sábado, 30 de julho de 2011

Diferentes estados da alma na erraticidade2. A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos. 
Independente da diversidade dos mundos, essas palavras de Jesus também podem referir-se ao estado venturoso ou desgraçado do Espírito na erraticidade. Conforme se ache este mais ou menos depurado e desprendido dos laços materiais, variarão ao infinito o meio em que ele se encontre, o aspecto das coisas, as sensações que experimente, as percepções que tenha. Enquanto uns não se podem afastar da esfera onde viveram, outros se elevam e percorrem o espaço e os mundos; enquanto alguns Espíritos culpados erram nas trevas, os bem-aventurados gozam de resplendente claridade e do espetáculo sublime do Infinito; finalmente, enquanto o mau, atormentado de remorsos e pesares, muitas vezes insulado, sem consolação, separado dos que constituíam objeto de suas afeições, pena sob o guante dos sofrimentos morais, o justo, em convívio com aqueles a quem ama, frui as delícias de uma felicidade indizível. Também nisso, portanto, há muitas moradas, embora não circunscritas, nem localizadas. 
 
(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo III)
 
 
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Não se turbe o vosso coração. - Credes em Deus, crede também em mim. Há muitas moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse, já eu vo-lo teria dito, pois me vou para vos preparar o lugar. - Depois que me tenha ido e que vos houver preparado o lugar, voltarei e vos retirarei para mim, a fim de que onde eu estiver, também vós aí estejais.

 
(Bíblia Sagrada - João 14:1,2 e 3)
Uns não acreditam nas comunicações dos espíritos, outros acreditam demais e querem obtê-las com a facilidade de uma ligação telefônica. Nem tanto ao céu, nem tanto à terra! Se as comunicações entre as criaturas terrenas nem sempre são fáceis, que dizer das que se processam entre os espíritos e os homens? Muita gente procura o médium como se ele fosse uma espécie de cabina telefônica. Mas nem sempre o circuito está livre e muitas vezes o espírito chamado não pode atender.

Não há dúvida que estamos na época profetizada por Joel, em que as manifestações se intensificam por toda parte. Nem todos os espíritos, porém, estão em condições de comunicar-se com facilidade. Além desazo, a manifestação solicitada pode ser inconveniente no momento, tanto para o espírito quanto para o encarnado.

A morte é um fenômeno psicobiológico que ocorre de várias maneiras de acordo com as condições ídeo-emotivas de cada caso, envolvendo o que parte e os que ficam. A questão 155 de O Livro dos Espíritos explica de maneira clara a complexidade do processo de desencarnação. Alguns espíritos se libertam rapidamente do corpo, outros demoram a fazê-lo e isso retarda a sua possibilidade de comunicar-se.

Devemos lembrar ainda que os espíritos são criaturas livres e conscientes. Não estão ao sabor dos nossos caprichos e nenhum médium ou diretor de sessões tem o poder de fazê-los atender aos nossos chamados. Quando querem manifestar-se, eles o fazem espontaneamente, e não raro de maneira inesperada. Enganam-se os que pensam que podem dominá-los. Já ensinava Jesus, como vemos nos Evangelhos: o espírito sopra onde quer e ninguém sabe de onde vem nem para onde vai.

É natural que os familiares aflitos procurem obter a comunicação de um ente querido. Mas convém que se lembrem da necessidade de respeitar as leis que regem as condições do espírito na vida e na morte. O intercâmbio mediúnico é um ato de amor que só deve realizar-se quando conveniente para os dois lados. O Espiritismo nos ensina a respeitar a morte como respeitamos a vida, confiando nos desígnios de Deus. Só a misericórdia divina pode regular o diálogo entre os vivos da Terra e os vivos do Além. Façamos nossas preces em favor dos que partiram e esperemos em Deus a graça do reencontro que só Ele nos pode conceder.

Muitos religiosos condenam as comunicações mediúnicas, alegando que elas violam o mistério da morte e perturbam o repouso dos mortos. Esquecem-se de que os próprios espíritos de pessoas falecidas procuram comunicar-se com os vivos. Foi dessa procura de comunicação dos mortos, tão insistente no mundo inteiro, que se iniciaram de maneira natural as relações mediúnicas entre o mundo visível e o invisível. O conceito errôneo da morte, como aniquilamento ou transformação total da criatura humana, gera e sustenta essas formas de superstição. O Espiritismo, revivendo os fundamentos esquecidos do Cristianismo puro, mostra-nos que a comunicação mediúnica é lei da vida a nos libertar de erros e temores supersticiosos do passado.

Irmão Saulo
Diálogo dos Vivos
Francisco Cândido Xavier e J. Herculano Pires.A

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Cura Desobsessiva

Certa vez eu estava envolvida como que em teias de aranha. As pessoas haviam posto na cabeça que eu curava, adivinhava e dava remédios. Isso era horrível! No espaço, tenho companheiro para tudo, na hora de adivinhar, de curar. Porém, para a cura física, sofro muito. Ninguém quer me ajudar!

Trouxeram-me um homem aos gritos. Vinha do médico. Comecei a cura desobsessiva, pois vi um elítrio bem adiantado. Nesta época não dispunha de um Doutrinador formado. Pensei em utilizar alguns Aparás, mas os vi ali, sem qualquer sintonia. E aconteceu que o homem piorava, berrando de dor.

Como nem os Pretos Velhos e nem os Caboclos que estavam por ali me aconselhavam com alguma medicação física, resolvi administrar uma medicação bem conhecida, e qual não foi minha surpresa ao ver Vovô Hindu aparecer, dizendo:  Filha, não comece errado! Você veio como Missionária da Vida Eterna e jurou pelos seus olhos, também, para ensinar o certo. Deus colocou o médico na Terra com a Ciência Biológica. Como pode você desafiar esta Ciência que já está pronta? Se veio com a Missão Crística Evangélica, nada tem a ver com a Ciência Biológica! Se quisesse desafiar a Medicina ou as Leis da Terra, Pai Seta Branca a teria preparado como médica, como bacharel ou mesmo em Letras...

O remédio estava ali. Olhei Vovô Hindu, e ele sorriu. Dei o remédio e, após mais ou menos cinco minutos, o homem estava bem, e foi embora. Fiquei meio encabulada. Vovô Hindu começou, então, a me contar essa história:

- Quando o Anjo Ismael decidiu que o Brasil seria a Pátria do Evangelho, vendo a chegada do Africanismo convocou os cientistas alemães, promovendo sua sublimação, proibindo o curandeirismo. Estabeleceu-se que os médicos de cura desobsessiva baixariam nos aparelhos mediúnicos, enquanto os médicos de cura física terrena atuariam nos médicos profissionais encarnados na Terra.

Salve Deus,

Tia Neiva.
s/d

segunda-feira, 25 de julho de 2011






 
A realeza de Jesus4. Que não é deste mundo o reino de Jesus todos compreendem, mas, também na Terra não terá ele uma realeza? Nem sempre o título de rei implica o exercício do poder temporal. Dá-se esse título, por unânime consenso, a todo aquele que, pelo seu gênio, ascende à primeira plana numa ordem de idéias quaisquer, a todo aquele que domina o seu século e influi sobre o progresso da Humanidade. E nesse sentido que se costuma dizer: o rei ou príncipe dos filósofos, dos artistas, dos poetas, dos escritores, etc. Essa realeza, oriunda do mérito pessoal, consagrada pela posteridade, não revela, muitas vezes, preponderância bem maior do que a que cinge a coroa real? Imperecível é a primeira, enquanto esta outra é joguete das vicissitudes; as gerações que se sucedem à primeira sempre a bendizem, ao passo que, por vezes, amaldiçoam a outra. Esta, a terrestre, acaba com a vida; a realeza moral se prolonga e mantém o seu poder, governa, sobretudo, após a morte. Sob esse aspecto não é Jesus mais poderoso rei do que os potentados da Terra? Razão, pois, lhe assistia para dizer a Pilatos, conforme disse: "Sou rei, mas o meu reino não é deste mundo."


(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo II)
SUICÍDIO
Uma Idéia Dolorosa 
Orson Peter Carrara
 
 
 
O suicidio é uma ideia que não pode tomar corpo, alias não pode lhe tomar o corpo, porque além do corpo lhe toma muito mais em termos de evolução espiritual.

Leia este pequeno texto para poder entender sobre esta solução equivocada que muitos amigos, parentes, conhecidos e até pessoas muito proximas já tentaram.

Meu caro, se você é daquelas pessoas que está enfrentando difícil fase de sua existência, com escassez de recursos financeiros, enfermidades ou complexos desafios pessoais (na vida familiar ou não) e está se sentindo muito abatido, gostaria de convidá-lo a uma grave reflexão.

Todos temos visto a ocorrência triste e dramática daqueles que se lançam ao suicídio, das mais variadas formas. A idéia infeliz surge, é alimentada pelo agravamento dos problemas do cotidiano e concretiza-se no ato infeliz do auto-extermínio.

Diante de possíveis angústias e estados depressivos, não há outro remédio senão a calma, a paciência e a confiança na vida, que sempre nos reserva o melhor ou o que temos necessidade de enfrentar para aprender. Ações precipitadas, suicídios e atos insanos são praticados devido ao desespero que atinge muitas pessoas que não conseguem enxergar os benefícios que as cercam de todos os lados.

Mas é interessante ressaltar que estes estados de alma, de desalento, de angústias, de atribulações de toda ordem, não são casos isolados. Eles integram a vida humana. Milhões de pessoas, em todo mundo, lutam com esses enigmas como alunos que quebram a cabeça tentando resolver exercícios de física ou matemática. Mas até uma criança sabe que o problema que parece insolúvel não se resolverá rasgando o caderno e fugindo da sala de aula.

Sim, a comparação é notável. Destruir o próprio corpo, a própria vida, como aparente solução é uma decisão absurda. Vejamos os problemas como autênticos desafios de aprendizado, nunca como castigos ou questões insuperáveis. Tudo tem uma solução, ainda que difícil ou demorada.

O fato, porém, é que precisamos sempre resistir aos embates do cotidiano com muita coragem e determinação. Viver é algo extraordinário. Tudo, mas tudo mesmo passa. Para que entregar-se ao desespero? Há razões de sobra para sorrir, rir e viver...!

O suicídio é um dos maiores equívocos humanos, para não dizer o maior. A pessoa sente-se pressionada por uma quantidade variável de desafios, que julga serem problemas sem solução, e precipita-se na ilusão da morte. Sim, ilusão, porque ninguém consegue auto-exterminar-se. E o suicídio agrava as dificuldades porque aí a pessoa sente o corpo inanimado, cuja decomposição experimenta com os horrores próprios, pressionada agora pelo arrependimento, pelo remorso, sem possibilidade de retorno imediato para refazer a própria vida. Em meio a dores morais intensas, com as sensações físicas próprias, sentindo ainda a angústia dos seres queridos que com ele conviviam, o suicida torna-se um indigente do além.

Como? Sim, apenas conseqüências do ato extremo, nunca castigo. Isto tudo por uma razão muito simples: não somos o corpo, estamos no corpo. Somos espíritos reencarnados, imortais. E a vida nunca cessa, ela continua objetivando o aprimoramento moral e intelectual de todos os filhos de Deus. Suicidar-se é ilusão. Os desafios existenciais surgem exatamente para promover o progresso, convidando à conquista de virtudes e o desenvolvimento da inteligência. A oportunidade de viver e aprender é muito rica para ser desprezada. E quando alguém a descarta surgem conseqüências naturais: o sofrimento físico, pela auto-agressão e o sofrimento moral do arrependimento e da perda de oportunidades. Muitos talvez possam perguntar-se: Mas de onde vêm essas informações?

A Revelação Espírita trouxe essas informações. São os próprios espíritos que trouxeram as descrições do estado que se encontram depois da morte. Entre eles, também os suicidas descrevem os sofrimentos físicos e morais que experimentam. Sim porque sendo patrimônio concedido por Deus, a vida interrompida por vontade própria é transgressão à sua Lei de Amor. Como uma criança pequena que teima em não ouvir os pais e coloca os dedos na tomada elétrica.

Para os suicídios há atenuantes e agravantes, mas sempre com conseqüências dolorosas e que vão requerer longo tempo de recuperação. Deus, que é Pai bondoso e misericordioso, jamais abandona seus filhos e concede-lhes sempre novas oportunidades. Aí surge a reencarnação como caminho reparador, em existências difíceis que apresentam os sintomas e aparências do ato extremo do suicídio. Há que se pensar nos familiares, cônjuges, pais e filhos, na dor que experimentam diante do suicídio do ser querido. Há que se pensar no arrependimento inevitável que virá. Há que se ponderar no desprezo endereçado à vida. Há, mais ainda, que se buscar na confiança em Deus, na coragem, na prece sincera, nos amigos (especialmente o maior deles, Jesus), a força que se precisa para vencer quaisquer idéias que sugiram o auto-extermínio.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Viver JESUS... a única alternativa
"Meus filhos:

Já não vos digo, amanhã.
O Evangelho do Senhor conclama-nos: Eia, agora!
Agora, é o santo momento de ajudar.
Arregacemos as mangas da camisa da alma e sirvamos, sem cansaço,
sem fastio.
Assumimos um compromisso, antes do berço, que é o de restaurar,
na terra sofrida, o Reino dos Céus, conforme preconizado por JESUS.
Muitas vezes, em nosso passado, fizemos parte dos heróis da Era Nova,
sem que tivéssemos tido forças para porfiar até o fim, e debandamos.
Volvemos, mais uma vez, à Seara libertadora e por razões do egoísmo e
da insâna, que nos atrelavam a um instinto perverso, falhamos em nossos
compromissos iluminativos.



 ******

É que na bênção do Cristo
Clareia-se nos a estrada,
E a nossa vida ressurge
Luminosa e transformada.

  (Poema psicografado em Pedro Leopoldo-MG,
   21/11/1956, do entro Espírita Luiz Gonzaga).


Ouvimos o verbo quente e doce do pobrezinho de Assis, encaminhando-nos
a JESUS e, tão logo ele retornou ao Reino, traindo-lhe a confiança, edificamos
monumentos de pedra adornados de ouro, longe dos leprosos de Rivotorto e
dos pobrezinhos a quem ele tanto amava.
Com Allan Kardec, aprendemos o amor racional e deslumbramonos com a
Doutrina firmada na Ciência e na Razão.
A nossa atitude não pode ser decepcionante. Temos compromisso com a Verdade,
de cujo conteúdo conseguimos insculpir, no íntimo, algumas das expressões
mais belas.
Outra alternativa não existe senão, meus filhos, viver JESUS, neste momento de
Mamom, neste momento de loucura e de constrições perturbadoras.
Nós, os Espíritos espíritas que mourejamos na seara da Revelação Kardequiana,


estamos de pé, como vós outros, para juntos entoarmos o hino de exaltação
à vida, enquanto as mãos operam na caridade que dignifica através do amor
que santifica as vidas.
Prossegui! Mantende-vos coerentes com as lições que vos empolgam a alma
e deixai que o Senhor da Vida vos conduza com segurança ao sublime
destino da plenitude

São os nossos votos.

Vossos amigos espirituais, que me fizeram intérprete do seu pensamneto,
afagam-vos com delicadeza e afetividade.
Idem em paz, tomai da charrua e porfiai com abnegação!
São os votos do servidor humilimo e paternal de sempre."

                                                                                
                                                                           Bezerra.

  (Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Franco, na manhã
   de 27/12/2009, na sede de FEP, por ocasião do encerramento do
   encontro com conselheiros e diretores da federação)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Salve Deus!

No momento grave que todos vivemos, renteando com a dor e ante o deslumbramento das Ciências avançadas, voltamos para o Teu Evangelho de vida eterna, buscando as soluções.

Desafiando as inteligências, os problemas intrincados do comportamento surgem ameaçadores, parecendo levar de roldão a cultura, a ética e a civilização.

Não obstante, confiados na Tua promessa de que ficarias conosco até o fim, permanecemos na inteireza do ideal espírita, trabalhando, otimistas, por um mundo melhor.

Enfrentando as complexidades da hora de transição do planeta, abrimo-nos ao amor iluminado pelo conhecimento espírita, na certeza de que este amor é depositário dos recursos que solucionarão todas as dificuldades.

Utiliza-te de nossa fragilidade, que é tudo de quanto dispomos para oferecer-Te, trabalhada, entretanto, com o material da fé racional e do sentimento esclarecido com que edificaremos o mundo melhor de amanhã.

Viajores fracassados que somos desde os séculos passados, reunimos, na atualidade, os frutos amargos da sementeira ancestral, numa colheita de aflição e de provas.

Todavia, encontramos, também, as estrelas luminosas que fulguram nesta noite, apontando-nos o rumo, que são os Teus mensageiros, ora corporificadas nas artes, na ciência, na filosofia, na abnegação e na fé, para servirem de pilotis sobre os quais será erguido o templo da fraternidade universal.

Jesus, porque não desdenhaste a cruz, embora vivesses no sólido dos astros, ensina-nos mansidão e candura, no madeiro das nossas próprias faltas, antecipando a madrugada libertadora da nossa ascensão com as asas da sabedoria e do conhecimento na direção do Teu amor.

Abençoa, não somente os equivocados, mas também os que comprometem as consciências e destroem as esperanças.

Apieda-Te dos caídos, todavia compadece-Te, igualmente, dos que derrubam os outros e passam, aparentemente, incólumes.

Socorre os infelizes, sem embargo distende a Tua misericórdia sobre os infelicitadores, porque todos eles, os que corrompem e infelicitam hoje, não fugirão da consciência ultrajada, retornando ao carreiro das aflições purificadoras...

Por fim, faze de nós exemplos da Tua mensagem, nesta obra de fé espírita, nesta antemanhã de uma humanidade mais feliz, para que despertemos além das sombras, sem dor e sem amarguras...
Bezerra de Menezes (espírito), psicofonia de Divaldo Franco transcrita e publicada no livro Compromissos Iluminativos.
SERMÃO DA MONTANHA TÃO PREGADO POR NOSSO IRMÃO
TRINO TUMUCHI - MESTRE MÁRIO SASSI

"E Jesus vendo a multidão subiu num monte, e sentando-se, aproximaram-se dele os discípulos.
E abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:
Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus.
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra.
Bem-aventurados os que tem fome e sede de Justiça, porque serão fartos.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque encontrarão a Misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a face e Deus.
Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da Justiça, porque deles é o Reino dos Céus.
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem, perseguirem e mentirem, dizendo todo mal contra vós por minha causa.
Exultai e alegrai-vos, porque é grande vosso galardão nos céus, porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós."

segunda-feira, 18 de julho de 2011

ESPIRITISMO

Como a Bíblia, ele existe desde que o mundo existe

 "Quem estuda a Bíblia e o espiritismo, percebe logo que ele é bíblico. Aliás, ele existe desde que o mundo existe.

A Igreja declarou, no fim do século XIX, que o espiritismo deveria ser atacado com todas as armas. E os protestantes e evangélicos acataram também essas instruções. Mas faz bastante tempo que a Igreja parou de atacar o espiritismo. Contudo, ficou a sua difamação.

A Bíblia proíbe o contato com os espíritos dos mortos (Deuteronômio capítulo 18). Mas essa própria proibição de Moisés, e não de Deus, prova que esse contato existe. E ela só valeu para o povo hebreu daquele tempo, como foi o caso do apedrejamento das prostitutas, pois não consta do Decálogo.

Para a Bíblia, as profecias são feitas por espíritos através dos profetas (1 João 4:1; e Números 11:25 a 30). E ela nos mostra também que os profetas não são apenas aqueles famosos, como Isaias, Jeremias, Joel etc., mas que todas as pessoas podem ser profetas, que Kardec passou a chamar de médiuns, havendo uns que têm esse dom mais aguçado. Jesus, quando ia participar de um fenômeno mediúnico mais especial, como o da transfiguração, sempre Ele convocava os três maiores médiuns dos seus apóstolos: Tiago, Pedro e João.Já Paulo denominava esses dons proféticos ou mediúnicos de dons espirituais. "Se alguém se considera profeta ou espiritual..."(1 Coríntios 14:37).

Mais tarde, foi criada a doutrina do Espírito Santo, principalmente a partir do Concílio Ecumênico de Constantinopla (381), passando a ser atribuída a ele a origem dos fenômenos proféticos ou mediúnicos. O apóstolo Paulo, que não conheceu o Espírito Santo da Santíssima Trindade, atribui esses fenômenos ao próprio espírito do médium ou profeta. Quando o indivíduo ora em línguas, é o próprio espírito dele que ora (1 Coríntios 14:14), fenômeno que o espiritismo denomina de animismo, embora exista a xenoglossia (quando o médium fala línguas estrangeiras desconhecidas por ele), o que não deve ser confundido com glossolalia ou blablablá. E Paulo aconselha a prática, de preferência, de profecias. "Procurai com zelo os dons espirituais, mas que principalmente profetizeis" (1 Coríntios 14:1; e 14:39). O médium prático só recebe um espírito, quando ele quiser. "Os espíritos (entidades) dos profetas estão sujeitos aos próprios profetas" ou médiuns (1 Coríntios 14:32).

Nos capítulos 12, 13 e 14 de 1 Coríntios, temos verdadeiras aulas de sessões espíritas, quando ocorrem profecias e revelações, tal qual acontece, hoje, nas casas espíritas de todo o mundo, práticas essas que que nos consolam, pois nos deixam mais fortes na fé, principalmente com relação à nossa imortalidade. "Para todos aprenderem a serem consolados" (1 Coríntios 14:31). Porém essas reuniões mediúnicas paulinas não acontecem mais nas igrejas ou templos cristãos, ou acontecem, mas, os espíritos manifestantes são tidos erradamente como sendo o próprio espírito de Deus (que presunção!), que os participantes chamam de Espírito Santo.

Esses fenômenos mediúnicos, além de terem base bíblica, contam também, hoje, com o respaldo da ciência espiritualista, e como foi dito, de fato eles nos consolam!"
AOS ENFRAQUECIDOS NA LUTA

Almas enfraquecidas, que tendes, muitas vezes,sentido sobre a fronte o sopro frio da
adversidade, que tendes vertido muitos prantos nas jornadas difíceis em estradas de
sofrimentos rudes, buscai na fé, os vossos imperecíveis tesouros.
Bem sei a intensidade da vossa angústia e sei de vossa resistência ao desespero. Ânimo
e coragem! No fim de todas as dores, abre-se uma aurora de ventura imortal; dos
amargores experimentados, das lições recebidas, dos ensinamentos conquistados à custa
de insano esforço e de penoso labor, tece a alma sua auréola de eternidade gloriosa; eis
que os túmulos se quebram e da paz cheia de cinzas e sombras, dos jazigos, emergem
as vazes comovedoras dos mortos. Escutai-as!... elas vos dizem da felicidade do dever
cumprido, dos tormentos da consciência nos desvios das obrigações necessárias.
Orai, trabalhai e esperai. Palmilhai todos os caminhos da prova com destemor e
serenidade. As lágrimas que dilaceram, as mágoas que pungem, as desilusões que
fustigam o coração, constituem elementos atenuantes da vossa imperfeição, no tribunal
augusto, onde pontifica o mais justo, magnânimo e integro dos juízes. Sofrei e confiai, que
o silêncio da morte é o ingresso para uma outra vida, onde todas as ações estão contadas
e gravadas as menores expressões dos nossos pensamentos.
Amai muito, embora com amargos sacrifícios, porque o amor é a única moeda que
assegura a paz e a felicidade no Universo.


"AMAI-VOS UNS AOS OUTROS"


(Obra: Emmanuel - Chico Xavier/Emmanuel)

sábado, 16 de julho de 2011

De Kasagrande -Recebi e passo

O Padrinho e a Madrinha


Para ser um Adjunto completo, dispor de todas as suas forças, o Doutrinador, além de sua Escrava, deve ter um Padrinho e uma Madrinha.

Não falo de Adjuntos de Povo, ou Presidentes. Falo do Doutrinador “comum”, do Jaguar Mestre Sol, ou Mestre Luz, que tenha recebido seu Ministro. Só estará verdadeiramente na Contagem de Adjunto, quando estiver “completo”, seguindo tudo que foi deixado por nossa Mãe Clarividente.

A Madrinha e o Padrinho não são meras figuras decorativas, tem uma função espiritual de verdadeiros conselheiros do Doutrinador. Dessa forma o Mestre tem condições de conhecer profundamente, como um verdadeiro cientista, todas as Mediunidades de nossa Doutrina.

Tanto a Madrinha como o Padrinho, devem ser do mesmo Adjunto de origem, compartilhar da mesma força decrescente do Doutrinador afilhado. O correto seria que estivessem em uma Contagem perfeita dentro do turno de trabalho e completando os Turnos de Cavaleiro e Guia Missionária também.

Aconselhar, estar presente participando ativamente dos trabalhos em conjunto, apoiando, vibrando e emanando! Cabe ao afilhado a humildade de buscar os conselhos daqueles que espontaneamente escolheu como membros de sua força decrescente.

Ter um prefixo espiritual em nossa Doutrina é uma missão de todo Doutrinador. Os conhecimentos estão à disposição, mas a tarefa exige bastante empenho e sintonia. Harmonizar-se com seu “pequeno povo” (Escrava, Madrinha e Padrinho) é um dos requisitos indispensáveis para avinhar sua classificação e buscar formar este prefixo dentro da Contagem que nos foi deixada.

Os padrinhos são a base da harmonia e equilíbrio de um Adjunto Koatay 108 (de todo Doutrinador)!

Incorporar seu Ministro no Sanday, em um dia em que possa estar no Comando dos Tronos, ou participando de um Trabalho de Bênção; estar ao seu lado na Estrela Candente, participar de Abatás, Alabás, ou mesmo em um simples trabalho de Tronos onde se possa ter a confiança de receber a Voz Direta, a força lunar do Segundo Verbo!

Aos Padrinhos e Madrinhas cabe a responsabilidade total sobre o afilhado que concordam em assumir, estando em sintonia e sempre a disposição para servir com – 0 – em Cristo Jesus.

Muitos assumem esta missão, ou fazem os convites, sem ter consciência da responsabilidade que passam a ter. É importante que despertem e realizem tudo dentro da Contagem que nos foi deixada. Algumas normas parecem muito simples para serem seguidas e são ignoradas, formando Adjuntos fora da égide harmônica que nos foi deixada por Tia Neiva.

Para formar um prefixo, a harmonia nas emissões, e a sintonia entre cada “pequeno povo”, deve ser perfeita! Do contrário, serão apenas aparências e vaidade. Salve Deus!

CAMINHO DA ELEVAÇÃO

Difícil é o caminho de elevação.
Deus te guiará.

Espinhos talvez te firam.

Deus saberá curar-te.

Desenganos surgirão.

Deus se te fará reconforto.

Incompreensões, por certo, virão sobre ti.

Deus te fortalecerá para que as superes.

Provações despontaram do cotidiano.

Deus te apoiará, a fim de que possas vencê-las.

O desânimo te ameaçará.

Deus te renovará as energias.

É possível venhas a sofrer perdas de importância.

Deus te enviará os recursos de que necessites.

Em algumas ocasiões, talvez caias.

Deus te socorrerá para que te levantes.

As crises da senda de aperfeiçoamento, muitas vezes, se multiplicarão, em torno de teus passos.

 
Confia, porém, no amparo de Deus, trabalha, serve e caminha.

Deus não te faltará.

******************Emanuel
O TRABALHO CONSTANTE , NA LEI DO AUXILIO, MUITO AJUDARÁ NA ELEVAÇÃO DE NOSSOS ESPÍRITOS!
CRUZAMENTO DE CORRENTES, DE FORÇAS E DOUTRINAS

Salve Deus!
Embora se designem como "maçons adormecidos", é sabido que a Maçonaria faz consagrações de seus seguidores e isto, conforme muitas vezes Tia Neiva advertiu, o jaguar que lá trabalha faz um cruzamento de correntes. Apresentam várias desculpas que, na verdade, apenas servem para eles realizarem o que têm vontade.
Por isso, com todo respeito a outras linhas de trabalho, que são excelentes caminhos para quem se integra em suas atividades e crê em suas linhas e afirmações doutrinárias, mas aquele que pretende progredir na doutrina do amanhecer deve abster-se das misturas de doutrinas, cumprindo seus compromissos com aquela que eleger como sua estrada, evitando prejudicar-se com afirmações sem fundamento.
Na doutrina do amanhecer, para quem se dedica à lei do auxílio, existem numerosos e abençoados trabalhos que, se avaliados a sério, não deixam tempo para o médium se dedicar a outras linhas.
Por isso, vamos despertar a consciência e escolher nosso caminho, com cuidado, com amor e tentando ser um bom e honesto filho do nosso Divino e Amado Mestre Jesus, onde quer que nos leve nosso desejo de servir aos nossos irmãos necessitados, tendo a certeza de que cada um só tem um caminho: a sua consciência!...
José Carlos
Trino Tumarã

quinta-feira, 14 de julho de 2011

COMO OS MEDIUNS DEVEM PROCEDER
PARA RETORNAR AO VALE DO AMANHECER
[Mesmo os que já entregaram suas armas]

Salve Deus!

Sempre afirmamos que o médium que retorna é como um filho pródigo, que recebe um voto de confiança e é festejado por retomar sua caminhada. Assim, o melhor é receber cada um de forma personalizada, para sentir o que traz em seu íntimo e as necessidades de melhor adaptação ao péríodo que está reiniciando. Por isso, ele mantém suas consagrações e deve ser conduzido, caso necessário, para uma atualização individual com um Mestre Arcano, a quem caberá a tarefa de avaliar suas condições para os diversos trabalhos no Templo e os resultados das impregnações resultantes do seu afastamento e pelas trilhas que palmilhou fora da Doutrina do Amanhecer. Seria ótimo que, para começar sua reintegração, passasse em um Trono, onde o Preto Velho recomendaria o que deveria ser feito.

Boa sorte.

Salve Deus!

José Carlos
Trino Tumarã

quarta-feira, 13 de julho de 2011

CAMINHO DA LUZ

"CAMINHOS DA LUZ"

Enquanto as penosas transições do século se anunciam ao tinido
sinistro das armas, as forças espirituais se reúnem para as grandes
reconstruções do porvir.
Aproxima-se o momento em que se efetuará a aferição de todos os
valores terrestres para o ressurgimento das energias criadoras de um
mundo novo, e natural é que recordemos o ascendente místico de todas as civilizações que surgiram e desapareceram, evocando os grandes
períodos evolutivos da Humanidade, com as suas misérias e com os seus
esplendores, para afirmar as realidades espirituais acima de todos os
fenômenos transitórios da matéria.
Esse esforço de síntese será o da fé reclamando a sua posição em
face da ciência dos homens, e ante as religiões da separatividade,  como a bússola da verdadeira sabedoria.
Diante dos nossos olhos de espírito passam os fantasmas das
civilizações mortas, como se permanecêssemos diante de um "écran"
maravilhoso. As almas mudam a indumentária carnal, no curso incessante dos séculos; constroem o edifício milenário da evolução humana com as suas lágrimas e sofrimentos, e até nossos ouvidos chegam os ecos dolorosos de suas aflições.
 Passam as primeiras organizações do homem e  passam as suas grandes cidades, transformadas em ossuários silenciosos.
O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as
inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho
das experiências humanas. Passam as raças e as gerações, as línguas e
os povos, os países e as fronteiras, as ciências e as religiões. Um sopro
divino faz movimentar todas as coisas nesse torvelinho maravilhoso.
Estabelece-se, então, a ordem equilibrando todos os fenômenos e
movimentos do edifício planetário, vitalizando os laços eternos que
reúnem a sua grande família.
Vê-se, então, o fio inquebrantável que sustenta os séculos das
experiências terrestres, reunindo-as, harmoniosamente, umas às outras, a
fim de que constituam o tesouro imortal da alma humana em sua gloriosa
ascensão para o Infinito.
As raças são substituídas pelas almas e as gerações constituem
fases do seu aprendizado e aproveitamento; as línguas são formas de
expressão, caminhando para a expressão única da fraternidade e do amor, e os povos são os membros dispersos de uma grande família
balhando para o estabelecimento definitivo de sua comunidade universal.
Seus filhos mais eminentes, no plano dos valores espirituais, são
agraciados pela Justiça Suprema, que legisla no Alto para todos os
mundos do Universo, e podem visitar as outras pátrias siderais,
regressando ao orbe, no esforço abençoado de missões regeneradoras
dentro das igrejas e das academias terrenas.
Na tela mágica dos nossos estudos, destacam-se esses
missionários que o mundo muitas vezes crucificou na incompreensão das
almas vulgares, mas, em tudo e sobre todos, irradia-se a luz desse fio de
espiritualidade que diviniza a matéria, encadeando o trabalho das
civilizações, e, mais acima, ofuscando o "écran" das nossas observações
e dos nossos estudos, vemos a fonte de extraordinária luz, de onde parte o primeiro ponto geométrico desse fio de vida e de harmonia, que equilibra e satura toda a Terra numa apoteose de movimento e divinas claridades.
Nossos pobres olhos não podem divisar particularidades nesse
deslumbramento, mas sabemos que o fio da luz e da vida está nas suas
mãos. É Ele quem sustenta todos os elementos ativos e passivos da
existência planetária. No seu coração augusto e misericordioso está o
Verbo do princípio. Um sopro de sua vontade pode renovar todas as
coisas, e um gesto seu pode transformar a fisionomia de todos os
horizontes terrestres.
Passaram as gerações de todos os tempos, com as suas
inquietações e angústias. As guerras ensangüentaram o roteiro dos povos nas suas Peregrinações incessantes para o conhecimento superior.
Caíram os tronos dos reis e esfacelaram-se coroas milenárias. Os príncipes do mundo voltaram ao teatro de sua vaidade orgulhosa, no indumento humilde dos escravos, e, em vão, os ditadores conclamaram, e conclamam ainda, os povos da Terra para o morticínio e para a destruição.
O determinismo do amor e do bem é a lei de todo o Universo e a
alma humana emerge de todas as catástrofes em busca de uma vida
melhor.
Só Jesus não passou, na caminhada dolorosa das raças,
objetivando a dilaceração de todas as fronteiras para o amplexo universal.
Ele é a Luz do Principio e nas suas mãos misericordiosas repousam os
destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a
Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna
palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia.
Todas as coisas humanas passaram, todas as coisas humanas se
modificarão. Ele, porém, é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível
ao tempo e à destruição.
Enquanto falamos da missão do século , contemplando os
ditadores da atualidade, que se arvoram em verdugos das multidões,
cumpre-nos voltar os olhos súplices para a infinita misericórdia do Senhor, implorando-lhe paz e amor para todos os corações.
Mensagem tirada do livro:’Caminhos da Luz” Chico Xavier. Pelo Espírito:
“Emmanuel”

EVOLUÇÃO ESPIRITUAL

EVOLUÇÃO ESPIRITUAL"
No campo do saber, somos todos aprendizes, consciente de que ainda estamos muito longe do divino modelo, mas nem por isso vamos perder de vista a trajetória evolutiva.
No campo da evolução, o mais importante é saber que ainda somos pequenos diante da infinita bondade do Pai e que também falhamos num passado não muito distante. Exatamente pela consciência de que um dia também cometemos erros clamorosos é que devemos agir com compreensão e paciência com aqueles que ainda não superaram

terça-feira, 12 de julho de 2011

TRABALHO

É pela bênção do trabalho que podemos esquecer os pensamentos que nos perturbam, olvidar os assuntos amargos, servindo ao próximo, no enriquecimento de nós mesmos.

Com o trabalho, melhoramos nossa casa e engrandecemos o trecho de terra onde a Providência Divina nos situou.

Ocupando a mente, o coração e os braços nas tarefas do bem, exemplificamos a verdadeira fraternidade e adquirimos o tesouro da simpatia, com o qual angariaremos o respeito e a cooperação dos outros.

Quem não sabe ser útil não corresponde à Bondade do Céu, não atende aos seus justos deveres para com a humanidade e nem retribui a dignidade da pátria amorosa que lhe serve de mãe.

O trabalho é uma instituição de Deus.
SENDA DE PERFEIÇÃO

Quem move as mãos no serviço,

Foge à treva e à tentação.

Trabalho de cada dia

É senda de perfeição.

* * *
Meimei

Sobre Meimei

"Chico Xavier contou-nos que Meimei, com sua avozinha, habitava, juntamente com 80 crianças, um pequeno castelo no mundo espiritual..."Seu nome de batismo, aqui na Terra, foi Irma de Castro Rocha. Nasceu a 22 de outubro de 1922, em Mateus Leme (Minas Gerais).

Aos dois anos de idade sua família transferiu-se para Itauna (Minas Gerais). Constava de pai, mãe e 4 irmãos: Ruth, Carmen, Alaíde e Danilo. Os pais eram Adolfo Castro e Mariana Castro. Com cinco anos ficou órfã de pai.

Meimei foi, desde criança, diferente de todos pela sua beleza física e inteligência invulgar. Era alegre, comunicativa, espirituosa, espontânea. O convívio com ela, em família, foi para todos uma dádiva do Céu.

Cursou com facilidade o curso primário, matriculando-se, depois, na Escola Normal de Itaúna; porém a moléstia que sempre a perseguia desde pequena (nefrite) manifestou-se mais uma vez quando cursava com brilhantismo o 2º Ano Normal. Sendo a primeira aluna da classe, teve que abandonar os estudos. Mas, muito inteligente e ávida de conhecimentos, foi apurando sua cultura através de boa leitura, fonte de burilamento do seu espirito.

Onde quer que aparecesse era alvo de admiração de todos. Irradiava beleza e encantamento, atraindo a atenção de quem a conhecesse.

Ela, no entanto, modesta, não se orgulhava dos dotes que Deus lhe dera. Profundamente caridosa, aproximava-se dos humildes com a esmola que podia oferecer ou uma palavra de carinho e estímulo. Pura, no seu modo simples de ser e proceder, não era dada a conquistas próprias da sua idade, apesar de ser extremamente bela. Pertencia a digna sociedade de Itaúna.

Algum tempo depois se transferiu para Belo Horizonte, em companhia de uma das irmãs, Alaíde, a fim de arranjar colocação. Estava num período bom de saúde, pois a moléstia de que era portadora ia e vinha, dando-lhe até, às vezes, a esperança de que havia se curado.

Foi nessa época que conheceu Arnaldo Rocha, com quem se casou aos 22 janeiros de idade. Viviam um lindo sonho de amor que durou dois anos apenas, quando adoeceu novamente. Esteve acamada três meses, vítima da pertinaz doença "nefrite crônica". Apesar de todos os esforços e desvelos do esposo, cercada de médicos, vindo a ficar cega próximo ao seu desligamento, o processo desencarnatório foi através de edema agudo do pulmão.

Veio a falecer no dia 12 de outubro de 1946, em Belo Horizonte.

Logo depois, seu espirito já esclarecido, começou a manifestar-se através de mensagens psicografadas por Francisco Cândido Xavier, e prossegue nessa linda missão de esclarecimento e consolo, em páginas organizadas em várias obras mediúnicas, que tem se espalhado por todo o Brasil e até além das nossas fronteiras.

Seu nome "Meimei"*, agora tão venerado como um "Espírito de Luz", foi lhe dado em vida, carinhosamente, pelo seu esposo Arnaldo Rocha.

* Meimei - expressão chinesa que significa "amor puro".
AMOR SEM POSSESSÃO
Herculano Pires


O desapego é uma constante nas lições dos grandes mestres espirituais. E mesmo na vida terrena as pessoas sensatas e experientes compreendem os perigos do apego amoroso. Todas as escolas de psicologia denunciam esses perigos e, desde os gregos até nós, os filósofos ensinam que a felicidade depende da nossa capacidade de libertar-nos do apego às coisas e aos seres. 

O ciúme é sintoma de apego e leva a desequilíbrios perigosos, podendo gerar doenças graves e acarretar crimes nefandos.

Lemos sempre nos jornais a expressão: “Matou por amor”. Mas a verdade é que o amor não mata, pois o amor é vida e não morte. O que mata é o ciúme, o apego amoroso, gerado por sentimentos inferiores de posse exclusivista da pessoa amada. 

Esses sentimentos são resquícios animais da espécie que racionalmente devemos expulsar de nós, ao invés de racionalmente aumentá-los, como em geral fazemos. 
Nossa imaginação pode levar os instintos animais a intensidades ameaçadoras, o que jamais ocorre nas espécies animais. Temos de aprender a amar sem apego.

Quando Cornélio escreve que “o amor na totalidade é a natureza de Deus”, lembra-nos a afirmação de João, em seu Evangelho: “Deus é amor”. E Cornélio tira deste princípio a explicação do antigo mistério da presença de Deus em nós, afirmando: “O amor é Deus em nós todos, cada qual tem um pedaço.” 

A seguir, adverte que quanto menos possessão puser no amor, mais amor teremos em nosso coração. É impossível dar-se uma lição tão elevada com palavras mais simples e de maneira mais natural.
Toda a dinâmica da evolução espiritual se esclarece na simplicidade caipira desses versos. 
Deus está presente em nós pela nossa capacidade de amar, mas enquanto não superarmos o nosso egoísmo, que tudo quer com exclusividade, o amor permanecerá sufocado pela vaidade, o desejo e a ambição.

Poderíamos perguntar: mas se o amor é o próprio Deus, por que ele não vence o nosso apego? 

A resposta é clara: porque amor é liberdade. 
O amor é Deus chamando-nos para a liberdade, convocando-nos ao desapego por nossa própria compreensão e decisão. 
Deus não nos ama com apego, mas com liberdade, e por isso não quer impor-nos a compreensão do amor que devemos atingir por nós mesmos.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

INDIO

 

 Os adeptos do Vale apropriaram-se de uma música de Caetano Veloso, e dela fizeram uma referência direta à entidade em questão. Sobre esse assunto, Martins afirma que Ana, uma mulher criada pela clarividente, fala do tempo em que o artista baiano foi recebido por Tia Neiva no Vale do Amanhecer. Depois de conversar longo tempo com a clarividente, Caetano Veloso teria ido visitar o templo de pedra, ou templo principal. A emoção de ver imagem de Pai Seta Branca, ali, diante de seus olhos e em grandes proporções, teria sido tão grande que ele compôs, em homenagem à entidade, a música “Um índio”.

De fato, como diz a autora, a canção de Caetano põe em evidência o personagem central mais sagrado da doutrina do amanhecer, o cacique inca Pai Seta Branca, cuja imagem está sentada no centro do templo de pedra, impávido, tranqüilo e infalível, preservado em pleno corpo físico, a esperar a entrada da nova era. Desse modo, se na canção de Caetano, um índio descerá de uma estrela colorida brilhante e pousará no coração do hemisfério sul na América, de acordo com Martins, para os seguidores da doutrina do amanhecer, o índio é o Pai Seta Branca, cacique inca, mentor espiritual da Tia Neiva. A estrela colorida e brilhante é a Estrela Manhante, lugar onde vivem os espíritos mais evoluídos que descem ao Vale do Amanhecer para trabalhar incorporando nos médiuns, com a finalidade de promoverem a cura do espírito [ou seria a Estrela Candente?]. O coração do hemisfério sul da América, o ponto eqüidistante entre o Atlântico e o Pacífico, o centro do mundo, lugar predestinado para se encontrarem os que se preparam para a entrada do terceiro milênio é o próprio Vale do Amanhecer.

E mais: se, na música de Caetano, no momento em que o índio descer, o que se revelará aos povos, surpreenderá a todos não por ser exótico, mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto quando terá sido o óbvio significa, segundo Martins, referindo-se aos adeptos, que Pai Seta Branca descerá para encerrar o milênio. E que levará, consigo, os seguidores da doutrina do amanhecer para o Astral Superior - lá estaria situado o planeta Capela -, onde não mais terão a necessidade de encarnar e onde não mais perecerão de dor e sofrimento. Assim, com a chegada de Pai Seta Branca a Terra, na visão dos fiéis, será aplicada a lei da evolução dos espíritos e, como profetizaria a música de Caetano, tudo o que antes parecia pertencer ao ocultismo, mostrar-se-á como o óbvio."
 
 
 
  Para quem quiser conhecer a música: 
http://www.youtube.com/watch?v=I_fXD5wXwkc

É pela bênção do trabalho que podemos esquecer os pensamentos que nos perturbam, olvidar os assuntos amargos, servindo ao próximo, no enriquecimento de nós mesmos.

Com o trabalho, melhoramos nossa casa e engrandecemos o trecho de terra onde a Providência Divina nos situou.

Ocupando a mente, o coração e os braços nas tarefas do bem, exemplificamos a verdadeira fraternidade e adquirimos o tesouro da simpatia, com o qual angariaremos o respeito e a cooperação dos outros.

Quem não sabe ser útil não corresponde à Bondade do Céu, não atende aos seus justos deveres para com a humanidade e nem retribui a dignidade da pátria amorosa que lhe serve de mãe.

O trabalho é uma instituição de Deus.
SENDA DE PERFEIÇÃO

Quem move as mãos no serviço,

Foge à treva e à tentação.

Trabalho de cada dia

É senda de perfeição.

* * *
Meimei
“Fé é a confiança que se deposita na realização de determinada coisa, a certeza de atingir um objetivo” 
Kardec,

Mesmo não cristãos não deixam de se referir à expressão “a fé remove montanhas”, quando querem se referir à obstinação de alguém que queira atingir determinado objetivo.


Já os verdadeiros cristãos sabem que a expressão vem do texto de Mateus, cap. XVII, v.14 a 19, se referindo ao episódio em que Jesus ouve de um pai aflito que seu filho está atormentado, e que apresentado aos discípulos do Mestre, não o puderam curá-lo. Jesus manda para trazê-lo, e ameaçando o demônio este se retirou curando o menino.

Os discípulos procuraram Jesus mais tarde e Lhe indagaram “porque não pudemos expulsar esse demônio? Jesus lhes respondeu: por causa de vossa incredulidade, pois em verdade vos digo :se tiverdes a fé do tamanho de um grão de mostarda, direis a esta montanha: transporta-te daqui para lá, e ela se transportará, e nada vos será impossível”.

Os estudos sobre o poder da fé vão encontrar na sua forma mais simples no capítulo XIX do Evangelho Segundo o Espiritismo, como lição magistral de Kardec a todos cristãos para que tenham fé inabalável nas palavras do Mestre.
Importante distinguir a fé raciocinada da fé cega, pois a fé cega pode nos levar a aceitar o falso pelo verdadeiro, pois nada examinando é levada ao fanatismo. E por falta de convicção e baseada em erro, cedo ou tarde ela será destruída e aí surge a decepção.

A fé raciocinada é a que tem por base a verdade, assentada em garantia de futuro promissor, onde se realizarão os desejos que cada um anseia alcançar na graça da Divina Providência. Ela se apóia nos fatos e na lógica, não deixa se influenciar por nenhuma obscuridade. E Kardec nos diz “não existe fé inabalável, senão aquela que pode olhar a razão face a face, em todas as eras da humanidade”.
Vamos buscar algumas afirmativas de espíritos iluminados e evoluídos:
“Fé é a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal” (No mundo Maior, André Luiz)

“Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza de que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade” (O Consolador, Emmanuel)

“... A fé só foi compreendida, até o presente, no seu sentido religioso porque o Cristo a revelou como poderosa alavanca, e porque Nele só viram um chefe de religião” (Kardec)

E como abordar a cura pela fé?

Simplesmente buscando nessas afirmativas sobre a fé a vontade de se ver curado, a vontade de receber do Divino Mestre o lenitivo para os males do corpo. Mas que não se leve à conta de milagre, pois a cura espiritual também está ligada ao valor do mérito de cada um, subordinada a um momento muito especial que trazemos da espiritualidade como recompensa pelas obras que conseguimos juntar a nosso favor.

“Na obra Entre o Céu e o Inferno o espírito André Luiz transmite a seguinte explicação, que recebeu de Clarêncio:”. Na obra assistencial dos espíritos amigos que interferem nos tecidos sutis da alma, é possível, quando a criatura se desprende parcialmente da carne, a realização de maravilhas. Atuando nos centros de força do períspirito, por vezes efetuamos alterações profundas na saúde dos pacientes, alterações essas que fixam no corpo somático de maneira gradativa. Grandes males são assim corrigidos, enormes renovações são assim realizadas, mormente quando encontramos o serviço da prece na mente enriquecida pela fé transformadora, facilitando-nos a intervenção pela passividade construtiva do campo em que devemos operar; a tarefa de socorro realiza verdadeiros milagres”.

Tenham fé  e sejam saudáveis!

quinta-feira, 7 de julho de 2011


Disse um grande filosofo:

- “Fala para que eu te veja."

Muita gente acrescentará:

- "Escreve para que eu te veja melhor."

E ousaríamos aduzir:

- "Age para que eu te conheça."

Julgarás o amigo pela linguagem que use; entretanto, para além da apreciação vulgar, todos necessitamos do justo discernimento.

Marat falava com maestria, arrebatando o ânimo da multidão, mas intisgava a matança dos compatriotas que não lhe esposassem as diretrizes.

Marco Aurélio, o imperador chamado magnânimo, escrevia máximas de significado imortal; no entanto, ao mesmo tempo determinava o martírio de cristão indefeso, acreditando, com isso, homenagear a virtude.

As declarações de guerra são, de modo geral, documentos primorosamente lavrados; todavia, representam a miséria e a morte para milhões de pessoas.

Há jornalistas e escritores que figuram na galeria dos mais sábios filósofos, e, apesar disso, molham a pena em sangue e lama, para gravarem as idéias com que acentuam os sofrimentos da humanidade.

Tanto quanto possível, escrevamos certo, sem a obsessão do dicionário.

A gramática é a lei que preside a esfera das palavras.

A instrução cerebral, porém, quando sem bases no sentimento, é semelhante à luz exterior.

Há luz na lâmpada disciplinada que auxilia e constrói e há luz no fogo descontrolado que incendeia e consome.

Identifica o mensageiro, encarnado ou desencarnado, pela mensagem que te dê, mas, se é justo lhe afiras a cultura, é imprescindível anotes a orientação que está dentro dela.

O navio pode ser muito importante, mas é preciso ver o rumo para o qual se encaminhe o leme.

Se o verbo apresenta, a atitude dirige.

É por isso que Jesus nos advertiu:

_ “Seja o vosso falar sim, sim; e não, não."


Do livro Seara dos Médiuns.

A LUZ DO MUNDO

 Jesus, o Mestre dos mestres, tinha sempre palavras de estímulo aos que O seguiam.

Ninguém como Ele utilizou de forma tão excelente os vocábulos de incentivo a quem pretendesse estar com Ele.

É assim que nos credencia a herdeiros do Universo, pois que somos filhos do Pai que tudo criou, bem como nos chama Filhos da Luz, ramos da videira, aqueles que podem fazer tudo o que Ele fez e muito mais.

De forma amiúde, ficamos nos questionando a respeito de algumas de Suas afirmativas.

Por nos considerarmos tão pequenos, tão distantes da grandeza de que Se reveste o Mestre de Nazaré, indagamo-nos se Ele estaria certo ao nos ofertar tais credenciais.

Filhos da Luz? Nós, que nos sentimos ainda tateando em sombras densas?

Andar no mundo como Filhos da Luz, enquanto temos luz? De que luz dispomos? De que intensidade é nossa luz?

Então, nos lembramos do valor de um fósforo em plena escuridão.

Quando o breu se faz porque a energia elétrica sofre uma pane, como a luz débil de um fósforo faz a grande diferença!

Disse alguém que nos podemos considerar como um fósforo aceso.

Sim, a chama não ilumina grande distância, mas faz a diferença entre a escuridão total e uma pequena claridade.

Claridade que nos retira, por breves segundos, embora, da insegurança total das trevas.

Claridade que nos permite ver o outro, perceber que não estamos sós, que mais alguém compartilha conosco daquela situação. E nos darmos as mãos.

Claridade que nos permite ir em busca de uma lanterna, de uma vela, de um lampião.

Ou, se nada disso se tiver, acender um outro fósforo. E outro, e mais outro.

Quem sabe, fazer um clarão maior, enquanto a energia elétrica não se restaura.

Em se tratando da sociedade, podemos imaginar o mesmo valor dessa pequena luz.

Se somos um fósforo de dignidade que se acende quando a corrupção anda à solta, fazemos a diferença.

Porque a nossa chama mostra a outros o nosso valor e motiva a que os demais resolvam acender a sua própria chama.

Se, em meio à indiferença geral, somos o fósforo que aquece a alma e a vida de quem sofre; se em meio à covardia moral, mostramos a luz da correta conduta; se, enfim, somos a pequenina chama da amizade, da justiça, da fé, quanta luz espalharemos por onde passarmos?

Tinha, portanto, toda razão Jesus ao nos estimular a andar no mundo como Filhos da Luz, andar enquanto tivermos luz.

A luz ilumina onde se apresente e mostra cores, onde somente havia trevas;

Mostra pessoas onde somente havia solidão; acena esperança onde grassa a infelicidade.

Pensemos nisso e atendamos ao incentivo do Mestre de Nazaré.

Não nos preocupemos com a chama pequena, oscilante ou de duração efêmera.

Mostremos nossa luz. Mesmo que somente seja para acender outra luz.

Será a nossa contribuição para o mundo de alegrias, risos e cores que todos desejamos para nós, para nossos filhos, para as gerações futuras.


RECEBIDO DE KARDEC  ONLINE

terça-feira, 5 de julho de 2011

ESTA VEIO A CALHAR !

O VICE PRESIDENTE


A figura do Vice Presidente surgiu por uma necessidade e não por vaidade.

Inicialmente os Templos do Amanhecer eram implantados pelos Adjuntos de Raiz, que assumiam a presidência do Templo e necessitavam de um componente “nativo” da cidade para comandar em sua ausência. Este componente, assumia com a emissão de vice-presidente, emitindo mesmo nesta condição.

Com o passar do tempo e a criação da figura dos sub-coordenadores, os Adjuntos entregaram seus Templos aos vices locais, que assumiram como presidentes e novos Adjuntos de Povo. Dessa maneira, a condição de vice-presidente tornou-se totalmente desnecessária, pois um Adjunto de Povo passa a contar com Regentes e não com vice-presidentes.

O Regente de um Adjunto de Povo é o “braço-direito”! O correto seria que todos tivessem a Classificação de Trinos Venários, mas normalmente são classificados diretamente como Ajouros.

Partindo desta informação sobre a Classificação, passamos a entender que a missão do Regente (ou vice-presidente se preferirem), é apoiar o Adjunto (Presidente) em todas suas responsabilidades doutrinárias.

Tem que ser um perfeito cavalheiro e fiel amigo de todos! Suas “leis” não são diferentes das do próprio Adjunto, descritas nas Cartas de Tia Neiva. Se o Adjunto é o “pai de seu Povo”, o Regente é o irmão mais velho! É aquele que cuida e informa ao pai tudo que está se passando com os outros irmãos, e tendo autorização para tanto, toma as medidas necessárias para auxiliar e instruir. Jamais corrigir!

Ser Regente não é uma honraria ou Classificação para determinar hierarquias!!! Ser Regente é assumir a missão da humildade, pois não é o Adjunto, e tem que ter total consciência disso. Representa o Adjunto, cumpre suas solicitações e relata tudo. Não é “Vice Rei”, “segundo na hierarquia”, “chefe”... É um assessor, secretário e o mais humilde e amoroso serviçal.

Não sendo capaz de ter a humildade de ouvir, amar, tolerar, acalmar ânimos e ser um verdadeiro diplomata (que muda as energias mesmo sem poder resolver a situação), não é possível que seja Regente.

Responsabilidade é seu nome; diplomacia é seu modo de atuar; Humildade a lição de todos os dias.

Na prática, pode representar o Adjunto em qualquer Ritual ou Trabalho, mas só pode tomar decisões se estiver sob o aval de seu representado.

Kazagrande

 “Meus mestres e meus filhos que vão assumir essa nobre responsabilidade:  espero de vocês o amor nas maneiras, na Lei, nas ordens e na execução de suas tarefas. Espero que se recordem sempre de mim quando estiverem impacientes em suas atribuições, com as falhas dos outros. Lembrem-se, sempre, de que entre ele e você, estarei eu. Lembrem-se das palavras que digo a vocês quando não estão certos, quando têm algum erro na Doutrina: MUITO AMOR! Meus filhos, com o amor conseguimos o discípulo amigo, humano, evangélico. Esqueçam, sempre que vocês são a Lei e que a Lei existe. Vocês são a  palavra, a minha palavra, com -0- em Cristo Jesus!” Tia Neiva em 5 de fevereiro de 1983
Mais uma vez , obrigado meu irmão !