sábado, 23 de outubro de 2010

Dharman Oxinto

A origem das Dharman Oxinto se perde na história das antigas civilizações. Conforme o significado de seu nome – “A CAMINHO DE DEUS” – essas Missionárias sempre estiveram ligadas aos rituais e à ajuda aos necessitados, trabalhando com amor, bondade e dedicação, dando o exemplo vivo do amor incondicional.
Não existe uma história completa da Falange Missionária de Dharman Oxinto, mas pequenas passagens, talvez aquelas que foram mais marcantes, e que nos foram reveladas por nossa Mãe Clarividente.
Uma época, no Antigo Egito, elas eram Sacerdotisas de Hórus, filho de Ísis e Osíris, e compunha o Trino poderoso que regia o Egito. Era o Deus Falcão, com o poder das Forças Celestiais regidas por Saturno. Sua representação se encontra nas pinturas da época conforme o desenho ao lado. Essas Sacerdotisas eram guardiãs de poderosos segredos, e em seus rituais manipulavam fortíssimas energias, principalmente curadoras.
No Peloponeso, as Dharman Oxinto, juntamente com as Yuricys e as Jaçanãs, prestavam ajuda aos combatentes, tratando os feridos, minorando o sofrimento dos moribundos e cuidando dos velhos e crianças envolvidos pelas batalhas. Destacaram-se as Dharman Oxinto pelo trabalho com a Cruz do Caminho, que, naquela época, havia sido instalada pelos Reis exilados do Turigano. Eles se dedicaram ao auxílio de necessitados, em um castelo situado num lugar ermo. Para marcar a entrada daquela trilha que levava ao castelo, colocaram uma cruz. Assim nasceu a denominação de "Cruz do Caminho", e, pela ajuda que deram, as Dharman Oxinto hoje têm lugar de destaque no ritual da Cruz do Caminho, ficando de honra e guarda a Mãe Yemanjá.
Há quase 600 anos, essa Falange encarnou como Freiras, na Europa, em um lugar perto de Paris, na França. Era uma fase de muitas guerras e perseguições, com os senhores das terras lutando entre si, escravizando e matando sem piedade. O Convento daquelas Freiras se tornou famoso pelo auxílio que prestava aos necessitados. Os doentes, feridos, fugitivos, enfim, todos os que precisavam de abrigo e alimento, sabiam que as Freiras os receberiam. E esse farol de amor despertou o ódio daqueles poderosos senhores, que combinaram arrasar o Convento.
Guiadas pelas Dharman Oxinto do Espaço, as Freiras fugiram para uma enorme floresta, onde se refugiaram nas ruínas de um velho castelo, escapando do massacre. Ali continuaram seus trabalhos, ajudadas pelos modestos serviçais de castelos próximos. Esses serviçais tiravam, às escondidas, alimentos e vestuário de seus senhores, e entregavam tudo às Freiras, para servirem a quem precisava de ajuda. Ficaram conhecidas como as “Fadas da Floresta”.
Assim foi sempre a Falange: marcada pela elevada posição nos rituais e pela dedicação ao trabalho na Lei de Auxílio.
No Limiar do Terceiro Milênio, mais uma vez reunidas, as Dharman Oxinto seguem sua gloriosa jornada, com missão específica em diversos rituais de elevada precisão, tais como a Iniciação, o Oráculo, a Autorização, a Estrela Sublimação e a Cruz do Caminho. Trazendo a bagagem imensa, acumulada em sua marcha através dos séculos, é preciso que, unidas pelo amor e pela consciência de sua sublime missão, as Dharman Oxinto se lancem às conquistas finais, amparando os caídos, confortando os desesperados, e dando toda a assistência aos rituais. Jornada para a Luz – A Caminho de Deus...
A projeção das Dharman Oxinto do Espaço, sob a regência de nossa querida Princesa ALINE, está cada vez mais forte. O conjunto de forças de que dispõe uma Missionária está completo. Assim, temos tudo quanto precisamos para cumprirmos nossa missão.
Com harmonia, com amor, com equilíbrio, vamos unir nossas forças e nossos corações não somente dentro de nossa Falange, mas com todos os filhos de PAI SETA BRANCA, que estão conosco nesta luta. Irmanarmo-nos com as outras Missionárias, buscar a sintonia com os Comandantes, suprir cada trabalho com nossa presença, é o mínimo que podemos fazer para seguirmos, sob as bênçãos de nosso Pai, nossa caminhada.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Chegando à Doutrina


Independente do fator levou a pessoa a procurar o Vale do Amanhecer, existe um ponto em comum entre todos os que “ficam” na Doutrina: têm energia mediúnica em excesso e ela precisa ser manipulada.

Todos os seres humanos produzem energia mediúnica. Uma parte dela é consumida por nosso próprio espírito, em suas incursões fora da matéria, outra parte é liberada naturalmente sob dois formatos, que de forma simplista podemos caracterizar por positivo e negativo.

Positivamente, esta energia pode ser liberada através do contato com algum ritual. As diversas denominações religiosas existentes são prova da necessidade do homem em liberar e bem conduzir esta energia. Obras sociais, realizadas com o claro propósito de servir ao semelhante, com dedicação e concentração, também liberam a energia de forma positiva.

Negativamente, as “explosões” de sentimentos negativos atuam da mesma forma.

Quando você recebeu seu convite para desenvolver sua mediunidade significa que estava com o plexo “encharcado” de energia. Produz mais energia do que consegue liberar naturalmente, e tinha a necessidade de ligar-se a um grupo que o ajude a liberá-la de forma positiva, pois, do contrário, situações desagradáveis iriam fazê-lo liberar de forma negativa (se é que já não estavam fazendo).

O convite nunca é diretamente para que ingresse na “Doutrina do Amanhecer”, a Entidade de Luz que o atende recomenda que “precisa desenvolver sua mediunidade”, e isso pode ser feito em qualquer lugar onde sinta a afinidade pelo grupo. Obviamente as portas do Vale do Amanhecer estão abertas, e se a pessoa optar por realizar seu desenvolvimento aqui, será bem-vinda.

O Doutrinador

Quando um médium, que ainda não sabe que será um Doutrinador, chega a nossa Corrente, ele chega com a vida em total desequilíbrio! Normalmente é uma pessoa angustiada, questionadora, cheia de dúvidas e não raramente já dominada pelo ceticismo. Por vezes é agressivo, ou cala-se enfurecido com a própria passividade.

Sente dores de cabeça freqüentes e, muitas vezes já identificou que pode ter algum problema cardíaco, que não foi claramente explicado pelos médicos. Sua descrença na Medicina é outra característica.

Sente uma melhora imediata ao entrar em contato com a Entidade nos Tronos, naquele curto período de atendimento parece que tudo melhorou instantaneamente, mas pouco tempo depois de deixar o templo, os sintomas parecem já iniciar o seu regresso.

A energia mediúnica é liberada em forma de um fluído que denominamos ectoplasma, no Doutrinador, que ainda não desenvolveu nenhuma técnica de liberação desta energia, o ectoplasma se acumula na cabeça.

Quando passa por um trabalho mediúnico, em que haja absorção do ectoplasma excedente no organismo, a melhora é quase instantânea.

Ao mediunizar-se, o Doutrinador tem características claras: sua percepção fica mais apurada, mais alerta. É como se sua consciência se expandisse e dominasse tudo ao seu redor. Por isso a insistência na necessidade concentração ao realizar o trabalho espiritual, porque naturalmente sua mente se “abre” para tudo que se passa em sua volta.

O Apará

No caso do Apará, quando chega ao Vale do Amanhecer, ele normalmente apresenta problemas no abdômen (barriga), principalmente no estômago, intestino, rins, bexiga e outros órgãos energizados pelo plexo solar e circunvizinhos. Também são comuns problemas de coluna.

Todos estes problemas também o levam a sentir dores de cabeça (por vezes crônicas), tonturas, “labirintite” e sintomas semelhantes.

Os que já chegam com muita energia acumulada, ou a produzem em grande excesso, costumam apresentar alucinações, medos e fobias. Ficam inseguros com facilidade e transformam sua insegurança em irritabilidade. Se emocionam com facilidade, e de forma exagerada.

Quando passa por um trabalho de Tronos, ou em outros recomendados, sai sentido-se “a pisar em nuvens”. Fica “leve”, divagando e querendo que o tempo não passe. Um estado feliz de torpor, raciocinando com clareza, mas se perguntado terá dificuldade em expressar as suas idéias.

Ao mediunizar-se, o Apará, sente-se relaxado, tranqüilo e entrega-se ao trabalho com a assistência de seu Mentor. Sua consciência fica levemente entorpecida, porém sem perdê-la durante a realização.

Kazagrande

O Presidente de Templo


Há alguns dias atrás recebi um email de um amigo que atualmente assumiu a missão de ser Presidente de Templo. Na verdade, ainda vai iniciar a missão e já está sentindo o peso da responsabilidade, sem compreender porque  ao contrário de seus caminhos se abrirem, parece que tudo começou a andar para trás.

Os percalços da vida material do Jaguar são uma constante. Mesmo aqueles aparentemente estabilizados, passam por situações muito difíceis, que poucos têm a oportunidade de conhecer. Sofrem calados, ora pelo compromisso e responsabilidade de não decepcionar os que lhe cercam, ora pelo orgulho mesmo.

Certa vez, em uma grande dificuldade material que atravessava, Pai João me disse: - Filho, agradeça a Deus por estar tendo a oportunidade de pagar com dinheiro este reajuste. Acredite, é a melhor e mais barata forma de reajuste que existe na Terra.

Assumir a missão de presidir um Templo é algo muito sério! O Médium irá tornar-se um exemplo, querendo ou não, para todos os que lhe são confiados ou enviados.

Quando você assume este compromisso o seu carma é naturalmente acelerado, você passa a sofrer imediatamente grande parte das cobranças que iria passar anos depois. Isso acontece porque para estar em condições de auxiliar a tantos que lhe serão enviados, sua vida precisará estar equilibrada, de modo que tudo é acelerado, para que possa estar, o mais rapidamente possível, em condições de cumprir o seu compromisso. Muitos não entendem porque a vida começa a dar “tão errado” ao assumir uma missão sublime, como a de conduzir um povo. Acabam desistindo e creditando suas dificuldades a terem assumido mais do que poderiam. No entanto, é justamente o contrário, estão sendo preparados para estar em condições de arcar, com mais tranqüilidade e equilíbrio, tudo que lhes será confiado.

Os reajustes familiares são sempre os mais dolorosos, pois ao unir dois ferrenhos inimigos de vidas passadas sob o manto familiar, a sabedoria divina os faz amarem-se naturalmente pelos laços da consangüinidade. Mas ao chegar o feliz momento do reajuste, as vibrações energéticas a serem manipuladas despertam no subconsciente a rejeição. Creio que a única postura que pode assumir em relação a família, é a resignação. É buscar outros caminhos, e orar todos os dias para que ainda possam terminar seus dias neste plano sob a égide do perdão e do amor.

Já relatei anteriormente, em um texto que publiquei sob o título de “Orgulho”, um pouco das grandes dificuldades vividas até chegar aqui na Bolívia e resgatar minha real missão, despertando minha individualidade para desvendar o que meu destino cármico me reservava. Vivendo isso tudo sem sequer ter uma missão que exige tanto como ser Presidente, por exemplo.

Não sou ninguém para poder aconselhar, somente pelas nossas Entidades é que se torna possível ter a coragem de escrever a outro Mestre Jaguar, e ainda chegar ao seu coração.

Além de minhas preces, apenas posso oferecer o ombro amigo e a sincera vibração de um companheiro de jornada que também ainda luta com seus restos cármicos.

Kazagrande

A PIRA


Mestre, o quê são aqueles “desenhinhos” que tem na Pira?

Salve Deus! Infelizmente, muitos já estão se esquecendo e até mesmo formando Mestres que desconhecem o significado. Já encontramos hoje Templos que sequer têm a representação correta devidamente pintada na Pira.
A Pira é nosso primeiro contato ritualístico com a Doutrina. Onde aprendemos a fazer nossa preparação e onde firmamos nosso primeiro compromisso iniciático.

Claro que nem todos são “obrigados” a saber seu significado simbólico, mas os instrutores e principalmente os presidentes, devem ter o cuidado de estar atentos para responder corretamente se são questionados.

Infelizmente este conhecimento vai se perdendo em uma pressa injustificada de “preparar” médiuns e futuros instrutores, sem o devido cuidado.

Coisas simples, básicas, e que aqueles que tem o “espírito de Jaguar” questionam, perguntam, sentem “fome” de conhecimento, devem ser respondidas! Quem chegou antes tem esta obrigação de estar preparado para responder ou para encaminhar a quem sabe responder com segurança.

Vamos a resposta:

A Pira representa o centro de controle do Templo e, ao mesmo tempo, é uma síntese da Doutrina do Amanhecer.

Colocando-nos de costas para a estátua de Jesus vemos o seguinte:

·         a Terra, representada pela base;

·         o Sol a sua esquerda e a Lua a sua direita.

No centro está colocada a Presença Divina. Essa figura não é privativa de nosso Templo e é encontrada em uso em outros grupos iniciáticos. Ela representa os 7 planos do Homem, ou seja, do Espírito encarnado na Terra com seus 7 raios de forças.

No centro, na parte espelhada, está representado o Corpo Físico, seu sistema nervoso, os 7 plexos, seus “chakras” correspondentes e o sistema circulatório do sangue.

O sangue venoso e o sangue arterial representam os pólos positivos e negativos.

O círculo maior destaca o Plexo Solar e o seu respectivo “chakra” umbilical.

As duas taças representam o sangue que fornece o ectoplasma.

As duas setas, uma subindo e outra descendo, simbolizam a macro-circulação.
Temos então representados o Micro-Cosmo, que é o Homem, e o Macro-Cosmo que representa seu Universo.

As estrelas simbolizam Mayanti e as nossas casas transitórias.

KAZAGRANDE