terça-feira, 28 de junho de 2011

NÃO DEIXE DE SONHAR !



''Não deixe de sonhar, mas enfrente as suas realidades no cotidiano.
Fale tranquilizando a quem ouve.
Deixe que os outros vivam a existência deles, tanto quanto você deseja viver a existência que Deus lhe deu.
Não descreia do poder do trabalho.
Nunca admita que o bem possa ser praticado sem dificuldade.
Cultive a perseverança,na direção do melhor, jamais a teimosia em pontos de vista.
Aceite suas desilusões com realismo, extraindo delas o valor da experiência, sem perder tempo com lamentações improdutivas.
Convença-se de que você somente solucionará os seus problemas se não fugir deles. Recorde que decepções, embaraços, desenganos e provações são marcos no caminho de todos e que, por isso mesmo, para evitar o próprio enfaixamento na obsessão o que importa não é o sofrimento que nos visite e sim a nossa reação pessoal diante dele.''
André Luiz - Psicografia de Chico xavier

Recebi e passo pra você!


"Há um querer em nós que se sobrepõe ao desejo imediato.

Muitas vezes este desejo é fruto de um desejo anterior, em escala maior, do período de tempo em que nos encontramos entre as encarnações.

Por ser o ponto de maior visão, quando livres do corpo físico podemos decidir melhor nossos próximos passos, nossas experiências, que de uma forma ou de outra irão se concretizar quando vivendo na matéria.

É nos oferecido o caminho, e o caminho que é antagônico ao caminho.

E aqui chegamos sabendo que podemos optar por seguir mais a um que ao outro.

Então, se desejamos ter prazer, teremos tanto prazer quanto assim desejarmos, perceberemos contudo que o prazer é um dos lados da moeda cuja outra face é a dor.

Então isto em si será favorável ao caminho, porque nos fará desejar uma circunstância em que seremos livres da dor, e para isto devemos aprender a nos relacionar melhor com o prazer.

A solução é a paz interior.

Um senso de equilíbrio que ajuda a navegar em águas plácidas."
Não é fácil, mas...Salve Deus !
ESPIRITO DA VERDADE



“Quando estiveres sob o eclipse total da esperança, não te deixes vencer pela sombra. Segue adiante, fazendo o bem que possas. É possível que pedras e espinhos te firam na estrada, quando estejas tateando na escuridão. Conserva, porém, a serenidade e a coragem, porque os agentes contrários à tua marcha são elementos que analisam as conquistas de humildade e paciência.

Sofre, mas serve e segue.

“Se te falharam todos os recursos de proteção do mundo, não te esqueças de que tens contigo a escora infalível de Deus”.
(Emmanuel).

Verdade qualidade pela qual as coisas se apresentam como realmente são. Conformidade com a realidade. Veracidade, autenticidade e exatidão. Representação fiel. Sinceridade, boa fé. Coisa verdadeira. Princípio certo e antônimo de mentira.

São significados, da palavra Verdade, que a língua mãe coloca a nossa disposição, para “sinonizarmos” tão bonita expressão, que muitas pessoas não a conhecem ou deixam de praticar. Porém a Verdade a que nos referimos  é outra; ela vem acompanhada de uma palavra muito mencionada nos dias atuais: O Espírito de Verdade. Você na sua sapiência, já procurou saber o que seria o Espírito da Verdade? Não. Pois é bom sabermos; eu, você e outrem.

Na literatura espírita e nas revistas,  muito tem se dito, a respeito do Espírito da Verdade, às vezes envolto, deixando transparecer uma nuvem encantada de curiosidade, em outras ocasiões mergulhado em misticismos e continuando, pairando nas profundezas do inefável (que não pode exprimir por palavras, indizível, encantador e inebriante).

Será que nós seres imperfeitos temos tendências para culturas religiosas antigas, ultrapassadas, com a variação e inclinação para classificar o abstrato, decodificá-lo e transformá-lo em coisa tangível e concreta. Para muitos o Espírito de Verdade toma a forma de Jesus Cristo, do Espírito Santo, de uma plêiade de Espíritos, causando para nossas mentes já cansadas pelo tempo, preocupações, estresses, sofrimentos, um assunto bastante polemizado.

Certos exegetas afirmam que a verdade não tem rótulo, nem dono, a quem prestar obediência, mas pode ser luminosa, brilhante, clara e eterna.


Se Jesus quisesse participar com representatividade da Codificação, o faria todas as mensagens e durante todo o tempo, de maneira clara e insofismável e com inigualável saberem todas elas, como sempre fez e como lhe seria permitido como Espírito Puro que é.

Não haveria nenhuma razão para esconder-se atrás de qualquer adjetivação. Quando esteve entre nós há 2000 anos, não deixou qualquer mensagem escrita, confiando a seus apóstolos, na certeza de que seus ensinamentos seriam condignamente transmitidos a gerações futuras.

Em Obras Póstumas (Meu Guia Espiritual, pagina 273; 35 de março de 1856) descreve toda esta polêmica. Confiou aos seus discípulos e se assim não procedesse a sua obra teria sido em vão e se perderia no tempo.

Continuando,  vale ressaltar que mais de cinqüenta espíritos com mais de cem mensagens, entre eles o de são Luis colabora com dezesseis, Santo Agostinho com onze; o Espírito Protetor com oito; o Espírito da Verdade com oito mensagens, usando as denominações: Espírito da Verdade, Espírito-Verdade; Espírito Verdade e na grande maioria espírito de Verdade



O que pode ser tirado como lição é que a Terceira Revelação não foi colocar em pedestal mais alto o revelador, ou evidencia como queiram, mas a Revelação, que é de origem divina; O importante não foi revelar o Espírito e sim a Verdade, o Espírito da Verdade e o que acho mais importante é que a Verdade está em toda sua Codificação e em todas suas obras.






Para repensar!

Diferenças entre Religião e Espiritualidade



A religião não é apenas uma, são centenas.
A espiritualidade é apenas uma.
A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.

A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.

A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz Interior.
A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: "aprenda com o erro"..

A religião reprime tudo, te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!
A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e, portanto é Deus.

A religião inventa.
A espiritualidade descobre.
A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.

A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.
A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União.

A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.

A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.
A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz Viver na Consciência..

A religião se ocupa com fazer.
A espiritualidade se ocupa com Ser.
A religião alimenta o ego.
A espiritualidade nos faz Transcender.

A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.
A religião é adoração.
A espiritualidade é Meditação.

A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.

A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.
A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.

A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.

sexta-feira, 24 de junho de 2011




Origens do Amanhecer


MISSÃO

Pelo Saudoso Tumuchy



Todo espírito que encarna na Terra tem um programa a cumprir, mas nem todos os espíritos têm missão.
  Na hierarquia sideral, existem todas as categorias de espíritos e infinitos graus de evolução. A Terra é uma complexa universidade, com toda categoria de alunos. Uns vêm, apenas, completar o curso, outros vêm para um aperfeiçoamento, outros para fazer um curso completo.
A missão se relaciona diretamente com o tipo de programa que o espírito tem de cumprir. Se ele se atém somente ao seu âmbito, seus problemas pessoais, sua faixa é essencialmente cármica. Mas se, além da sua faixa cármica, ele se compromete a evoluir, cuidar de outros espíritos e ajudá-los, nesse caso ele tem missão a cumprir.
Quanto maior é a missão, assim é a faixa cármica do espírito. Esse fato suscita uma questão de magna importância: então, por que os missionários sofrem tanto? Por que Jesus sofreu? E os apóstolos, os seguidores de Jesus, os mártires, por que são sempre ligados a uma idéia de sofrimento?
A resposta a essa questão reside em dois pontos básicos: a diferença entre dor e sofrimento, em primeiro lugar; e as diferenças da tônica magnética dos seres humanos, em termo de corpo, alma e espírito.
A Fisiologia e a Psicologia nos dão uma idéia nítida com referência à dor. Ela é registrada no sistema nervoso consciente, existindo, portanto, uma consciência da dor. Quando se anestesia um paciente para uma operação, o medicamento paralisa os nervos receptores da região a ser operada (ou o conjunto, numa anestesia geral), na proporção direta da dor a ser sentida. Esta, porém, varia de paciente a paciente, e o médico procura, sempre, evitar o excesso de anestésico. Esse fato pode ser observado, com mais simplicidade, no dentista. Ele aplica certa quantidade de anestésico e começa a extração. Se o paciente reclama, ele aplica mais anestésico. Isso prova maior ou menor sensibilidade à dor, e esse fato é, na maioria das vezes, psicológico. Pessoas existem que chegam a dispensar o analgésico, embora isso raramente aconteça.
Existe, então, um estado psicológico de sentir mais ou menos dor, facilmente comprovável na hipnose médica. Uns sofrem mais e outros sofrem menos, com a mesma dor.
Os missionários têm tantas dores  ou mais do que os que não têm missão a cumprir, porém, sofrem menos. Isso porque seu campo consciencional está mais ocupado com os objetivos de sua missão e, assim, ele não tem tempo para dimensionar sua dor.
A dor psicológica, a chamada dor moral, segue a mesma fisiologia.
Isso se prende ao segundo fator, à tônica predominante no ser encarnado. Se ele não tem missão a cumprir, sua consciência está sempre ocupada com os problemas do seu corpo ou da sua alma. Mas, se ele tem missão, a voz do seu espírito é mais forte e ele não tem tempo de se ocupar da sua personalidade, do seu ego. Daí resulta que podemos situar a questão em termos de maior ou menor egoísmo.
Para uma pessoa conservar um corpo atlético, em boa forma muscular permanente, ela é obrigada a exercícios e cuidados que ocupam boa parte do seu mecanismo consciente. Sua preocupação com o corpo, assim constante, dá a ela uma tônica física.
Um intelectual, um erudito, um cientista ou uma pessoa que dependa do intelecto para sua trajetória planetária, tem sua consciência predominante no fator intelectual. O seu campo consciencional é sempre ocupado como os problemas psicológicos. Sua tônica é a psíquica, sua vida é centralizada na sua alma.
Um missionário, um ser humano cujo espírito se comprometeu a fazer algo por alguém, vive preocupado em sintonizar seu espírito. Seu campo consciencional se expande em termos espaciais, em captar as nuanças de sua missão e os percalços da vivência, geralmente contraditória, com as coisas mais simples da vida. Corpo, alma e espírito, cada um demandando do eu a satisfação de suas necessidades, exigem decisões a cada momento, que são tomadas conforme a tônica predominante naquela vida.
O símbolo mais antigo da Humanidade é a cruz, e ela exprime, com fidelidade, os três estados. A haste inferior é o Homem físico, com seu atavismo, o suporte material da vida; os braços horizontais representam a alma, os mecanismos psicológicos, o negativo e o positivo, o branco e o preto, o eterno dualismo em que se debate a mente concreta; a haste superior representa o espírito, a antena do transcendente.
Antes da consolidação do ser humano no planeta, quando o Céu se confundia com a Terra, talvez nos tempos da Lemúria, a cruz tinha quatro braços, iguais e simétricos. Quem tem olhos para ver...

Missão, pois, é viver em função do espírito e com os olhos no transcendente. É “amar ao próximo

Trino Tumuchy
Mestre Mário Sassi


MUNDO INVISÍVEL E MUNDO ESPIRITUAL


         É mais fácil a comprovação da existência de planos vibracionais diferentes, na experiência pessoal e individualizada de um ser humano.
Tomando por base a experiência individual, podemos esquematizar esses planos, com auxílio das revelações iniciáticas e um pouco de bom senso.
         Sob esse prisma, temos um plano físico, um psicológico e um espiritual, ou seja, do corpo, da alma e do espírito.
         Os grupos iniciáticos fazem a divisão em sete planos, que seriam: o físico, o etérico, o astral, o mental e os três planos crísticos ou búdicos – Pai, Filho, espírito, ou Deus, Verbo e Universo), variando essas descrições de acordo com cada grupo. Todos, porém, mantêm o número sete como base. Mas, para nossa compreensão do Mediunismo, bastam os três planos.
         O importante é saber que o mundo invisível não é, necessariamente, o mundo espiritual, da mesma forma que o mundo dos micróbios não é o mundo da alma, embora ambos sejam invisíveis aos nossos olhos.
         O mundo invisível que nos cerca faz parte da Terra, é molecular e tem, portanto, uma organização, leis que o regem. Sua forma é tal que ele não ocupa espaços físicos, como um sólido. Uma construção desse mundo pode, tranqüilamente, ser feita no mesmo lugar onde haja uma construção sólida. Ele ocupa os espaços intermoleculares do plano físico e pode coexistir simultaneamente.
         Um corpo físico, sólido, pode ser transformado, na sua organização molecular, num corpo invisível, ser transportado através dos sólidos e reintegrado em seu estado anterior. O mesmo pode acontecer a um corpo do mundo invisível. Esse é o fenômeno básico das materializações espíritas. Esse mundo é intensamente habitado por espíritos que passaram pela Terra e ainda não retornaram aos planos espirituais. Pertencendo à Terra, eles são obrigados a viver das energias produzidas nela. Eles manipulam essas energias, não a produzem. Isso é muito importante, e fundamental de se saber. O espírito encarnado, o ser humano, absorve energias da Terra física pelo alimento, pela respiração, etc. O espírito desencarnado não tem as condições do encarnado, que põe em funcionamento os mecanismos de produção. Não tendo possibilidades de produzir as energias que precisa, ele as absorve do encarnado. Mas, para que isso aconteça, é necessário que essa energia tenha o teor adequado, e isso é feito pela mediunidade. Num certo sentido, é uma vida parasitária, em que nada se cria e nem tudo se transforma.
         Há algumas coisas básicas desse mundo que devem ser tomadas em consideração , se quisermos ter uma posição correta em relação a ele:

1.   Não há possibilidade de um espírito nessas condições encarnar, isto é, nascer na Terra física; a forma que eles encarnam é pela obsessão, ou seja, sintonizam com um encarnado e ocupam, parcialmente, seu corpo.
2.   mundo invisível não reflete a luz, o calor, e nem o som do mundo físico. Como uma das conseqüências, eles não têm noção do tempo, da cronologia da Terra. Os fatos que alimentam suas mentes são em menos quantidade que os percebidos  por um encarnado. Eles não têm a noção espacial que lhes permita concepções superiores às concepções humanas.
3.   Eles precisam de nós, mas nós não precisamos deles, a não ser como instrumentos de nossa evolução, do exercício de nossa mediunidade.
4.   Para nos manter em condições de bons fornecedores, eles procuram nos induzir a formar correntes mediúnicas, sintonizadas com eles. Com isso, eles são a maior fonte de ilusões da mente dos encarnados, e tudo fazem para nos apresentar o seu mundo como o mundo espiritual. Uma boa parte dos atuais seres e máquinas, pretensamente oriundos de outros planetas, vem desse mundo. A plasticidade molecular do mundo invisível é tal que eles podem fazer aparelhos que tenham todas as aparências de artefatos, imaginados pelos seres humanos como interplanetários.
5.   Conforme o ectoplasma que absorvem, eles são capazes de se materializar no mundo físico, e não o fazem com maior constância em face do enorme dispêndio de ectoplasma que o fenômeno exige.
6.   A principal fonte de enganos dos seres humanos, ao lidar com esses espíritos, é que eles usam a palavra Deus com muita facilidade. Mas, em raras hipóteses, eles mencionam Jesus ou o Cristo, a não ser para combatê-los. Isso é natural, pois, a impossibilidade da concepção de Deus, por quem quer que seja, na Terra, não impede que se fale em Seu nome. O mesmo não pode ser feito com o Cristo Jesus.

O mundo espiritual só pode ser entendido e concebido de acordo com a experiência individual. Mas, dificilmente pode ser descrito ou explicado de maneira a se formar conceitos. As tentativas nesse sentido são inteiramente antropomórficas e, portanto, sem validade. Uma delas estabelece a conceituação de Céu para se referir a esse mundo. Essa premissa nasceu das páginas do Evangelho; porém, é difícil separar-se essa idéia do conceito de um estado íntimo do ser humano, de serenidade, de paz, etc.
Em nosso livro “2000 – Conjunção de Dois Planos” há uma série de revelações, feitas através da Clarividente Neiva, de informações do contato com seres de um planeta matriz da Terra, que nos dão uma idéia aproximada do que seria a vida nos planos espirituais.
  Fora das revelações, feitas por espíritos amigos, achamos muito difícil estabelecer hipóteses ou premissas em torno das condições de vida nos mundos extraterrestres.

1º Mestre Sol Trino Tumuchy
Mestre Mário Sassi

quinta-feira, 23 de junho de 2011


 
FALA CONTIGO



Quando as nuvens do sofrimento invadirem teu céu mental, não desfaças a sombra em trovões e coriscos, fulminando corações em derredor...
Poderias aniquilar muitos germes da fé, muitas flores tenras da esperança.
Busca o refúgio do silêncio e medita...
E quando a serenidade acolher-te em teu manto, fala contigo mesmo, conversa com a tua própria ira, põe diante dos olhos sua figura sombria, dize-lhe que talvez teu irmão sinta fome de pão ou sede de carinho sem que ninguém lhe conheça o heroísmo obscuro!
Talvez esteja exausto à procura das oportunidades que te sorriem desde muito, incapaz de suportar, por mais tempo, as lutas que lhe parecem intermináveis...
Possivelmente, não iniciou a existência com os recursos felizes de teu começo e viverá revoltado, entre os espinhos da ignorância.
Quem sabe?
Dize à tua cólera que o pobrezinho é desfavorecido e infeliz, provavelmente, nunca recebeu um beijo de mãe, um carinho de esposa, a ternura de um filho, um abraço de irmão, o afeto de um amigo, talvez esteja perseguido em si mesmo pelos demônios da inconformação!
Comunica-lhe tuas impressões fraternais no grande silêncio...
Tua cólera ouvirá, chorando de dor e as lágrimas benditas lavar-lhe-ão a túnica negra que resplandecerá de alvura e de beleza...
Em seguida voltará ao teu coração, plenamente transformada.
Deixará seus títulos, seus direitos e honrarias, esquecerá toda ofensa, toda injúria, toda dor...
Mudará o próprio nome e chamar-se-á Compreensão, Compreensão gloriosa e sublime, Filha de Deus, Irmã da Humanidade e Serva da Natureza Para a Vida Imortal...

( Pelo Espírito Eros - Do Livro: Correio Fraterno - Médium: Francisco Cândido Xavier )


Salve Deus...
Os reis Magos

MELCHIOR, BALTAZAR E GASPAR como se chamavam, sábios e poderosos Magos , cujos conhecimentos já os notabilizaram em reencarnações anteriores na Atlântida, previam com exatidão a chegada do avatar divino, cuja luz salvadora se transfundiria através da carne, na pessoa de JESUS de NAZARETH, filho de José e Maria.
Precisamos saber, primeiramente, que os reis Magos eram avançados astrólogos, testemunheiros da sabedoria dos atlantes, lemurianos, semurianos, babilônicos, caldeus, egípcios e oulros. Muitos documentos comprovativos do que acima ficou dito, virão à luz no momento oportuno, e que provam a sabedorias dos reis Magos, foram salvos pelos profetas brancos, após o grande dilúvio Atlanta, e levados por eles para as regiões próximas da atual Arábia, da Judéia e do Egito. Certa parte desses documentos, foi depois encaminhada ao santuário secreto do Himalaia. Devido sua longa experiência e ao conhecimento da tradição na esfera astrológica.
Melchior descendia de linhagem principesca, de velhos reis árabes, que dominavam faustosos agrupamentos na Arábia, e em sua mocidade, fizera profundo voto de renuncia ao mundo profano. Fundou magnífica instituição iniciática de conhecimento do cosmo, situada no monte horeb, espécie de templo e escola ao mesmo tempo, cujo teto algumas dezenas de discípulos elevaram suas vibrações mentais até as esfera eletivas de Jesus. Junto ao rio indo, nos montes zuleiman.
Gaspar conhecido como o príncipe de bobay, dirigia outra avançada instituição de aprimoramento espiritual, ensinando como desenvolver esforços heróicos para se vencer o Maia, a ilusão da matéria, em troca do conhecimento da verdade eterna. Os ensinamentos ministrados por Gaspar, também entravam com sintonia com as vibrações do avatar Jesus. Seus adeptos cultuavam a meditação contemplativa e a busca do eu.
Baltazar o mais velho dos reis era o guia mais experimentado de um punhado de homens solitários habitantes da pérsia, estudiosos dos mistérios iniciáticos das tradições de Zoroastro e do culto firmado no zen avesta. Junto ao golfo pérsico, eles criavam poderosa fonte de energias espirituais, que em divina sublimação se casavam com a vibração do campo magnético em que o Cristo haveria de descer, para o grande momento sacrificial! Disseminados pelo templo habilmente disfarçado, nos montes tradicionais, só conhecido de adeptos da iniciação interna. Os essênios também vibravam alimentando as correntes energéticas que favoreceriam a manifestação do cristo.
Oriundos de países diferentes, India, Aníbia e Pérsia, não se conheciam entre si, devido à longa experiência os Magos, estudiosos e conhecedor profundo da astrologia e astronomia sabiam que a poderosa conjunção de saturno, júpiter e marte, no campo astronômico da terra, facilitariam a manifestação em nosso mundo de um acontecimento muito importante, porque aquela conjunção não era comum, só se conjugaria se uniriam, de mais ou menos de mil em mil anos. Compulsando, estudando, livros sagrados de todos os povos, foi na história do povo judeu o hebreu, verificaram emocionados, que a época porque passavam coincidia, perfeitamente, com o advento do esperado messias, o sublime príncipe da paz, aguardado pela fé dos homens aflitos.
Mago : a palavra Mago tem sua origem persa, magu que significa poderoso, viajavam atravessando terras e mares, levando á humanidade seus conhecimentos doutrinários e a voz do céu. No oriente, os Magos obtiveram grande importância política e religiosa, chegando a ter autoridade de reis, mas não eram reis, medas e persa, assírios e caldeus foram profundamente influenciados pelos Magos, que tinham os profundos conhecimentos da astronomia e da astrologia, participando também pela influência do judaísmo, da expectativa da chegada do messias alertados pela estrela sublimação, três Magos foram a Jerusalém para adorar o filho de Deus, que nascera em Belém sempre guiados pela estrela. Seus nomes Melchior em hebreu: rei da luz, Baltazar aramaico: Deus proteja a vida do rei, Gaspar persa: o vencedor. As escrituras ainda confirmam que os Magos eram uma casta sacerdotal sábia, existente entre medas, caldeus e persa e que os sábios ofertaram os três presentes homenageando a divindade de Jesus incenso: a sua realeza, ouro: e a sua humanidade isto é, teria que nascer e morrer. Mirra: um refinado perfume oriental.
 Salve Deus!
O EXÉRCITO PODEROSO

O exército poderoso, à nossa disposição, está constituído, na atualidade, por vinte e três soldadinhos do progresso.
Separam-se, movimentam-se, entrelaçam-se e dominam o grande país das idéias.
Sem eles, cresceríamos para a sombra, quando não para a brutalidade.
Em companhia desses auxiliares pequeninos, penetramos os santuários da ciência e da arte, aperfeiçoando a vida.
Quem os não conhece?
Estão nos documentos mais importantes.
Fazem as mensagens telegráficas e as receitas dos médicos.
Dão notícias de outras regiões e de outros climas.
Contam as surpresas do Céu, explicam alguma coisa das estrelas longínquas.
Fornecem avisos preciosos.
São emissários do carinho entre os filhos e as mães distantes.
Raros recordam os benefícios imensos que todos devemos a esses ajudantes minúsculos. No entanto, eles nos servem sem recompensa. Nada reclamam pelo trabalho que nos prestam. Alimentam as raízes dos valiosos conhecimentos dos administradores, dos juízes, dos médicos, dos artistas, sem qualquer remuneração.
Instrumentos das luzes espirituais que se transmitem, de cérebro a cérebro, enriquecem a vida; porém, assim como quase nunca nos lembramos de louvar a água, o vento e a planta, que representam gloriosas dádivas do Altíssimo, muito raramente lhes observamos os serviços. Jamais se cansam. Vivem no pensamento, de onde se expandem, amparando-nos os interesses e as realizações.
Os maus se utilizam deles para fazer a guerra; os bons empregam-nos na edificação da paz e do conforto, para a redenção e felicidade do mundo.
Esses soldadinhos humildes e prestimosos são as letras do alfabeto. Sem a cooperação deles, o mundo não seria tão belo e a vida não seria tão boa, porque o acesso ao reino espiritual se tornaria extremamente difícil.
Aprender a trabalhar com esses pequenos auxiliares da inteligência é buscar tesouros imperecíveis.
O castelo da cultura humana começa sobre a colaboração deles e vai até à pátria divina, onde mora a sabedoria dos Anjos.
 Salve Deus!

PRECE

 A prece é agradável a DeuS ?

 A prece é sempre agradável a Deus quando é do coração, porque a intenção é tudo e a prece do coração é preferível à que se pode ler, por mais bela que seja, se for lida mais com os lábios do que com o sentimento. A prece é agradável a Deus quando é dita com fé, fervor e sinceridade; mas não acrediteis que Ele seja tocado pela prece do homem fútil, orgulhoso e egoísta, a menos que signifique de sua parte um ato de sincero arrependimento e verdadeira humildade.
 Qual é o caráter geral da prece?
– A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar n’Ele; é se aproximar d’Ele; é se colocar em comunicação com Ele. Pela prece, podem-se propor três coisas: louvar, pedir, agradecer.
 A prece torna o homem melhor?
– Sim, quem ora com fervor e confiança é mais forte contra as tentações do mal, e Deus envia bons Espíritos para assisti-lo. É um socorro nunca recusado quando pedido com sinceridade.
 Por que algumas pessoas que oram muito têm, apesar disso, um caráter muito ruim, são invejosas, ciumentas, coléricas, não têm benevolência nem tolerância, podendo ser, algumas vezes, até mesmo viciosas?
– O essencial não é orar muito, mas orar bem. Essas pessoas acreditam que todo o mérito está no tamanho da prece e fecham os olhos para seus próprios defeitos. A prece é, para elas, uma ocupação, um emprego do tempo, não um estudo delas mesmas. Não é o remédio que é ineficaz, é a maneira como é empregado.
 É válido orar a Deus para perdoar nossas faltas?
– Deus sabe discernir o bem e o mal; a prece não oculta as faltas. Aquele que a Deus pede perdão de suas faltas apenas o obtém ao mudar de conduta. As boas ações são as melhores preces, porque os atos valem mais do que as palavras.
 É válido orar para outra pessoa?
– O Espírito daquele que ora age pela sua vontade de fazer o bem. Pela prece, atrai bons Espíritos que se associam ao bem que quer fazer.
 

   
Possuímos, em nós mesmos, pelo pensamento e pela vontade, um poder de ação que se estende além dos limites de nossa esfera corporal. A prece em favor de outras pessoas é um ato dessa vontade. Se for ardente e sincera, pode chamar os bons Espíritos para ajudar aquele por quem oramos, a fim de lhe sugerir bons pensamentos e lhe dar ao corpo e à alma a força de que tem necessidade. Mas a prece do coração é tudo, a dos lábios não é nada. 
Salve Deus!
 

domingo, 19 de junho de 2011

TUDO PASSA...



Todas as coisas, na Terra, passam...
Os dias de dificuldades passarão...
Passarão também os dias de amargura e solidão...
As dores e as lágrimas passarão.
As frustrações que nos fazem chorar...
Um dia passarão.

A saudade do ser querido que está longe, passará.
Dias de tristeza...
Dias de felicidade...

São lições necessárias que, na Terra, passam, deixando no espírito imortal as experiências acumuladas. Se hoje, para nós, é um desses dias repletos de amargura, paremos um instante.

Elevemos o pensamento ao Alto, e busquemos a voz suave da Mãe amorosa a nos dizer carinhosamente: isso também passará...

E guardemos a certeza, pelas próprias dificuldades já superadas, que não há mal que dure para sempre. O planeta Terra, semelhante a enorme embarcação, às vezes parece que vai soçobrar diante das turbulências de gigantescas ondas.

Mas isso também passará, porque Jesus está no leme dessa Nau, e segue com o olhar sereno de quem guarda a certeza de que a agitação faz parte do roteiro evolutivo da humanidade, e que um dia também passará...

Ele sabe que a Terra chegará a porto seguro, porque essa é a sua destinação.

Assim, façamos a nossa parte o melhor que pudermos, sem esmorecimento, e confiemos em Deus, aproveitando cada segundo, cada minuto que, por certo...
“Também passarão...”

“Tudo passa... exceto DEUS!"

Deus é o suficiente!

(Emmanuel/ Francisco Cândido Xavier
O SUICIDA DO TREM

Eu nunca me esquecerei que um dia havia lido num jornal acerca de um suicídio terrível, que me impactou: um homem jogou-se sobre a linha férrea, sob os vagões da locomotiva e foi triturado. E o jornal, com todo o estardalhaço, contava a tragédia, dizendo que aquele era um pai de dez filhos, um operário modesto.

Aquilo me impressionou tanto que resolvi orar por esse homem.

Tenho uma cadernetinha para anotar nomes de pessoas necessitadas. Eu vou orando por elas e, de vez em quando, digo: se este aqui já evoluiu, vou dar o seu lugar para outro; não posso fazer mais.

Assim, coloquei-lhe o nome na minha caderneta de preces especiais - as preces que faço pela madrugada. Da minha janela eu vejo uma estrela e acompanho o seu ciclo; então, fico orando, olhando para ela, conversando. Somos muito amigos, já faz muitos anos. Ela é paciente, sempre aparece no mesmo lugar e desaparece no outro.

Comecei a orar por esse homem desconhecido. Fazia a minha prece, intercedia, dava uma de advogado, e dizia: Meu Jesus, quem se mata (como dizia minha mãe) "não está com o juízo no lugar". Vai ver que ele nem quis se matar; foram as circunstâncias. Orava e pedia, dedicando-lhe mais de cinco minutos (e eu tenho uma fila bem grande), mas esse era especial.

Passaram-se quase quinze anos e eu orando por ele diariamente, onde quer que estivesse.

Um dia, eu tive um problema que me fez sofrer muito. Nessa noite cheguei à janela para conversar com a minha estrela e não pude orar. Não estava em condições de interceder pelos outros. Encontrava-me com uma grande vontade de chorar; mas, sou muito difícil de fazê-lo por fora, aprendi a chorar por dentro. Fico aflito, experimento a dor, e as lágrimas não saem. (Eu tenho uma grande inveja de quem chora aquelas lágrimas enormes, volumosas, que não consigo verter).

Daí a pouco a emoção foi-me tomando e, quando me dei conta, chorava.

Nesse ínterim, entrou um Espírito e me perguntou:

- Por que você está chorando?

- Ah! Meu irmão - respondi - hoje estou com muita vontade de chorar, porque sofro um problema grave e, como não tenho a quem me queixar, porquanto eu vivo para consolar os outros, não lhes posso contar os meus sofrimentos. Além do mais, não tenho esse direito; aprendi a não reclamar e não me estou queixando.

O Espírito retrucou:

- Divaldo, e seu eu lhe pedir para que você não chore, o que é que você fará?

- Hoje nem me peça. Porque é o único dia que eu consegui fazê-lo. Deixe-me chorar!

- Não faça isto - pediu. - Se você chorar eu também chorarei muito.

- Mas por que você vai chorar? - perguntei-lhe.

- Porque eu gosto muito de você. Eu amo muito a você e amo por amor.

Como é natural, fiquei muito contente com o que ele me dizia.

- Você me inspira muita ternura - prosseguiu - e o amo por gratidão. Há muitos anos eu me joguei embaixo das rodas de um trem. E não há como definir a sensação da eterna tragédia. Eu ouvia o trem apitar, via-o crescer ao meu encontro e sentia-lhe as rodas me triturando, sem terminar nunca e sem nunca morrer. Quando acabava de passar, quando eu ia respirar, escutava o apito e começava tudo outra vez, eternamente. Até que um dia escutei alguém chamar pelo meu nome. Fê-lo com tanto amor, que aquilo me aliviou por um segundo, pois o sofrimento logo voltou. Mais tarde, novamente, ouvi alguém chamar por mim. Passei a ter interregnos em que alguém me chamava, eu conseguia respirar, para aguentar aquele morrer que nunca morria e não sei lhe dizer o tempo que passou. Transcorreu muito tempo mesmo, até o momento em que deixei de ouvir o apito do trem, para escutar a pessoa que me chamava. Dei-me conta, então, que a morte não me matara e que alguém pedia a Deus por mim. Lembrei-me de Deus, de minha mãe, que já havia morrido. Comecei a refletir que eu não tinha o direito de ter feito aquilo, passei a ouvir alguém dizendo: "Ele não fez por mal. Ele não quis matar-se." Até que um dia esta força foi tão grande que me atraiu; aí eu vi você nesta janela, chamando por mim.

- Eu perguntei - continuou o Espírito - quem é? Quem está pedindo a Deus por mim, com tanto carinho, com tanta misericórdia? Mamãe surgiu e esclareceu-me:

- É uma alma que ora pelos desgraçados.

- Comovi-me, chorei muito e a partir daí passei a vir aqui, sempre que você me chamava pelo nome.

(Note que eu nunca o vira, face às diferenças vibratórias.)

- Quando adquiri a consciência total - prosseguiu ele - já se haviam passado mais de catorze anos. Lembrei-me de minha família e fui à minha casa. Encontrei a esposa blasfemando, injuriando-me: "- Aquele desgraçado desertou, reduzindo-nos à mais terrível miséria. A minha filha é hoje uma perdida, porque não teve comida e nem paz e foi-se vender para tê-los. Meu filho é um bandido, porque teve um pai egoísta, que se matou para não enfrentar a responsabilidade.

Deixando-nos, ele nos reduziu a esse estado."

- Senti-lhe o ódio terrível. Depois, fui atraído à minha filha, num destes lugares miseráveis, onde ela estava exposta como mercadoria. Fui visitar meu filho na cadeia.

- Divaldo - falou-me emocionado - aí eu comecei a somar às "dores físicas" a dor moral, dos danos que o meu suicídio trouxe. Porque o suicida não responde só pelo gesto, pelo ato da autodestruição, mas, também, por toda uma onda de efeitos que decorrem do seu ato insensato, sendo tudo isto lançado a seu débito na lei de responsabilidades. Além de você, mais ninguém orava, ninguém tinha dó de mim, só você, um estranho. Então hoje, que você está sofrendo, eu lhe venho pedir: em nome de todos nós, os infelizes, não sofra! Porque se você entristecer, o que será de nós, os que somos permanentemente tristes? Se você agora chora, que será de nós, que estamos aprendendo a sorrir com a sua alegria? Você não tem o direito de sofrer, pelo menos por nós, e por amor a nós, não sofra mais.

Aproximou-se, me deu um abraço, encostou a cabeça no meu ombro e chorou demoradamente. Doridamente, ele chorou.

Igualmente emocionado, falei-lhe:

- Perdoe-me, mas eu não esperava comovê-lo.

- São lágrimas de felicidade. Pela primeira vez, eu sou feliz, porque agora eu me posso reabilitar. Estou aprendendo a consolar alguém. E a primeira pessoa a quem eu consolo é você.



Transcrito do livro "O Semeador de Estrelas", de Suely Caldas Schubert, Ed. Alvorada

HISTORIAS MEDIUNICAS DA EPOCA DE JESUS

Quando um ladrão entra no reino dos céus

Olho para baixo vejo a multidão agitada e penso no que eu fiz da minha vida, o que aconteceu comigo?

Fui criado por uma boa família, que me deu princípios morais sadio, me ensinou a tratar as pessoas com educação e gentileza. Os meus pais eram pobres, não tiveram condições de me dar conforto e as melhores escolas, mas me deram o mais valioso dos bens, que é o exemplo de vida honesta.

Cresci como homem trabalhador, exercia a minha profissão com honestidade e seriedade. Nunca, neste período, prejudiquei alguém, nunca cobrei mais do que o correto por um serviço. Sempre procurei, a exemplo dos meus pais, exercer a vida com o mais puro sentimento de correção e de respeito para com o próximo.

Casei, tive filhos, sustentava a minha família com tranqüilidade e tínhamos uma vida humilde, mas na qual não faltava o básico.

Procurei passar aos meus filhos aquilo que aprendi com os meus pais e que praticava até aquele momento, com convicção.

Mas vieram as tempestades, tudo mudou em minha vida. Perdi a condição de sustentar a minha família que começou a passar profundas necessidades.

Eu, de minha parte, me esforçava para mudar esta situação, sempre convicto dos princípios que tinha aprendido. Mas os problemas aumentavam em vez de diminuir, e a vida estava começando a ficar insustentável materialmente. Procurei de todas as formas a mudar isso, mas não conseguia. Parecia que tudo e todos estavam contra mim.

Eu, que nunca fui religioso, nem nestes momentos lembrei-me de Deus, apesar de sempre ter agido de uma forma correta. E isso me revoltava mais: eu, uma pessoa honesta, com tantas dificuldades e outros, não tão honestos, vivendo a vida com tranqüilidade.

Mas aí veio a tentação, apareceu uma oportunidade de ganhar dinheiro, mas de uma forma desonesta.

Não resisti, deixei até o que tinha de mais valioso, que eram os meus princípios. Em desespero parti para roubar, fui preso e condenado.

Eu e toda a minha família caímos em humilhação.

Agora estou aqui, preso ao madeiro infame, junto com outros dois condenados.

O da extremidade oposta, um homem com os olhos cheios de ódio e revolta. O do meio, ao meu lado, um jovem com os olhos e semblante cheios de amor e compreensão. Não entendia porque aquele jovem tinha sido condenado. Entendia a minha condenação e a do outro, que éramos ladrões, mas não a do jovem, que ouvi dizer, só tinha feito o bem.

Em certo momento ele virou e me disse que eu iria estar com ele, ainda naquele dia, no paraíso.

Estas palavras tocaram a minha alma e fechei os meus olhos com tranqüilidade. Eu, um homem não religioso, entreguei com fé a minha alma para Deus.

Histórias mediúnicas da época de Jesus.
Grupo Espírita Apóstolo Paulo

sábado, 18 de junho de 2011

 
TIPOS DE ESPÍRITAS 


  Em diferentes obras, Kardec dedicou-se a definir e caracterizar os espíritas de acordo com a forma com que lidam com o conhecimento doutrinário que lhes chega ao coração.

  Em O Livro dos Espíritos , ao apresentar o Espiritismo em seus três aspectos, o Codificador classifica os espíritas em três graus: os que crêem nas manifestações e as comprovam, sendo, portanto, experimentadores; os que percebem as conseqüências morais dessa experimentação e os que praticam ou se esforçam por praticar essa moral. Seguindo a mesma linha de raciocínio, em O Livro dos Médiuns , ele propõe uma nomenclatura para cada tipo de adepto, a saber:

  Os que crêem nas manifestações: espíritas experimentadores. Só se importam com os fenômenos e sua explicação científica.

  Os que, além dos fatos, compreendem as conseqüências morais, mas não as colocam em prática: espíritas imperfeitos, que não abrem mão de ser como são.

  Aqueles que praticam a moral espírita e aceitam todas as suas conseqüências: os verdadeiros espíritas ou espíritas cristãos, apresentando duas características básicas: a caridade como regra de proceder e, pela compreensão dos objetivos da existência terrestre, o esforço "por fazer o bem e coibir seus maus pendores”

  Os demasiadamente confiantes em tudo o que se refere ao mundo invisível, aceitando sem verificação ou reflexão todos os conteúdos que lhes chegam às mãos: espíritas exaltados. Este tipo de adeptos é mais nocivo que útil à causa espírita. 

  Vamos nos deter nos dois últimos tipos. Em primeiro lugar, o verdadeiro espírita, reconhecível "pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más” . Chama-nos a atenção os termos usados por Kardec "coibir" e "domar". Ou seja, o esforço da transformação moral requer do interessado uma luta íntima fortíssima que, absolutamente, não é desamor a si mesmo, mas tenacidade na tarefa de substituir valores do mundo por valores espirituais. Ouve-se muito, dentro das casas espíritas, que a reforma interior não deve ser um sofrimento, e o desculpismo toma conta das criaturas que se reconhecem imperfeitas, mas... Continuam sendo como são, ou melhor, espíritas imperfeitos. A luta pela mudança interna é reconhecida, por inúmeros autores espirituais confiáveis, como imprescindível ao nosso amadurecimento espiritual. É a "decisão de ser feliz”  proposta por Joanna de Ângelis, que passa pela revisão de toda a nossa conduta diante de Deus e do próximo, pela coragem de enfrentar a si mesmo, reconhecendo os erros e iniciando o processo de correção de rumo.

  Sobraram os espíritas exaltados, apaixonados por modismos, novidades, revelações (principalmente quem foi quem em existências passadas). Freqüentam, muitas vezes, reuniões de estudo doutrinário, mas não estudam; citam best sellers do momento, mas não sabem dar exemplos da literatura consagrada de autores encarnados ou desencarnados. São ávidos por lançamentos editoriais sem conhecer as obras básicas ou o trabalho de Instrutores como Emmanuel, André Luiz e Joanna de Ângelis. Prejudicam a Doutrina porque divulgam conceitos equivocados, estimulando novos companheiros a seguir pelo mesmo caminho.

  É André Luiz que alerta, quanto a alguns "modos como nós, espíritas, perturbamos a marcha do Espiritismo” :

    *Esquecer a reforma íntima
    *Afastar-se das obras de caridade
    *Negar-se ao estudo
    *Abdicar do raciocínio, deixando-se manobrar por movimentos ou criaturas que tentam sutilmente ensombrar a área do conhecimento espírita com preconceitos e ilusões.

  O verdadeiro espírita ou o espírita cristão é aquele que adquiriu a "maturidade do senso moral" segundo o Codificador. Entendamos que essa maturação ainda não se completou (estamos na Terra!), mas representa o rompimento com o passado de erros e a obrigação de nos reformarmos , sem desculpas, contemporizações ou omissões. Em um texto de Obras Póstumas  encontramos o estímulo e o consolo para as dificuldades encontradas em nosso processo renovador:

"Se passarmos à categoria dos espíritas propriamente ditos, ainda aí depararemos com certas fraquezas humanas, das quais a doutrina não triunfa imediatamente. As mais difíceis de vencer-se são o egoísmo e o orgulho, as duas paixões originárias do 
  Temos, ainda, inúmeras fragilidades, mas já não queremos, por certo, "fazer número", ser estatística. Desejamos que o Espiritismo pudesse contar conosco, e acima de tudo, precisamos e queremos SERVIR A JESUS, aliando conhecimento doutrinário e prática evangélica.
Salve Deus!


MEU NOME É CARIDADE

A todos abraço, a todos sinto.

Levo aos corações dos pobres e dos ricos a felicidade que tenho dentro de mim.

Não distingo o negro do branco, do amarelo e do vermelho, não distingo o pobre do rico.

Sou a CARIDADE que caminha em todos os cantos, por todos os quadrantes, levando a todos aqueles que necessitam o sorriso e a amizade de Jesus amante.

Levo comigo a felicidade para dar, entregar, oferecer.

Muitas vezes, eu me pergunto: "o que deveria fazer?

“E eu me respondo: "basta ser."

Não tenho tempo para mim mesma. Meus ouvidos escutam somente as minhas palavras.

A minha voz emana para todos os cantos buscando encontrar a todos aqueles, seja qual for o recanto, que se encontram entristecidos e à espera do amor.

Não existe distância, não existe frio, não existe calor, não existe sol e nem chuva.

Não existe tempo nem espaço para mim, porque em todos os locais me encontro presente abraçando, compreendendo, ajudando e amando.

Sento-me à mesa do pobre e do rico. A minha presença evidencia a minha crença.

Emano luz, porque dentro de mim habita o eterno amigo Jesus.

Meu nome é CARIDADE meu sobrenome, Felicidade.

GRAÇAS A DEUS
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER PELO ESPÍRITO DE EMMANUEL
Cooperação com Deus

TEMA: Cooperação individual na execução do plano de serviço da Providência Divina

Quantas vezes terás dito que amas a Deus e te dispões a servi-lo? E quantas outras tantas terás
afirmado a tua fé na Providência Divina?

Provavelmente, porém, não te puseste ainda a raciocinar que os teus votos foram acolhidos e
que o Todo-Misericordioso, por intermédio de vasta corrente hierárquica de assessores, te enviou as
tarefas de cooperação com a sua infinita bondade, junto de causas, organizações, situações e pessoas,
que lhe requisitam assistência e intervenção.

Exposto, assim, o problema do teu setor de ação individual, será justo considerar que esforço e
dedicação constituem ingredientes inevitáveis no encargo que te foi confiado, a fim de que obtenhas
o êxito que denominamos por “dever cumprido perante Deus”.

Mãe ou pai, se recolhesses da vida tão-somente os filhos robustos e virtuosos, que indícios de
amor oferecerias a Deus, quando Deus te pede o coração mais profundamente voltado para os filhos
menos felizes, com bastante abnegação para jamais abandona-los, ainda mesmo quando o mundo os
considere indesculpáveis ou desprezíveis?

Professor ou mentis, se reunisses contigo apenas os discípulos inteligentes e nobre, quem
estaria com Deus no auxílio aos rebeldes ou retardados?

Dirigente ou supervisor, nos diversos ramos da atividade humana, se fosses chamado para
guiar os interesses da comunidade exclusivamente nos dias de céu azul, para entoar louvores à
harmonia ou presidir a distribuição de luzes e bênçãos, quem cooperaria com o Supremos Senhor,
nas horas de tempestade, quando as nuvens da incompreensão e os raios da calúnia varam a
atmosfera das instituições, exigindo a presença dos que cultivem brandura e compreensão, a fim de
que a Divina Misericórdia encontre instrumentos capazes de ajuda-la a restaurar os elementos
convulsos?

Obreiro do bem ou condutor da fé, se obtivesses da Terra apenas demonstrações de apreço
palmas de triunfo, quem colaboraria com Deus, nos dias de perturbação, de maneira a limitar a
incursão das trevas ou a apagar o fogo do ódio, entre as vítimas da ilusão ou da vaidade, nos lugares
em que o Pai Supremo necessite de corações suficientemente corajosos e humildes para sustentarem
a bem com o esquecimento de todo mal?

Onde estiveres e sejas quem sejas, no grau de responsabilidade e serviço em que te situas,
agradece aos Céus as alegrias do equilíbrio, as afeições, os dias róseos do trabalho tranqüilo e as
visões dos caminhos pavimentados de beleza e marginados de flores que te premiam a fé em Deus;
quando, porém, os caminhos da provação te firam a alma ou quando as circunstâncias adversas se
conjuguem contra as boas obras a que te vinculas, como se a tormenta do mal intentasse efetuar o
naufrágio do bem, recorda que terás chegado ao instante do devotamento supremo e da lealdade
maior, porque, se confias em Deus, Deus igualmente confia em ti.

FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER – EMMANUEL

QUANDO O MUNDO DESPERTOU


"Embora os fenômenos sempre fossem abundantes, havia um total desconhecimento das leis da natureza e as ações do plano divino eram tomadas por sobrenaturais.

 Tudo muito místico e apavorante.
 Com a chegada do Espiritismo, iniciado na obra que conhecemos como “O Livro dos Espíritos”, tudo passou a ser natural e analisado pela lógica do pensamento. Evidentemente, dentro das possibilidades de cada um, ainda restritos que somos pelas limitações humanas.
O pouco que já sabemos, contudo, enaltece e explica a assertiva de Jesus que nos orientou dizendo que o conhecimento da verdade seria a libertação. Por isso cientistas do porte de Isaac Newton dizem que “o que sabemos é uma gota e o que ignoramos é um oceano”.
Com a chegada do Espiritismo, apesar das limitações que nos impedem a sua total compreensão, sabemos, ao menos, que Deus não comete injustiças e que ninguém no solo do planeta está pagando dívidas que não contraiu. Cada um deve ressarcir a lei individualmente, para quitar suas contas passadas e incorporá-las como experiência de aprendizado, a verdadeira sabedoria que o homem conquista e que quase nunca pode ser obtida nos bancos acadêmicos. Esses dão a informação, o conhecimento, mas não a sapiência, porque ela é produto da experimentação pessoal e cada um deve buscá-la por si próprio.
Com as revelações espíritas, a pânico da morte foi amenizado, embora ainda não estejamos em condições de compreendê-la por inteiro. Mas a morte, como perda do bem mais precioso – a vida – e a separação definitiva daqueles a quem amamos, já é crença do passado. A morte espírita é o prêmio que recebemos por cumprir a pena que nos competia no vale das aflições purificadoras neste purgatório da encarnação. É o final da pena da clausura que nos dá direito à liberdade. Numa expressão comum, é a volta para casa depois de perigosa viagem ao covil dos habitantes dos mundos atrasados.
Com a chegada do Espiritismo, passamos a ser o primeiro herdeiro de nossa herança, o primeiro médico para a nossa doença e o primeiro doutrinador para as nossas perturbações espirituais. A função do Espiritismo, basicamente, é o combate ao materialismo, para que possamos produzir com os bens da Terra os tesouros do céu, aquele que o ladrão não rouba. O nosso real acervo e a nossa verdadeira propriedade, conforme consta do capítulo XVI, item 9 de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
Com a chegada do Espiritismo, riqueza e pobreza, inteligência e idiotia, beleza e fealdade passaram a ser simples conseqüências de encarnações que já vivemos, nas quais fomos descuidados quanto ao que nos competia no progresso individual e também no coletivo. Como herança do passado, vivemos o presente. Tomara tenhamos cuidado para fazer do presente um mais agradável futuro.
Ao aprender que somos um espírito eterno que nada pode destruir, e que todo o conhecimento que acumulamos é patrimônio inalienável e jamais nos será tirado, seja qual for o regime de governo, a luta vale mais a pena e deve ir até o último dia de vida na matéria, independente dos obstáculos a serem vividos. Se conseguirmos adquirir uma virtude nesta encarnação, por exemplo, a paciência, seremos criaturas pacientes por toda a eternidade.
A confirmação do que dizemos está na questão 894 de “O Livro dos Espíritos”. Quando indagaram dos superiores: “As pessoas que fazem o bem espontaneamente, sem que tenham de lutar contra nenhum sentimento contrário, têm o mesmo mérito que as que têm de lutar contra sua própria natureza e superá-la?, a resposta foi que “Só não precisam lutar os que já progrediram; lutaram anteriormente e triunfaram. Por isso os bons sentimentos não lhes custam nenhum esforço e suas ações parecem tão simples; para eles, o bem se tornou um hábito. “Portanto, deve-se honrá-los como a velhos guerreiros que conquistaram suas graduações”.
“Como vocês ainda estão longe da perfeição, esses exemplos os assustam pelo contraste e tanto mais admiram quanto mais raros são. No entanto, saibam que nos mundos mais adiantados que o seu o que entre vocês é exceção lá é regra. Nos mundos adiantados, o sentimento do bem se encontra por toda parte, de maneira espontânea, porque são mundos habitados apenas por Espíritos bons e uma única má intenção seria uma monstruosa exceção. Esta é a razão porque lá os homens são felizes. E assim será a Terra quando a humanidade for transformada e quando compreender e praticar a caridade em sua verdadeira acepção.”
Aprendemos que nossos erros são nosso carrasco e nossos acertos o nosso advogado no dia do julgamento final, independente das alegrias ou problemas que nos causem já nesta mesma encarnação. Para quem não acredita na continuidade da vida e na necessidade da volta reparatória pelo verdadeiro perdão de Deus que é a reencarnação, o caminho é mais penoso, embora todos um dia compreenderão essas verdades porque têm no íntimo de sua alma a centelha que os identifica como filhos do Criador. Para nós, todavia, o caminho pode ser mais suave se além de crermos nos decidirmos a viver de acordo com o que já conhecemos.
18 de abril de 1857, data da proclamação da independência da humanidade.
Ninguém mais está preso a algo que não queira, a menos que insista em sofrer apesar de toda a liberdade que tem para ser feliz. O missionário francês que fez a ligação entre Deus e os homens, com a intermediação dos Espíritos Superiores, num gesto de humildade usou o pseudônimo Allan Kardec para assinar “O Livro dos Espíritos”, esta extraordinária obra que é a carta de alforria para todas as criaturas. Que Deus o abençoe e o recompense."