quinta-feira, 7 de abril de 2011

O FALCÃO E A CORUJA







 A CORUJA E O FALCÃO
Certa vez um homem observou uma coruja que estava junto à janela.
Ela caiu e o distraiu da oração, mas ele não deu muito importância a ela.
 Nos outros dias, ele observou que a coruja permanecia naquele lugar e parece que se estabelecera ali.
Dia após dia ele pôs-se a observar aquela coruja.
Notou que ela quase não se movia.
Começou a incomodar-se com aquela ave, ela ocupava mais tempo de sua atenção que a oração.
 Como veio parar ali, se não comia e uma vez até chegou a mexer com ela para ver se realmente era uma coruja de verdade.
De tanto observar, notou que a ave era cega e isso encheu mais ainda sua cabeça de perguntas.
Até que um dia, notou que um falcão entrava na igreja com algo entre os bicos.
 Eram algumas minhocas ou algum inseto e que servia de alimento para a coruja.
Ele maravilhou-se com o que viu e chegou a coçar os olhos para ver se enxergava direito: O falcão entrava na igreja para alimentar a coruja, da mesma forma como faria com um de seus filhotes.
Imediatamente o piedoso homem começou a louvar o Senhor e a se perguntar a razão de tamanho milagre. Jesus diz que Deus cuida até dos pássaros com o cuidado de um pai.
Sentiu enorme consolação ao pensar em um Deus amoroso, que coloca um falcão para cuidar de uma mísera coruja.
O que não faria Deus por ele?
Sentiu o coração vibrar ao perceber que Deus também cuidava dele com o mesmo carinho com que cuidava daquela ave.
No entanto sua consolação também lhe trouxe a moção interior de que Deus lhe revelava algo único.
Refletiu e decidiu vender tudo o que tinha e colocar-se ao único cuidado do Senhor.
Ponderou que era apegado demais aos seus bens e que Deus o chamava para viver uma vida de pobre,
dependendo unicamente da providência divina, pois ele valeria mais que milhões de coruja.
Saiu de sua casa e colocou-se como mendigo na porta da mesma igreja que costumava freqüentar.
No entanto começou a ter dificuldades.
As pessoas o tinham conhecido como rico comerciante e não entendiam porque ele estava ali.
Alguns achavam que tinha endoidecido; não lhe davam esmolas e ele começou a passar fome.
Desolado e entristecido, pensava que Deus o tinha abandonado.
Renunciara a tudo para viver da providência de Deus e Deus não aceitou sua renúncia.
Revelou sua desolação e procurou um padre.
Ao que o padre lhe perguntou:
– Você tem certeza que foi Deus quem lhe pediu para viver como mendigo?
– Claro, a experiência com a coruja me mostrou que Deus sempre cuida de quem precisa, eu não tinha como duvidar! – Respondeu convicto.
O padre o olhou serenamente e com muita compaixão lhe perguntou:
– Você tem certeza que Deus o chamava a ser coruja? Não lhe estaria chamando a ser falcão?
Muitos agem como verdadeiros fariseus abdicando de tudo que tem para viver uma vida pobre que aguça a compaixão das pessoas.
Deus nos tem chamado para sermos falcões, libertando pessoas, levando amor, consolo e sustento.
É claro que Deus nos trata como à coruja, mas nos chamou para sermos como o falcão.
Se você decidir assumir seu papel como falcão, Deus lhe conduzirá exatamente onde há uma coruja precisando de alimento.

AUTO AVALIAÇÃO


AUTO AVALIAÇÃO

Estabeleça um programa de periódica avaliação dos seus atos, a fim de examinar com acerto como decorre sua vida.
O tempo não pára, desenvolvendo-se dentro de uma medida harmônica, incessante.
Aprenda a usá-lo com sabedoria.
A hora se repete, dentro, porém, de outras circunstâncias.
A terra improdutiva é problema do abandono que lhe dá o proprietário.
O charco pútrido é questão de desprezo por parte do agricultor.
Examine o que você tem feito do solo do seu coração e da terra da sua mente.
Contendas e querelas refletem paixões perniciosas e ociosidade da ação.
Toda colheita responde pela sementeira realizada.
Utilize melhor a oportunidade.
Caminhos em sombra e impérvios dispensam maldições, requerendo luz e correção do piso.
A estrada fala do trânsito que suporta.
Aplique corretamente as energias.
Muita movimentação, pouca produtividade na tarefa.
Trabalhador agitado, rendimento precário.
Organize o mapa de serviços e aja com ordem.
Congele a mentira e a calúnia nos ouvidos, não as passando adiante.
As palavras insensatas ateiam lamentáveis incêndios em mentes e corações fracos.
Manipule seu tempo, objetivando rendimentos superiores.
O que você não puder fazer, evite censurar.
A crítica honesta soluciona o problema; a viciosa agrava-o.
Exercite seus sentimentos, ajudando sempre.
Os heróis e missionários merecem acatamento e respeito.
Siga-lhes os exemplos, aprendendo com eles otimismo e perseverança no bem.
A admiração que nada produz é adorno inútil.
Anote os seus compromissos diários e revise o que logrou atender, ao chegar a hora do repouso noturno. Seja exigente com seus erros e desculpe os dos outros.
O que você não pôde fazer, que o não desanime; o que você fez mal, que o não perturbe.
Avalie a sua produção e renove-se, recomeçando os deveres amanhã com o mesmo alento e disposição de hoje.

Psicografia de Divaldo Franco.

ESPIRITAS DECOMPROMETIDOS COM A MISSÃO

ESPIRITAS DESCOMPROMETIDOS
Encontrei este artigo , escrito por um militante da seara espírita  e achei  providencial , para  nossa página.
Espero que  gostem!

"Lamentamos por alguns espíritas que não fazem mal, mas também não praticam nenhum bem, e que por invigilância precipitam no ridículo, obstando a difusão do Espiritismo de que se dizem adeptos.

Divulgam teorias estranhas, que perturbam a boa marcha doutrinária, sedimentam a dúvida em uns e o separatismo em outros. 

São espíritas que agem com frieza e sarcasmo, estampando no semblante variadas aparências enganadoras. 

Por imaturidade e descompromisso moral, idolatram “mentores” (divindades) que passam a evocar com seus esgares, e lhes brindam com rituais, sacrifícios, oferendas de todos os tipos; ofertam-lhes promessas vãs, entregam a alma(?), desejosos de obter vantagens para cuja conquista nada realizaram.

Aspiram sempre à revogação dos Estatutos Divinos para suas conveniências. 

Creem, cegamente, que seus “mentores” se encarregam de tudo, e prosseguem, esses títeres das obsessões, abrindo espaços n'alma para a instalação dos processos perturbadores que oxigenam o fanatismo. 

Sofrem profundos entraves intelectuais, quando se trata de assuntos doutrinários, mostram-se drasticamente emocionais. Não simpatizam com as propostas racionais, o que os impõem à anuência fácil de esdrúxulas fantasias, sem senso de ridículo, dependentes que se acham da fantasia mística e do pensamento concreto, com dificuldade para elaborar abstrações inteligentes.

A princípio, tais confrades dissimulam estar compreendendo os fundamentos, os conceitos e as conseqüências morais , até o instante em que passamos a observar-lhes o comportamento em relação à Doutrina Espírita. 

Aguilhoam-se a “guias poderosos”, passando a venerá-los e prestar-lhes culto irracional, deixando a eles (os “tais guias poderosos”) a tarefa de equacionar questões e interferir em assuntos nos quais a fobia fá-los indiferentes e omissos, impedindo-os de atuar de maneira coerente. 

São aqueles que definitivamente não são da jurisdição espírita, que fomentam questiúnculas e antagonismos que ensombram a marcha do Movimento Espírita."

Em verdade perturbamos a marcha do Espiritismo quando não lutamos pela reforma íntima. 
Quando não trabalhamos nas obras assistenciais. 

Quando não estudamos a Doutrina. 

Quando exigimos privilégios. 

Quando especulamos com a Doutrina em matéria política [partidária]. 

Quando sacrificamos a família aos trabalhos da fé. 

Quando nos afligimos pela conquista de aplausos. 

Quando nos julgamos indispensáveis. 

Quando abdicamos do raciocínio, deixando-nos manobrar por movimentos ou criaturas que tentam sutilmente ensombrar a área do esclarecimento espírita com preconceitos e ilusões.

O que aqui expomos é a identificação de aterrador espírito de descomprometimento, de falta de zelo para com o Espiritismo. 

Como pode isso ocorrer, quando sabemos que o Espiritismo nos apresenta um conjunto de princípios intrinsecamente impressionantes e vigorosos, capazes de dar sentido à vida, explicando a excelsitude do Criador diante da Sua criação, a exigir-nos mente aberta (embora atenta e cautelosa), amor à verdade e espírito de liberdade, para que consigamos penetrar e aprofundar os seus ensinamentos?Oportunidade de evoluirmos de forma consciente  e racional.

Os  descomprometidos com a fidelidade doutrinária permitem que vigorem os achismos,  os personalismos nas hostes espíritas, tão-somente para não ter que enfrentar as vaidades e o orgulho humanos, para não ter que se submeter ao “sim, sim, não, não”, consoante ao que ensinou o Cristo, para não se perturbar frente a ignorância ou perante outros descomprometidos.

O verdadeiro missionário , trabalha no bem , sem  fazer mal algum .
Porém, consciente quanto às atitudes a tomar no momento devido, quando falar e quando calar, sempre visando o aprimoramento, a iluminação, a ascensão, fugirá de errar por mero comodismo, omissão, e confirmará Jesus onde esteja, por meio dos roteiros de amor e luz que o Espiritismo aponta,na prática  de Evangelho.

Enquanto os dias de bom senso e de fidelidade à Doutrina e a Jesus não chegam, cabe aos espíritas moralizados, conscientes e convictos, aqueles que sabem o porquê da própria crença, os que conseguem dimensionar as próprias necessidades e adotar ou manter posição íntegra, sem medo de pôr as coisas nos seus devidos lugares, vivenciar os conteúdos da extraordinária Doutrina, ainda que isso lhes custem agressões e ataques, indiferença e zombarias, sempre advindos de confrades moralmente apequenados em seus estágios de ilusão.


Sigamos  confiantes , em nossa missão , pois  os olhos de nosso Pai  nos acompanham !
Salve Deus !