terça-feira, 27 de setembro de 2011

AMOR E INTELIGÊNCIA



Todos aqueles que realizaram prodígios espirituais sobre a Terra, os realizaram pela sua capacidade de amar e não de simplesmente conhecer.

Em face do Amor, todo conhecimento é limitado.

É através do coração que o homem pode alçar-se às estrelas; pelo conhecimento, ele ainda não conseguiu sair do chão ...

Envia naves espaciais para outros orbes, em experiências científicas sem precedentes, mas, convenhamos, ainda muito limitadas; no máximo, o que conseguiu, foi ensaiar alguns passos sobre a superfície da Lua ...

O Amor transcende todos os poderes da inteligência.

Os grandes luminares da Humanidade fizeram-se através do coração.

Não estamos nos posicionando contra o intelecto - absolutamente, mas a inteligência, até agora, não conseguiu anular a periculosidade humana.

As nações estão armadas até aos dentes, umas contra as outras ...

As menores leis são corrompidas.

A injustiça social pouco se alterou na marcha dos séculos.

Somente pela sua infinita capacidade de amar, o homem conseguirá transcender, sem, do ponto de vista físico, necessitar sair do lugar.

Jesus, aparentemente imobilizado na Cruz, triunfou sobre todas as forças da inteligência perversa que conspiraram contra Ele!

 

SER ELEGANTE


As pessoas geralmente se preocupam com a aparência física e se esmeram para mostrar certa elegância, de acordo com suas possibilidades.
Isso é natural do ser humano. Tanto que muitos buscam escolas que ensinam boas maneiras.
No entanto, existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até à hora de dormir e que se manifesta nas situações mais corriqueiras, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto: é uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas de boca em boca.
É possível detectá-la também nas pessoas que não usam um tom superior de voz. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É uma elegância que se pode observar em pessoas pontuais, que respeitam o tempo dos outros e seu próprio tempo.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece. É quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não.
É elegante não ficar espaçoso demais. Não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
Sobrenome, cargo e jóias não substituem a elegância do gesto. Não há livro de etiqueta que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo e a viver nele sem arrogância.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.
A pessoa de comportamento elegante fala no mesmo tom de voz com todos os indivíduos, indistintamente.
Ter comportamento elegante é ser gentil sem afetação.
É ser amigo sem conivência negativa.
Ser sincero sem agressividade.
É ser humilde sem relaxamento.
Ser cordial sem fingimento.
É ser simples com sobriedade.
É ter capacidade de perdoar sem fazer alarde.
É superar dificuldades com fé e coragem.
É saber desarmar a violência com mansuetude e alcançar a vitória sem se vangloriar.
Enfim, elegância de comportamento não é algo que se tem, é algo que se é.
Mais do que decorar regras de etiqueta e elaborar gestos ensaiados, é preciso desenvolver a verdadeira elegância de comportamento.
Importante que cada gesto seja sincero, que cada atitude tenha sobriedade. A verdadeira elegância é a do caráter, porque procede da essência do ser.