aqueles eram médiuns umbandistas, recém-chegados da Terra, que haviam cometido faltas contra as leis da Umbanda, por terem comercializado sua mediunidade. Agora, iriam sofrer um pouco, iriam se conscientizar, até que chegassem seus cobradores para o reajuste. Esses cobradores seriam as pessoas que lhes deram dinheiro e os Exus com quem trabalharam. “Como você sabe, Neiva, os Exus são um pouco produto da ganância dos seres humanos. As invocações e chamadas só fazem aumentar suas forças. O médium que os invoca lhes dá oportunidade de se afirmarem nas suas metas, e isso nada tem a ver com a Umbanda!” - disse Amanto.  Parte final do Mestre Bruno

Kazagrande
Extraído do Livro “O Centurião”