sexta-feira, 8 de julho de 2011

INDIO

 

 Os adeptos do Vale apropriaram-se de uma música de Caetano Veloso, e dela fizeram uma referência direta à entidade em questão. Sobre esse assunto, Martins afirma que Ana, uma mulher criada pela clarividente, fala do tempo em que o artista baiano foi recebido por Tia Neiva no Vale do Amanhecer. Depois de conversar longo tempo com a clarividente, Caetano Veloso teria ido visitar o templo de pedra, ou templo principal. A emoção de ver imagem de Pai Seta Branca, ali, diante de seus olhos e em grandes proporções, teria sido tão grande que ele compôs, em homenagem à entidade, a música “Um índio”.

De fato, como diz a autora, a canção de Caetano põe em evidência o personagem central mais sagrado da doutrina do amanhecer, o cacique inca Pai Seta Branca, cuja imagem está sentada no centro do templo de pedra, impávido, tranqüilo e infalível, preservado em pleno corpo físico, a esperar a entrada da nova era. Desse modo, se na canção de Caetano, um índio descerá de uma estrela colorida brilhante e pousará no coração do hemisfério sul na América, de acordo com Martins, para os seguidores da doutrina do amanhecer, o índio é o Pai Seta Branca, cacique inca, mentor espiritual da Tia Neiva. A estrela colorida e brilhante é a Estrela Manhante, lugar onde vivem os espíritos mais evoluídos que descem ao Vale do Amanhecer para trabalhar incorporando nos médiuns, com a finalidade de promoverem a cura do espírito [ou seria a Estrela Candente?]. O coração do hemisfério sul da América, o ponto eqüidistante entre o Atlântico e o Pacífico, o centro do mundo, lugar predestinado para se encontrarem os que se preparam para a entrada do terceiro milênio é o próprio Vale do Amanhecer.

E mais: se, na música de Caetano, no momento em que o índio descer, o que se revelará aos povos, surpreenderá a todos não por ser exótico, mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto quando terá sido o óbvio significa, segundo Martins, referindo-se aos adeptos, que Pai Seta Branca descerá para encerrar o milênio. E que levará, consigo, os seguidores da doutrina do amanhecer para o Astral Superior - lá estaria situado o planeta Capela -, onde não mais terão a necessidade de encarnar e onde não mais perecerão de dor e sofrimento. Assim, com a chegada de Pai Seta Branca a Terra, na visão dos fiéis, será aplicada a lei da evolução dos espíritos e, como profetizaria a música de Caetano, tudo o que antes parecia pertencer ao ocultismo, mostrar-se-á como o óbvio."
 
 
 
  Para quem quiser conhecer a música: 
http://www.youtube.com/watch?v=I_fXD5wXwkc

É pela bênção do trabalho que podemos esquecer os pensamentos que nos perturbam, olvidar os assuntos amargos, servindo ao próximo, no enriquecimento de nós mesmos.

Com o trabalho, melhoramos nossa casa e engrandecemos o trecho de terra onde a Providência Divina nos situou.

Ocupando a mente, o coração e os braços nas tarefas do bem, exemplificamos a verdadeira fraternidade e adquirimos o tesouro da simpatia, com o qual angariaremos o respeito e a cooperação dos outros.

Quem não sabe ser útil não corresponde à Bondade do Céu, não atende aos seus justos deveres para com a humanidade e nem retribui a dignidade da pátria amorosa que lhe serve de mãe.

O trabalho é uma instituição de Deus.
SENDA DE PERFEIÇÃO

Quem move as mãos no serviço,

Foge à treva e à tentação.

Trabalho de cada dia

É senda de perfeição.

* * *
Meimei
“Fé é a confiança que se deposita na realização de determinada coisa, a certeza de atingir um objetivo” 
Kardec,

Mesmo não cristãos não deixam de se referir à expressão “a fé remove montanhas”, quando querem se referir à obstinação de alguém que queira atingir determinado objetivo.


Já os verdadeiros cristãos sabem que a expressão vem do texto de Mateus, cap. XVII, v.14 a 19, se referindo ao episódio em que Jesus ouve de um pai aflito que seu filho está atormentado, e que apresentado aos discípulos do Mestre, não o puderam curá-lo. Jesus manda para trazê-lo, e ameaçando o demônio este se retirou curando o menino.

Os discípulos procuraram Jesus mais tarde e Lhe indagaram “porque não pudemos expulsar esse demônio? Jesus lhes respondeu: por causa de vossa incredulidade, pois em verdade vos digo :se tiverdes a fé do tamanho de um grão de mostarda, direis a esta montanha: transporta-te daqui para lá, e ela se transportará, e nada vos será impossível”.

Os estudos sobre o poder da fé vão encontrar na sua forma mais simples no capítulo XIX do Evangelho Segundo o Espiritismo, como lição magistral de Kardec a todos cristãos para que tenham fé inabalável nas palavras do Mestre.
Importante distinguir a fé raciocinada da fé cega, pois a fé cega pode nos levar a aceitar o falso pelo verdadeiro, pois nada examinando é levada ao fanatismo. E por falta de convicção e baseada em erro, cedo ou tarde ela será destruída e aí surge a decepção.

A fé raciocinada é a que tem por base a verdade, assentada em garantia de futuro promissor, onde se realizarão os desejos que cada um anseia alcançar na graça da Divina Providência. Ela se apóia nos fatos e na lógica, não deixa se influenciar por nenhuma obscuridade. E Kardec nos diz “não existe fé inabalável, senão aquela que pode olhar a razão face a face, em todas as eras da humanidade”.
Vamos buscar algumas afirmativas de espíritos iluminados e evoluídos:
“Fé é a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal” (No mundo Maior, André Luiz)

“Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza de que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade” (O Consolador, Emmanuel)

“... A fé só foi compreendida, até o presente, no seu sentido religioso porque o Cristo a revelou como poderosa alavanca, e porque Nele só viram um chefe de religião” (Kardec)

E como abordar a cura pela fé?

Simplesmente buscando nessas afirmativas sobre a fé a vontade de se ver curado, a vontade de receber do Divino Mestre o lenitivo para os males do corpo. Mas que não se leve à conta de milagre, pois a cura espiritual também está ligada ao valor do mérito de cada um, subordinada a um momento muito especial que trazemos da espiritualidade como recompensa pelas obras que conseguimos juntar a nosso favor.

“Na obra Entre o Céu e o Inferno o espírito André Luiz transmite a seguinte explicação, que recebeu de Clarêncio:”. Na obra assistencial dos espíritos amigos que interferem nos tecidos sutis da alma, é possível, quando a criatura se desprende parcialmente da carne, a realização de maravilhas. Atuando nos centros de força do períspirito, por vezes efetuamos alterações profundas na saúde dos pacientes, alterações essas que fixam no corpo somático de maneira gradativa. Grandes males são assim corrigidos, enormes renovações são assim realizadas, mormente quando encontramos o serviço da prece na mente enriquecida pela fé transformadora, facilitando-nos a intervenção pela passividade construtiva do campo em que devemos operar; a tarefa de socorro realiza verdadeiros milagres”.

Tenham fé  e sejam saudáveis!