segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

MORTE DE RECEM NASCIDOS

 


A volta do Anjinho


Morte de Recém-nascidos

Creio que muitos já se perguntaram o porquê do desencarne de crianças. O quê justificaria uma encarnação tão breve, por vezes tão sofrida e que causa tanto sofrimento aos pais também.

Hoje vamos falar do desencarne de um recém-nascido.

Antes de reencarnar, o espírito escolhe seus pais e estes são chamados para aceitar ou não a missão, confirmando o quê já haviam planificado antes de seus próprios reencarnes.

Tudo é calculado, para que, conforme as necessidades, cada um passe pelo que deve passar, reajustando e reequilibrando a balança energética da vida.

Muitas vezes o espírito que reencarna para uma breve passagem pela seara terrestre, sequer sofre, como é o caso dos nati-mortos e dos que morrem após algumas horas dentro de nosso plano terrestre.

Normalmente o objetivo destas encarnações-relâmpago é um reequilíbrio do perispírito do agora bebê. Seu espírito detinha alguma deformidade, por conta de sua passagem anterior, e para que tenha condições reais de reequilibra-se nos planos espirituais, ele encarna, restabelece seu corpo espiritual e pouco tempo depois terá a oportunidade de ter uma encarnação plena, sem carregar as marcas e possíveis deformações de sua outra passagem. Isso se dá por merecimento do espírito que não necessitará de uma encarnação toda de sofrimentos, carregando um corpo físico com discapacidades. Quase sempre os pais escolhidos são aqueles que provocaram seu problema, que estando perdoados, apenas sofrem o impacto da dor do reajuste energético, sofrendo a perda do ente querido e não suas cobranças dentro do seio familiar. Havendo o equilíbrio, algum tempo depois, normalmente o espírito retorna para o mesmo ambiente familiar, trazendo grandes alegrias que superam o episódio anterior.

Também existem os casos em que o objetivo é justamente a cobrança! Os pais aceitam passar pela experiência de esperar ansiosamente um filho, ficam repletos de esperanças e mimos para quando o tão esperado chegar. Com o evento do desencarne imediato, sofrem as frustrações que outrora causaram na mesma intensidade.

Como podemos avaliar, considerando apenas estes dois exemplos – existem diversas outras situações igualmente dignas de abordar, considerei apenas o evento mais comum – vemos que a Lei Divina sempre está presente. Muitos mudam suas vidas e buscam as explicações para suas dores, e acabam encontrando a revelação do mundo espiritual. Outros conseguem encontrar as forças necessárias para superar o fato e lutar pela intuição latente em seus espíritos.

Os fatos naturais de nossas vidas devem sempre ser encarados com aceitação, mesmo que provoquem intensa dor. São necessários para o reequilíbrio do que um dia desajustamos por não saber amar, ou ainda, o valioso catalisador da busca espiritual.

Compreender e aceitar a vida espiritual como um todo, deixando de olhar apenas pelas “frestas” da mente física, é o despertar para a verdade do espírito.

Oremos pelos que se foram, que tenham alcançado seus objetivos e peçamos ao Pai, sermos dignos de novas oportunidades.

Kazagrande