quarta-feira, 28 de dezembro de 2011




AS CORRENTES 







Corrente mediúnica é o conjunto de espíritos empenhados numa tarefa específica, uma missão comum que os identifica.
Parte desses espíritos estão situados nas esferas superiores e outros estão encarnados.






 Como conjuntos, eles se reúnem em falanges.
Cada corrente é conhecida, na Terra, pelo tipo de trabalho que executa através dos médiuns a ela filiados. Para que haja a filiação, é necessário que o médium se afine, isto é, que a sua sintonia se ajuste ao padrão vibratório do grupo.
A atração do médium, para um tipo de corrente determinada, se faz por laços cujas raízes são anteriores à presente encarnação. Quando esses laços não existem, o médium dificilmente se ajusta ao trabalho.
Não é, pois, o exame objetivo, segundo critérios humanos, que determina a junção. Todos os grupos são bons para aqueles que se afinam com eles. Não há grupos melhores ou piores, mas apenas grupos. A crítica aos conjuntos, sejam doutrinários ou religiosos, ou a idéia de que um tem a verdade e outro não, absolutamente não procede, em termos do transcendente. A verdade está no ser humano, no íntimo do seu espírito, que é inexprimível por um conjunto dogmático ou mesmo doutrinário.
Talvez, se falarmos da verdade em termos de realidade, possamos dizer que um grupo doutrinário, ou melhor, uma doutrina, corresponde, em determinado momento, a realidades do conjunto humano e melhor se adaptem às necessidades do momento.
É assim que as correntes fazem sentido. Exemplifiquemos:
Em dado momento de nossa época, certos espíritos dos planos superiores preocuparam-se com os rumos tomados nos processos de cura, na Terra, em termos de Mediunismo. 








As superstições medravam mais do que as ervas usadas nas curas, afastando, cada vez mais, a medicina científica das possibilidades mediúnicas.
Com essa preocupação, eles foram ao Cristo e pediram permissão para consertar essa situação na Terra. Essa falange era composta de espíritos cuja maioria já havia sido encarnada na Europa, principalmente na Alemanha, onde haviam exercido a Medicina. Recebida a autorização, eles começaram a incorporar em médiuns de efeitos físicos e fazer curas, predominando no Brasil. A partir daí, começaram a aparecer curadores tipo Zé Arigó e outros. Formou-se, então, uma corrente, cuja evolução vem sendo notável. Do sensacionalismo das curas, feito talvez com a idéia de despertar atenção, a mediunidade de cura está ingressando num quadro mais harmônico de entrosamento com a Medicina da Terra. Isso explica, também, o porquê dos espíritos curadores se apresentarem  como “Doutor Fritz”, um diminutivo de Francisco, em alemão. Simples problema didático, visando capitalizar o prestígio dos médicos alemães. Assim, temos correntes especializadas em todos os ramos da vida na Terra:  de cura, de desobsessão, de vida intelectual, científica, etc.


Trino Tumuchy
falanges, quer dizer, se afinam em grupos de sete espíritos, formando hierarquias, cujo número é sempre um múltiplo de sete.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011


 
O Valor do Tempo






A palavra de Jesus é sempre certa. Não há como fugir dela. Em todos os lugares,
resplandece o seu verbo infinito de bondade e amor.  A compreensão destas
verdades faz o homem se preocupar com seu amanhã com outros olhos. Porque
fazer isto e não aquilo passam a ser decisões sábias no dia-a-dia.  A consciência
desperta começa a dar os seus primeiros passos. Esta inquietude é positiva, pois,
ao pensar muitas vezes no que vai fazer, o homem reflete sobre a vida e sobre si
mesmo.
O depósito que Deus colocou nas nossas mãos é precioso. Não devemos dispensar
as nossas atenções com coisas fúteis. O nosso tempo é precioso para ser aplicado
de maneira estéril, portanto, muito cuidado com o que faz. A certeza que teremos
sempre um amanhã faz-nos, muitas vezes, adiar um compromisso que poderia ser
executado hoje, adiando hoje o que deve ser feito neste momento,  estaremos
adiando a nossa própria vida.  É um descarrego de nossas atenções a ser
devidamente cuidado.
A perspectiva da nossa vida na Terra é muito pequena. Quando abrirmos os olhos
para perceber o que fizemos efetivamente com ela,  veremos que boa parte dela
já se foi, por isso é que é muito importante a vigilância.  "Vigiar e orar", ensinava o
Nosso Senhor Jesus Cristo exaustivamente para não desperdiçar o valoroso tempo
que Ele nos concedeu. Ah! Se tivéssemos consciência do valor do tempo, teríamos
certamente outro comportamento nas nossas vidas, enquanto houver amanhã...
A responsabilidade que assumimos perante Deus antes de voltar a Terra é enorme.

(Obra: Novas Utopias - Medium Carlos Pereira/Espírito Dom Helder Camara)
Jesus, o Mestre dos mestres, tinha sempre palavras de estímulo aos que O seguiam.




Ninguém como Ele utilizou de forma tão excelente os vocábulos de incentivo a quem pretendesse estar com Ele.

É assim que nos credencia a herdeiros do Universo, pois que somos filhos do Pai que tudo criou, bem como nos chama Filhos da Luz, ramos da videira, aqueles que podem fazer tudo o que Ele fez e muito mais.

De forma amiúde, ficamos nos questionando a respeito de algumas de Suas afirmativas.

Por nos considerarmos tão pequenos, tão distantes da grandeza de que Se reveste o Mestre de Nazaré, indagamo-nos se Ele estaria certo ao nos ofertar tais credenciais.

Filhos da Luz? Nós, que nos sentimos ainda tateando em sombras densas?

Andar no mundo como Filhos da Luz, enquanto temos luz? De que luz dispomos? De que intensidade é nossa luz?

Então, nos lembramos do valor de um fósforo em plena escuridão.

Quando o breu se faz porque a energia elétrica sofre uma pane, como a luz débil de um fósforo faz a grande diferença!

Disse alguém que nos podemos considerar como um fósforo aceso.

Sim, a chama não ilumina grande distância, mas faz a diferença entre a escuridão total e uma pequena claridade.

Claridade que nos retira, por breves segundos, embora, da insegurança total das trevas.

Claridade que nos permite ver o outro, perceber que não estamos sós, que mais alguém compartilha conosco daquela situação. E nos darmos as mãos.

Claridade que nos permite ir em busca de uma lanterna, de uma vela, de um lampião.

Ou, se nada disso se tiver, acender um outro fósforo. E outro, e mais outro.

Quem sabe, fazer um clarão maior, enquanto a energia elétrica não se restaura.

Em se tratando da sociedade, podemos imaginar o mesmo valor dessa pequena luz.

Se somos um fósforo de dignidade que se acende quando a corrupção anda à solta, fazemos a diferença.

Porque a nossa chama mostra a outros o nosso valor e motiva a que os demais resolvam acender a sua própria chama.

Se, em meio à indiferença geral, somos o fósforo que aquece a alma e a vida de quem sofre; se em meio à covardia moral, mostramos a luz da correta conduta; se, enfim, somos a pequenina chama da amizade, da justiça, da fé, quanta luz espalharemos por onde passarmos?

Tinha, portanto, toda razão Jesus ao nos estimular a andar no mundo como Filhos da Luz, andar enquanto tivermos luz.

A luz ilumina onde se apresente e mostra cores, onde somente havia trevas;

Mostra pessoas onde somente havia solidão; acena esperança onde grassa a infelicidade.

Pensemos nisso e atendamos ao incentivo do Mestre de Nazaré.

Não nos preocupemos com a chama pequena, oscilante ou de duração efêmera.

Mostremos nossa luz. Mesmo que somente seja para acender outra luz.

Será a nossa contribuição para o mundo de alegrias, risos e cores que todos desejamos para nós, para nossos filhos, para as gerações futuras.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

RECEBI E REPASSO




A MISSÃO

Editorial
Por
Gilmar Santos
Adj. Adelano - 1o. Príncipe Maia
adelano@valedoamanhecer.com


Foto 1: Beto e Nair
Foto 2: Manzan (Adj. Ajoulos)
Foto 3: Zé Luis, Edson OX e Beto
Foto 4: Gilmar (Adj. Adelano)
Salve Deus!
Para nós, que vivemos uma doutrina espiritualista, é impossível não considerar todos os aspectos que fizeram com que pudéssemos ser considerados como missionários. Como nos é ensinado, todos somos médiuns, mas nem todos somos missionários.
Partindo da ideia que de que todos aqueles que hoje envergam a indumentária do Jaguar são missionários, podemos entrar no caráter da resultante de sê-lo que é a missão.
Quando pensamos em missão nossos horizontes e a própria perspectiva de tal situação tomam dimensões que nos faz pensar sobre nossa vida e tudo quanto podemos fazer em função da responsabilidade doutrinária e mediúnica que assumimos. A primeira coisa que nos vem à mente é o aspecto transcendente e seus intrincados mecanismos de resgate. Isso na verdade é o que todos almejamos além da possibilidade de um dia neste eterno reencontrar com nossos familiares e quem sabe nossa alma gêmea.
Para termos direito a essa conquista existe uma trajetória neste terceiro plano como encarnado que exige muito de nós. Neste exigir está toda uma mudança de comportamento e acima de qualquer coisa uma atitude primordial para ser realmente um missionário: Honestidade doutrinária ou, como dizia Tia Neiva, ser honesto consigo mesmo.
No percurso dessa trajetória lidamos com dois aspectos diametralmente diferentes mas, essenciais para o cumprimento da missão: o aspecto divino e o cabalístico.
Quando entramos na doutrina, o foco principal é a divindade. E nisto está implícito alcançarmos um dia a possibilidade de nos divinizarmos ("para que santificado seja nosso espirito algum dia"). Nessa linha, muita coisa é permitida, pois estamos na linha da tolerância absoluta e todas as falhas são passiveis de perdão, portanto muitos acham que haverá sempre tempo de reparar e os mentores irão ser sempre solidários com essas falhas.
Já na linha cabalística as coisas não funcionam com toda essa permissividade. Entendemos que Cabala é uma ciência espiritual e consequentemente exata, não há senões. Tia Neiva disse certa vez: “Venho de um mundo onde as razões se encontram, é ser ou não ser”. Diz-nos essa frase e nada mais é que os princípios que regem a cabala.
Nisto estamos imersos em nossos rituais, pois os mesmo são precisos, com preces, cânticos, chaves, mantrans que funcionam em perfeita sincronia para a perfeita movimentação de forças.
Nossa doutrina mantém também a linha evangélica e iniciática numa junção de forças perfeitas para a realização da cura desobsessiva.
Queremos afirmar que ser missionário ou ter uma missão na doutrina do Amanhecer é mais intenso e complexo do que pensamos. Na mesma linha de pensamento e um tanto já cansativa pelos diversos textos aqui postados cuja intenção é mostrar a mesma coisa, não nos cansamos de afirmar que hierarquia e força decrescente é a sustentação de nossa doutrina e nossa força cabalística. Por melhores que sejam nossas intenções, elas são inócuas se não houver uma obediência aos princípios doutrinários criados pelos nossos mentores e passado a nós pela Clarividente.
Afirmar que é possível uma cura desobsessiva sem uma conduta doutrinária, sem obediência à veiculação das forças da cabala é o mesmo que afirmar que tudo quanto nos foi passado pela Clarividente quando aqui estava encarnada foi em vão.
A energia ou forças espirituais segue todo um processo predeterminado de seu ponto de origem nos planos espirituais e chegam a Pira em nossos templos seguindo toda uma normatização de ritos e chaves para depois, sob a forma de corrente mestra manipular e ser manipulada pelos Mestres iniciados em nossos templos.
Já a perdemos uma vez, portanto, é necessária uma grande reflexão em nossos dias para que não venha novamente tal situação acontecer.
A nossa corrente, por ser cármica, nos leva sempre ao campo das lutas, as quais como encarnados temos que enfrentar. Essa dualidade constante entre personalidade transitória e individualidade transcendente é nosso grande desafio, e conseguir levar a frente o compromisso doutrinário respeitando esses parâmetros não é tão simples. Somos personalidades que tem toda uma história a ser contada. Vivemos com outros Jaguares em várias encarnações, e quase sempre em posições que denotam estar em posse do poder e infelizmente se perder por ele.
A Clarividente reunida com vários outros espíritos na Cachoeira do Jaguar preparou a chegada do Doutrinador, numa cachoeira no sul da Bahia. Pai João, Pai Zé Pedro, Natachan, as sete Princesas, Mãe Zefa e tantos outros, formam o cenário ideal e adequado para que em 1925 em Propriá, Sergipe, pudesse vir na condição de encarnada, dar vida ao Doutrinador.
Salve Deus.

domingo, 18 de dezembro de 2011

SEMPRE COM DEUS!

Lembra-te de Deus para que saibas agradecer os talentos da vida.




Se te encontras cansado, pensa Nele, o Eterno Pai que jamais descansa. Como nos ensinou o próprio Jesus, o Pai trabalha constantemente.

Se te encontras triste, eleva a Deus os teus sentimentos, meditando na alegria solar com que, todas as manhãs, a Infinita Bondade do Pai dissolve as trevas, anunciando um dia novo de oportunidades.

Se estás doente pensa em como Deus, na Sua compaixão e equilíbrio, reajusta os quadros da natureza. Pensa em como, após a tempestade, que arranca árvores centenárias e destrói montanhas, tudo se asserena.

Se te sentes incompreendido, ainda assim volta-te para Deus. Ele, o Eterno Doador de todas as bênçãos, quantas vezes é incompreendido pelas criaturas que criou e sustenta. Mesmo assim, a Sua paciência inesgotável não desanima, aguardando que nos decidamos por abandonar nossas imperfeições.

Se te sentes humilhado, entrega a Deus as dores da tua sensibilidade ferida ou do orgulho menosprezado, refletindo no anonimato com que Ele esconde a Sua imensa grandeza, servindo-nos todos os dias.

Se te sentes sozinho, busca a companhia sublime de Deus na pessoa daqueles que seguem na retaguarda, cambaleantes de sofrimento.

Os mais solitários que tu mesmo, que se encontram em provações mais difíceis que as tuas. Procura aqueles que a miséria encara todas as horas e necessitam da tua ajuda para matar a fome, a sede, acalmar a dor.

Sai de ti mesmo e procura-os. Eles se encontram nas favelas, nas praças, nos hospitais, nos asilos, nas prisões. Talvez, ao teu lado, nos familiares que te esperam um gesto de carinho, uma palavra amiga, um pouco de atenção.

Se estás aflito, confia a Deus as tuas ansiedades. Fala-Lhe de tudo aquilo que te vai na intimidade e Nele, que é o Amor, todas as tuas tormentas haverão de se acalmar.

Enfim, seja qual for a dificuldade, recorda o Todo Misericordioso que não nos esquece.

Na oração haverás de encontrar a força a fim de te ergueres e superares os problemas, pequenos ou grandes que te estejam a supliciar.

Na oração, que é rota de luz, não haverá de te faltar o ânimo para enfrentar mais este dia, com coragem, bom ânimo e alegria, porque, afinal de contas, dia como este nunca houve e nem haverá igual.

* * *

Na vida, auxilia quanto puderes. Faze o bem sem olhar a quem.

Imagina que és o lavrador e o teu próximo é o campo. Tu plantas e o outro produz. Tu és o celeiro, o outro é o cliente.

Se desejas seguir para Deus, pensa que entre Deus e tu mesmo, o próximo é a ponte.

O Criador atende às criaturas através das criaturas.

Por isso mesmo, é preciso viver e servir.




De Kardec Online

domingo, 11 de dezembro de 2011

A MISSIONÁRIA NA AUTORIZAÇÃO 




A história das missionárias Dharman Oxinto começa no Antigo Egito dos Ramsés, passa pelo verde Peloponeso, pelas planícies macedônicas, pelo Império Romano, pelos desertos da Palestina, pelas nobrezas húngaras, por convento da Aquitânia, pela ensolarada Andaluzia, pelas sinhás e sinhazinhas do Brasil Colônia, quando conviveram com os queridos Pretos Velhos que traziam nossas raízes indianas e africanas, e sempre foi marcada pela coragem e pela energia de suas ações. Nem sempre positivas, mas enérgicas.

No antigo Egito, à época de Ramsés II, o Grande Deus era Amon-Rá, o Deus Sol, mas o povo rendia seu culto a Horus, o Deus-Falcão, representando a força da Terra, filho de Isis, a Lua, e Osiris, o Sol. Horibe, a suma sacerdotisa de Horus em Karnak, era a Princesa Aline reencarnada.

Naquela época, o povo não entrava nos templos. Somente sacerdotes e sacerdotisas e os faraós tinham acesso aos recintos sagrados. O povo aguardava, do lado de fora,  a manifestação dos deuses. E havia um grupo de sacerdotisas de Horus, lideradas por Horibe, que, com ajuda de Nefertari, a esposa do faraó Ramsés II, realizava grandes fenômenos entre aquela gente, portando energias maravilhosas, fazendo espantosas curas físicas e desobsessivas.

Participando de grandes rituais, os poderes de Horibe eram tão grandiosos que ela passou a ser representada pela figura humana com cabeça de falcão - a cabeça de Horus, como se pode ver nas gravuras da época, onde se representa, também, a grande a afinidade entre Horibe e Nefertari. São muitas as representações de Nefertari dando a mão a Horibe, carregando a Cruz Ansanta, chave da Sabedoria, da Vida e da Morte. Essa união se fazia sempre presente.

A maior festa ritualística da época era realizada quando Ramsés II retirava o símbolo de Amom-Ra de seu Oráculo, em Karnak, e o levava, velado, em procissão de barcos pelo Nilo, acompanhada pelo povo nas margens, até Luxor, onde ficava um mês. Ao final desse período, o cortejo se fazia na volta de Amon-Rá para seu Oráculo em Karnak, onde o barco era recepcionado, no palácio, por Nefertari, Horibe e as sacerdotisas de Horus.

Pela grande energia de que era portador, esse grupo de sacerdotisas, liderado por Horibe, desempenhou importante papel no decorrer dos tempos, encarregando-se dos primeiros passos iniciáticos, conduzindo os mestres a serem consagrados pela Iniciação de Osiris.

Quando a Rainha Exilada saiu da Grécia, tendo sido poupada sua vida por interferência de Pytia (uma das encarnações de Tia Neiva), como se revive hoje no Turigano, ela foi para um palácio na região do Delta do Nilo. Ali, se dedicou à cura de todos os necessitados que a procuravam, dando-lhes abrigo, e marcando, na trilha, a entrada para o palácio, com uma cruz. Era a Cruz do Caminho!

E, para ajudá-la, por determinação expressa de Pytia, para ali foi, vindo do Egito, o grupo de sacerdotisas de Horus. Horibe já estava no Plano Espiritual, comandando suas Missionárias do Espaço, e emanando e protegendo o grupo que foi para a Cruz do Caminho.

Em Delfos, Pytia organizou as primeiras falanges missionárias - Yuricys, Muruaicys e Jaçanãs -, e providenciou para que, na Cruz do Caminho, começassem as Iniciações Dharman Oxinto, que significa A CAMINHO DE DEUS, entregues às sacerdotisas de Horus, que  receberam o nome de Missionárias Dharman Oxinto. Por isso, na Cruz do Caminho, onde são manipuladas as energias dos Ramsés e do Povo das Águas, as Dharman Oxinto têm lugar de honra e guarda a Mãe Yemanjá.

E, através dos tempos, esse grupo de missionárias Dharman Oxinto permaneceu unido em várias encarnações, vindo sempre com muitas energias, dedicando-se aos trabalhos da Lei do Auxílio. Rainhas e princesas na Europa Central, ciganas maravilhosas da Andaluzia, escreveram histórias de coragem e de amor por onde passaram.

Houve uma encarnação que viveram como freiras, na Idade Média, numa região próxima a Paris, chamada Aquitânia. Atendiam, em seu convento, às vítimas daqueles senhores feudais que viviam no luxo e na ambição, explorando os humildes. Aqueles reis poderosos, revoltados com o socorro que elas prestavam a suas vítimas, decidiram exterminá-las. Alertadas pelos Mentores, as freiras fugiram, e se refugiaram nas ruínas de um castelo, perdido no meio de grande floresta. Ali continuaram sua obra de assistência física e espiritual, sobrevivendo com mantimentos e roupas que aqueles pobres e humildes aldeões surrupiavam dos nobres em seus castelos, onde serviam. Eram chamadas as FADAS DA FLORESTA!

Na Andaluzia, no sul da Espanha, formaram, em outra encarnação, um grupo de ciganas com muitos poderes, encantando nobres e reis com sua magia e sua beleza. Nessa época, a Princesa Aline liderava as Dharman Oxinto nos planos espirituais, mas tinham no espírito reencarnado de Nefertari sua líder.

Foi consagrada em 1-5-1978. Por suas origens, têm missão de grande responsabilidade nos diversos trabalhos e rituais na atual transição para a Nova Era, no Vale do Amanhecer. São de sua responsabilidade os primeiros passos do mestre que começa sua jornada: a Autorização e a Iniciação. Sempre está representada na Elevação de Espadas. Faz honra e guarda a Mãe Yemanjá na Cruz do Caminho. Serve o vinho no Oráculo e na Estrela Sublimação. São comandantes dos Abatás especiais da Bênção de Pai Seta Branca. Mas isso não quer dizer que são as melhores, não! Isso significa, apenas, que têm grande responsabilidade, e devem dar o melhor de si, com muito amor, com muita segurança, para cumprir os compromissos que assumiram com a Espiritualidade, especialmente com a Princesa Aline, nos diversos trabalhos de alta precisão, tais como a Autorização, a Iniciação, o Oráculo, a Estrela Sublimação, o Leito Magnético  e a Cruz do Caminho.

A gola representa o leque de energias emitido pelo plexo, é toda de brilhante luz nas Dharman Oxinto do Espaço. Deve ser tratada com muito carinho, para se manter bonita e apresentável. Aliás, toda a indumentária deve ser bem cuidada. São uma réplica do que é usado nos Planos Espirituais, só que dentro das limitações de nossos materiais.

Com o espírito de Horibe - Princesa Aline - no comando das Dharman Oxinto no Plano Espiritual, o comando da Falange, na Terra, ficou sob a responsabilidade do espírito de Nefertari, que, como foi explicado, não pertencia àquele grupo de sacerdotisas, razão pela qual a Primeira da Falange Missionária Dharman Oxinto tem indumentária e canto diferentes dos de suas componentes.

No Leito Magnético e no Turigano, as Dharman Oxinto Sol e Lua não fazem o canto normal da falange, mas sim um especial.

A Primeira Dharman Oxinto é a Ninfa Lua Dinah da Silva, e o Adjunto de Apoio é o Trino Regente Triada Tumarã, Mestre José Carlos.

Os prefixos são Clitia, para as Lua, e Clítia-Ra, para as Sol.





CANTOS DAS DHARMAN OXINTO SOL E LUA



1) CANTO DAS DHARMAN OXINTO:

SALVE DEUS! Ó, JESUS, VENHO MAIS UMA VEZ, NESTA BENDITA HORA,

 OFERTAR O MEU CANTO E ELEVAR MINHAS VIBRAÇÕES

NA MISSÃO EM QUE PERANTE SIMIROMBA, MEU PAI, ME COLOQUEI!

SOU UMA MISSIONÁRIA DHARMAN OXINTO,

E AQUI ESTOU PARA EMITIR, COM TODO O MEU AMOR,

A VIDA INICIÁTICA DESTE AMANHECER...

Ó, JESUS! EM TUA INFINITA MISERICÓRDIA, PERMITA QUE AS FORÇAS SE ENCONTREM

E SE ENTRELACEM COM A LUZ DA RAZÃO QUE EXISTE EM CADA VIDA,

FAZENDO CRESCER, EM NOSSAS CONSCIÊNCIAS, A RESPONSABILIDADE

DA GRANDIOSA PARTIDA DESTA PARA UMA NOVA ERA...

QUISERA, Ó, JESUS, QUE ESTAS FORÇAS BENDITAS PUDESSEM RESPLANDECER EM MIM,

PARA QUE EU, EMITINDO TODO O MEU AMOR, POSSA,

ONDE ESTIVER EM MINHA JORNADA NESTA ERA,SER O REFLEXO DO BEM E DA LUZ!...

SALVE DEUS!





 2)CANTO ESPECIAL NO LEITO MAGNÉTICO E NO TURIGANO:



SALVE DEUS!  Ó, PODEROSO REINO CENTRAL!

MEU MESTRE, PRIMEIRO CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL!

EU, NINFA (Sol ou Lua)  DA FALANGE ....., MISSIONÁRIA DHARMAN OXINTO, POVO DE ...

NINFA (ADJURAÇÃO, se for Sol - AJANÃ, se for Lua) .... (nome).....,

VENHO, EM NOME DE SIMIROMBA NOSSO PAI, COLOCAR À VOSSA DISPOSIÇÃO

OS PODERES QUE ME FORAM CONFIADOS.

Ó, JESUS!

AS LINHAS SE ENTRELAÇAM PARA A HARMONIZAÇÃO DESTE TRABALHO

 NA FORÇA ABSOLUTA QUE VEM DE DEUS PAI TODO MISERICORDIOSO!

SÃO LUZES QUE VÊM AO NOSSO ALCANCE... SÃO MANTRAS

QUE SE ASSEMELHAM, EM NOSSOS CORAÇÕES, A ESTA DIVINDADE QUE NOS CERCA!

CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA!

CAVALEIRO DA LANÇA LILÁS!

CAVALEIRO DA LANÇA RÓSEA!

CAVALEIROS DE OXOSSE!

OS MEUS RESPEITOS COM TERNURA...

MEU MESTRE, PRIMEIRO CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL!

VERTICAL (se for Lua) ou PARTO (se for Sol) COM -0- PORQUE -X- VOS PERTENCE.

SALVE DEUS!



No Leito Magnético, após ter terminado este canto, a missionária Dharman Oxinto se vira para o Comandante e diz:



                           PEÇO LICENÇA A VOSSA MERCÊ PARA ME RETIRAR. SALVE DEUS!



E retorna a seu lugar, conduzida pelas balizas.



CANTO DA PRIMEIRA DHARMAN OXINTO DINAH



SALVE DEUS!

Ó, JESUS, ESTE É O CANTO DA MINHA INDIVIDUALIDADE!

SOU TUA FILHA QUE TE QUER FALAR...

SOU A PRIMEIRA MISSIONÁRIA DHARMAN OXINTO,

E VENHO DO MUNDO VERDE NA ESPERANÇA DE TE ENCONTRAR...

MANEJO AS MINHAS FORÇAS MEDIÚNICAS NO PODER DESTE UNIVERSO,

E DISPONHO DA FORÇA DECRESCENTE MAGNÉTICA

NA FALANGE MISSIONÁRIA DHARMAN OXINTO E, JUNTAS, TUDO IREMOS FAZER

EM BENEFÍCIO DE NOSSAS COMPONENTES E DE NOSSA DOUTRINA,

NA ESPERANÇA DE UM MUNDO MELHOR, DE PAZ, AMOR E ALEGRIA...

MEU PAI SETA BRANCA, NOSSO SIMIROMBA DE DEUS!

JESUS, DIVINO E AMADO MESTRE!

QUE TODO ESSE PODER ABSOLUTO, QUE EMANA DOS ABENÇOADOS ESPÍRITOS DOS HIMALAIAS,

SE DESLOQUE ATÉ NÓS, ILUMINANDO NOSSA JORNADA,

TRAZENDO A HARMONIA AOS NOSSOS CORAÇÕES...

NA FORÇA LUMINOSA DOS GRANDES INICIADOS DOS HIMALAIAS,

PARTIREI SEMPRE COM -0-// EM CRISTO JESUS!

SALVE DEUS!                               (Tia Neiva, 28.7.83)


Informações sobre a Falange Dharman-Oxinto
1ª Dharman-Oxinto - Dinah
Adj de Apoio - Adj Trino Triada Tumarã Mestre José Carlos
Guia Missionária - Princesa Aline

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011



*A Confraternização no Natal*









Desde a origem do homem as pessoas sentem a necessidade de se agruparem por instinto de defesa ou para compartilhar de momentos de confraternização com os mesmos objetivos, criar laços de amizade.

As famílias costumam reunir-se para comemorar e vivenciar um momento de lazer entre amigos. Trocam presentes, oferecem quitutes os mais variados, cantam, dançam, se abraçam, ganham aplausos. É uma necessidade que temos deste contato afetivo e efetivo, do aconchego, do calor humano.


Mas, uma festa de confraternização cristã, lembrado que os ensinamentos de Jesus foram revelados para o amor ao próximo, o perdão, a reconciliação e reflexão diária e não apenas no final de cada ano.



A religião é uma força universal. Quem nela acredita carrega Deus no coração, não seguirá o caminho da maldade, das drogas, dos crimes, por que a mensagem está voltada somente para o bem, que é a condição indispensável, para o caminho certo, para a paz.

Os homens erram se digladiam, se destroem, ficam descrentes, acham-se os senhores da verdade, basta um pouco de saber. Mas a ifé continua inabalável, inalterável, indestrutível em sua essência e condição de  salvadora.
Aqui deixamos nossa  vibração de paz,fraternidade,harmonia e muitas realizações!


Paz, alegria, solidariedade e esperança preenchem o coração de todos durante o Natal. Uma data de confraternização e de reencontros para relembrarmos o nascimento de Jesus Cristo. Uma data para celebrarmos a vida.




quarta-feira, 7 de dezembro de 2011


 
 
 
A MORTE











A Morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não
proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução.
Para além da campa abre-se uma nova fase de existência.  O Espírito, debaixo da sua
forma fluídica, imponderável, prepara-se para novas reencarnações; acha no seu estado
mental os frutos da existência que findou.
Por toda a parte se encontra a vida.  A Natureza inteira mostra-nos, no seu maravilhoso
panorama, a renovação perpétua de todas as coisas. Em parte alguma há a morte como,
em geral, é considerada entre nós, em parte alguma há o aniquilamento;  nenhum ente
pode perecer no seu princípio de vida, na sua unidade consciente. O Universo transborda
de vida física e psíquica.  Por toda a parte o imenso formigar dos seres, a elaboração de
almas que, quando escapam às demoradas e obscuras preparações da matéria, é para
prosseguirem, nas etapas da luz, a sua ascensão magnífica.
A voz da sabedoria dir-lhes-á: "Que importam as sombras que se foram !  Nada perece.
Todo ser se transforma e se esclarece,  sobre os degraus que conduzem de esfera em
esfera, de sol em sol até DEUS. Espírito imorredouro , lembra-se disto:
A morte não existe ! "

(Na Obra: Ser, Destino, Dor - Léon Denis)


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NO CURSO DA VIDA



-Exemplifique o bem desinteressado.
Os nossos atos demonstram a proximidade ou a distância em que vivemos da Lei Divina.



- Viva com alegria.
O presente já faz parte de nossa vida imortal.
-Pondere cada atitude.
Tanto é difícil saber fazer quanto saber não fazer.
- Evite o isolamento sistemático.
Somos peças integrantes do ambiente em que existimos.
-Entenda a função da posse efêmera.
Nem a riqueza e nem a privação expressam virtude.
- Não fuja ao começo.
A caridade corrige qualquer erro.


- Estude incansavelmente.
Alcançar novos conhecimentos é formular novas indagações.
-Cultive confiança.
Com temor não há progresso.
- Seja paciente na dor.



Crise, muitas vezes é o nome que aplicamos à transformação do mal em bem.
-Amolde-se aos padrões do Evangelho.
Na essência, o mundo atual permanece quase o mesmo da época de Jesus.


( Pelo Espírito André Luiz 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

MEDIUNIDADE

O fenômeno é dos mais antigos.

Recuando no tempo, encontramos registros em um dos livros primeiros da Humanidade, a Bíblia.



No versículo segundo, do capítulo primeiro do livro de Gênesis, se lê: As trevas cobriam a face do abismo e o Espírito de Deus movia-Se sobre as águas.

O homem pressentia a presença do Criador. O que quer dizer, o homem registra, desde sempre, o Mundo além da esfera física. O Mundo dos seres espirituais.

Paulo de Tarso, dando-se conta dessa percepção especial do ser humano a denominou dom.

E a respeito se estendeu em sua Epístola aos Coríntios, descrevendo as suas variedades.

Enquanto na Terra, o Homem de Nazaré deu provas múltiplas da inter-relação entre ambos os Mundos, físico e o espiritual


Falou aos Espíritos atormentados e que se chamavam Legião, na cidade de Gadara; aos que agrediam o jovem que Lhe é trazido para ser curado.

Senhor dos Espíritos - assim O denominaram por descobrirem que os Espíritos Lhe obedeciam.

Seria somente no século XIX, no entanto, que este dom seria amplamente estudado e decodificado, pelo sábio Allan Kardec. E ele lhe deu nome específico: mediunidade.

A capacidade de ser intermediário entre um mundo e outro, entre uma e outra dimensão. Médium, ou intermediário.

Ainda hoje bastante incompreendida, é a mediunidade, contudo, uma faculdade inerente ao ser humano.

Dela quase todos os homens têm resquícios. Alguns mais, outros menos.

Mas, quem já não teve a impressão de ter alguém, incorpóreo, ao seu lado, velando por si, em horas dolorosas?

Quem já não se referiu à interferência de seres angélicos em momentos de grande dificuldade?

Quem não entregou o filho que parte para terras distantes aos cuidados de um ser que chama anjo de guarda, anjo guardião, protetor, orientador?

Quem já não ouviu o sussurrar de vozes imperceptíveis, no interior de si mesmo?

Dificilmente se encontrará alguém que disso tudo não tenha um mínimo registro, senão por si mesmo, por alguém de sua família.

Isso nos diz que o Mundo Espiritual se faz presente de forma constante no Mundo físico.

Pode-se dizer que há uma interpenetração de um e outro.

Movemo-nos na esfera física. Nossos atos e pensamentos repercutem na esfera espiritual.

Ninguém segue só. Como dizia o Apóstolo Paulo: Estamos rodeados por uma nuvem de testemunhas.

Sombras, Espíritos, guias. Não importa como os chamemos, eles são realidade.

E silenciosamente velam por nós. Discretamente nos orientam. Sutilmente nos vão dando notas de que têm sobre nós seus atentos olhares.

* * *

Quando estiver a ponto de desanimar por se acreditar só, abandonado, pense que alguém, da Espiritualidade, guarda a sua vida e vela por você.

Você pode não crer. Mas não importa. Mesmo assim, os que o amam estão com você.

domingo, 4 de dezembro de 2011


 
Pelas suas obras é que se reconhece o cristão










16. "Nem todos os que me dizem: Senhor! Senhor! entrarão no reino dos céus, mas somente aqueles que fazem a vontade de meu Pai que está nos céus."
Escutai essa palavra do Mestre, todos vós que repelis a Doutrina Espírita como obra do demônio. Abri os ouvidos, que é chegado o momento de ouvir.
Será bastante trazer a libré do Senhor, para ser-se fiel servidor seu? Bastará dizer: "Sou cristão", para que alguém seja um seguidor do Cristo? Procurai os verdadeiros cristãos e os reconhecereis pelas suas obras. "Uma árvore boa não pode dar maus frutos, nem uma árvore má pode dar frutos bons." - "Toda árvore que não dá bons frutos é cortada e lançada ao fogo." São do Mestre essas palavras. Discípulos do Cristo, compreendei-as bem! Que frutos deve dar a árvore do Cristianismo, árvore possante, cujos ramos frondosos cobrem com sua sombra uma parte do mundo, mas que ainda não abrigam todos os que se hão de grupar em torno dela? Os da árvore da vida são frutos de vida, de esperança e de fé. O Cristianismo, qual o fizeram há muitos séculos, continua a pregar essas virtudes divinas; esforça-se por espalhar seus frutos, mas quão poucos os colhem! A árvore é boa sempre, porém maus são os jardineiros. Entenderam de moldá-la pelas suas idéias; de talhá-la de acordo com as suas necessidades; cortaram-na, diminuíram-na, mutilaram-na; tomados estéreis, seus ramos não dão maus frutos, porque nenhuns mais produzem. O viajor sedento, que se detém sob seus galhos à procura do fruto da esperança, capaz de lhe restabelecer a força e a coragem, somente vê uma ramaria árida, prenunciando tempestade. Em vão pede ele o fruto de vida à árvore da vida; caem-lhe secas as folhas; tanto as remexeu a mão do homem, que as crestou.
Abri, pois, os ouvidos e os corações, meus bem-amados! Cultivai essa árvore da vida, cujos frutos dão a vida eterna. Aquele que a plantou vos concita a tratá-la com amor, que ainda a vereis dar com abundância seus frutos divinos. Conservai-a tal como o Cristo vo-la entregou: não a mutileis; ela quer estender a sua sombra imensa sobre o Universo: não lhe corteis os galhos. Seus frutos benfazejos caem abundantes para alimentar o viajor faminto que deseja chegar ao termo da jornada; não amontoeis esses frutos, para os armazenar e deixar apodrecer, a fim de que a ninguém sirvam. "Muitos são os chamados e poucos os escolhidos." É que há açambarcadores do pão da vida, como os há do pão material. Não sejais do número deles; a árvore que dá bons frutos tem que os dar para todos. Ide, pois, procurar os que estão famintos; levai-os para debaixo da fronde da árvore e partilhai com eles do abrigo que ela oferece. - "Não se colhem uvas nos espinheiros." Meus irmãos, afastai-vos dos que vos chamam para vos apresentar as sarças do caminho, segui os que vos conduzem à sombra da árvore da vida.
O divino Salvador, o justo por excelência, disse, e suas palavras não passarão: "Nem todos os que dizem: Senhor! Senhor! entrarão no reino dos céus; entrarão somente os que fazem a vontade de meu Pai que está nos céus."
Que o Senhor de bênçãos vos abençoe; que o Deus de luz vos ilumine; que a árvore da vida vos ofereça abundantemente seus frutos! Crede e orai. - Simeão. (Bordéus, 1863.) 


(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo XVIII)